BRIGADA DE TRÂNSITO
Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares Sem_ta10



Participe do fórum, é rápido e fácil

BRIGADA DE TRÂNSITO
Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares Sem_ta10

BRIGADA DE TRÂNSITO
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
PAINEL DO USUÁRIO

Mensagens: 0


Alterar
Ver
Tópicos e mensagens

TRÂNSITO
LINKS RÁPIDOS

 



 
     
-
 
Votação

LIMITE VELOCIDADE NA AUTO ESTRADA

Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares Vote_lcap48%Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares Vote_rcap 48% [ 173 ]
Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares Vote_lcap52%Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares Vote_rcap 52% [ 185 ]

Total de votos : 358

Navegação
 Portal
 Índice
 Membros
 Perfil
 FAQ
 Buscar
maio 2024
SegTerQuaQuiSexSábDom
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Calendário Calendário

POSTO VIRTUAL

 




Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares

Ir para baixo

07112009

Mensagem 

Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares Empty Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares




O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, acusa o Estado Português de estar a utilizar, de forma indevida e escandalosa, carros que apreende no âmbito de processos judiciais. A SIC apresenta um destes casos: um carro que foi utilizado e que fez quase seis mil quilómetros durante sete meses. Nesse período de tempo foi seis vezes levado à manutenção da marca. Depois, a proprietária teve de pagar ao Estado.

Desde 2003 que Maria Dias tenta esquecer a história. Na altura, emprestou ao filho o carro: um BMW, para que ele sair à noite.

Miguel acabou detido pela Polícia Judiciária (PJ), suspeito de tráfico de droga. Na detenção, foram apreendidas duas viaturas: uma mota e o carro de Maria.

Tribunal ordenou devolução da viatura

O processo seguiu para tribunal. Logo na primeira instância, o juiz entendeu que o carro não tinha nada a ver com o caso – e, ordenou a sua devolução.

Apenas nessa altura, Maria pôde pedir a devolução do carro. Mas não sem antes ter que pagar ao Estado.

Proprietária do automóvel obrigada a custear despesas

Maria foi obrigada a pagar 1.165 euros como excedente do valor apurado.

A lei invocada prevê o pagamento de "compensações", pelo Estado ou pelo proprietário. O valor é determinado pela Direcção Geral do Património.

As contas

Neste caso, o valor foi apurado com base em dados entregues pela PJ e que incluíam sete meses de utilização do carro, pela PJ, quase seis mil quilómetros e o BMW levado seis vezes à manutenção da marca.

Só depois de pagos os 1.100 euros é que Maria pôde reaver o automóvel.

O bastonário garante que há dezenas de casos destes e exige uma alteração imediata da lei.

Princípio de presunção de inocência

Marinho Pinto considera que o princípio de presunção de inocência não está a ser acatado pelo Estado, que não deve poder usar um carro apreendido enquanto não houver veredicto de culpabilidade.

A PJ garante que se limita a cumprir a lei.

http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Carros+apreendidos+bastonario+acusa+Estado+de+usar+em+proveito+proprio+viaturas+particulares.htm
BTBRAVO
BTBRAVO
2º COMANDANTE
 2º COMANDANTE

PAÍS : Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares 5837_310
MENSAGENS : 6247
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009

Ir para o topo Ir para baixo

Compartilhar este artigo em: reddit

Carros apreendidos: bastonário acusa Estado de usar, em proveito próprio, viaturas particulares :: Comentários

BTBRAVO

Mensagem Sáb 7 Nov 2009 - 3:32 por BTBRAVO

A lei permite que os veículos apreendidos sejam usados apenas para trabalho. Marinho Pinto denuncia dezenas de casos. Nenhum inquérito foi aberto na PJ ou na PSP

A inspectora da Polícia Judiciária brincava com os filhos numa praia da linha de Cascais. Era fim-de-semana e o seu Mercedes estava estacionado junto à estrada marginal. Acontece que o carro não pertencia à inspectora. Por coincidência, o verdadeiro proprietário do mesmo - a quem fora apreendido durante uma investigação - estava na mesma praia. Viu a inspectora e os filhos entrarem no seu carro depois do dia de praia, mas nada pôde fazer, apesar de o Mercedes estar a ser usado ilegalmente. A lei prevê que os organismos do Estado usem carros apreendidos, mas especifica que tal utilização se resume a fins profissionais.

Esta é apenas mais uma das muitas "situações absolutamente inadmissíveis e escandalosas que acontecem há anos" e que o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, denuncia. Além desta, o bastonário conhece várias outras situações em que considera "não ser respeitado o princípio de presunção de inocência". Há dezenas de situações semelhantes em todo o país, acrescenta.

Ao i, o Ministério da Administração Interna (MAI), a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Polícia Judiciária (PJ) e a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) admitem que este tipo de casos acontece com frequência. No entanto, o i sabe que, pelo menos em 2008 e 2009, nenhum inquérito por uso indevido de viatura pelo Estado foi aberto na PSP ou na PJ.

Apesar das acusações, as autoridades garantem que a esmagadora maioria das vezes a legislação é cumprida. Segundo a lei, alterada há 24 anos, 90 dias depois de cada apreensão é comunicada à Direcção-Geral do Património do Estado (DGPE) toda a informação sobre os veículos. A partir deste momento ficam à disposição da DGPE, que deve tomar "as providências necessárias à sua conservação", com condições de utilização iguais às de todos os veículos do Estado: exclusivamente em trabalho. Além disso, deve ser mantido um registo com "todas as alterações, reparações e despesas efectuadas".

Foi a esse registo que a PJ recorreu quando cobrou 1165 euros pela manutenção de um BMW apreendido no momento em que a sua proprietária recuperava o carro - e apesar de estar inocente. Quando o filho foi acusado de tráfico de droga, a PJ aprendeu o carro. Logo na primeira instância, o tribunal declarou que o veículo nada tinha a ver com o processo e ordenou a sua devolução. No entanto, só quando o caso transitou em julgado, passados três anos, é que o carro foi devolvido. Foi nessa altura que a dona do BMW descobriu que em sete meses a PJ fizera 6 mil quilómetros e levara a viatura seis vezes à manutenção no stand da marca. Apesar de a lei ditar que "os proprietários [...] pagarão as despesas de remoção, taxas de recolha, multas e demais encargos não relacionados com a utilização da viatura pelo Estado", a dona do BMW recebeu em casa a conta da manutenção.

Mas há outros exemplos. A 23 de Junho de 2001, dois cidadãos polacos foram detidos e a carrinha onde seguiam, uma Ford Transit azul com três meses e 25 mil quilómetros, imediatamente apreendida. Nos autos só foi registada 12 meses depois, com 138,25 mil quilómetros. Oito anos passados, o julgamento chegou ao fim com a absolvição dos dois polacos. A advogada foi notificada para levantar a Ford Transit, sob pena de ter de pagar o valor do depósito. "A carrinha estava toda amolgada, com os plásticos comidos, desfeita, e não andava - um trabalho próprio de gangsters", descreve Marinho Pinto.

Mudança A lei foi alterada para permitir a utilização de carros apreendidos em 1985, quando centenas de modelos à guarda do Estado foram declarados sem reparação possível. Na altura "pretendeu-se evitar que os veículos...] permanecessem longos períodos sem utilização, ficando reduzidos pelo tempo - e, muitas vezes, pela intempérie - a destroços sem utilidade", explica ao i o presidente da ASPP. Paulo Rodrigues revela ainda que, mesmo assim, "largas dezenas de veículos vão para as sucatas todos os anos". Quem é vítima de um destes casos pode processar o Estado. O Estado responde "como possuidor de boa fé".

http://www.ionline.pt/conteudo/31727-estado-usa-carros-apreendidos-e-cobra-despesas-manutencao-quando-os-devolve

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos