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O ESTADO DO ESTADO - Estado arrenda por milhões património que vendeu

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08122009

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Ministério da Justiça já arrecadou mais de 230 milhões de euros pela venda de património, contando-se os estabelecimentos prisionais de Lisboa e de Pinheiro da Cruz, por mais de 140 milhões, no total. Mas, como continua a ocupá-los, passou de proprietário a inquilino, pagando agora por ambos uma renda de cerca de sete milhões e meio de euros por ano

O Ministério da Justiça (MJ), no âmbito do programa de alienações lançado em 2006 pelo então ministro Alberto Costa, vendeu, entre muito outro património, os estabelecimentos prisionais (EP) de Lisboa e de Pinheiro da Cruz, os maiores do País, por 60 e 81 milhões de euros, respectivamente. Mas continuou a ocupar ambos os edifícios, passando de dono a inquilino. Agora, paga todos os meses uma renda que, em conjunto, supera os sete milhões de euros anuais. Desconhece-se até quando, uma vez que nenhum concurso público está a decorrer para a construção dos edifícios substitutos.
Se a actual situação se prolongar, todo o dinheiro recebido pela venda dos imóveis acaba dissipado nas rendas mensais, o que corresponde, anualmente, a 5% do valor de venda, havendo o risco de nada sobrar para suportar a construção de novas prisões. Trata-se de um bom negócio sobretudo para quem compra, pois, ao ter de pagar as rendas, acaba por ser o próprio vendedor a suportar os encargos da aquisição, com a nuance de que, ao final, fica sem nada.
Estes dois exemplos repetem-se em vários outros imóveis, nomeadamente nos EP de Castelo Branco e de Portimão, e em vários edifícios na cidade de Lisboa ocupados pela Polícia Judiciária (PJ). Isto na área de influência do MJ, porque há situações idênticas em vários outros ministérios.
Em números reais, o MJ, pelo EP de Lisboa, paga anualmente de renda cerca de três milhões de euros, desde 2007. Ou seja, recebeu 60 milhões e, em três anos, já pagou mais de nove milhões, contando-se a inflação de 2,8% e de 2,4% em 2007 e 2008, respectivamente. Sobram, assim, menos de 51 milhões.
Ora, o concurso para a construção da nova prisão de Lisboa e Vale do Tejo, em Almeirim, para substituir o EP de Lisboa, com capacidade para 800 reclusos, foi lançado pelo preço-base de 55 milhões. Concurso esse entretanto anulado porque nenhuma empresa se predispôs a adjudicar a empreitada por menos de 68,5 milhões, valor 25% acima do preço-base, que é o máximo até onde podem acrescer os "derrapanços" das obras públicas.
Pelo EP de Pinheiro da Cruz, vendido em 2008, aplicando-se a mesma fórmula, o MJ já terá pago de renda, em dois anos, cerca de oito milhões de euros, sobrando 73 milhões da venda. O concurso para a nova prisão de Grândola, para substituir a de Pinheiro da Cruz, também com capacidade para 800 reclusos, foi lançado pelo preço-#-base de 50 milhões. Porém, ninguém se atreveu a pegar na obra por menos de 62 milhões, que é o limite máximo tendo em conta o tecto dos 25% para os "ajustes".
Assim, ambos os concursos tiveram de ser anulados. Desconhece--se, agora, até quando vai continuar o MJ a pagar renda por aqueles dois velhos edifícios. Qualquer dia, o que sobrar da alienação já não chegará para cobrir os custos dos novos que os substituirão.
A uma escala menor, porque também os valores são inferiores, o mesmo está a acontecer com os EP de Castelo Branco e de Portimão. Os concursos para as novas prisões substitutas, uma em Castelo Branco e outra em Elvas, ambas com capacidade para 300 reclusos, foram também anulados na semana passada. Todos os construtores convidados apresentaram propostas acima dos 31,25 milhões de euros sobre os valores-base de 25 milhões apresentados pelo Estado. Entretanto, os velhos edifícios já foram vendidos, e agora o MJ paga igualmente renda pela ocupação.
Mas há valores discrepantes no que ao gasto com obras diz respeito. Relativamente ao EP de Alcoentre, também com capacidade para 300 reclusos, o MJ optou pela sua reabilitação, ficando como novo. Mas o orçamento foi de apenas sete milhões de euros, à média de 23 mil euros a cela. Os novos de Elvas e de Castelo Branco, que iam ser construídos de raiz, ou seja, com menos complicações, e com a mesma capacidade, apresentavam um orçamento de 25 milhões, preço-base, saindo cada cela a 83 mil euros, em média, e, ainda assim, nenhuma empresa lhes quis pegar.
O negócio do "vende-se agora e arrenda-se logo a seguir" alarga-se a outros edifícios do MJ, nomeadamente àqueles onde funcionam as directorias da PJ de combate ao banditismo, na Avenida José Malhoa, de combate à droga, na Avenida Duque de Loulé, e na de combate ao crime económico, na Avenida Alexandre Herculano, em Lisboa.
Se a todas estas rendas se somar a verba de um milhão de euros que todos os meses o MJ paga pelo Campus da Justiça, no Parque das Nações, é de crer que os cerca de 230 milhões que o MJ já arrecadou com a venda de património se vão esgotar em pouco tempo, e sem obra nova.


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1441792
BTBRAVO
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2º COMANDANTE
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LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009

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scooter

Mensagem Ter 8 Dez 2009 - 8:11 por scooter

Que Sócrates tem jeito para o cargo que ocupa, já o escrevi várias vezes.

Mas isso não o coloca acima de toda a suspeita.

Também Isaltino Morais tem indiscutível talento para o lugar que desempenha e isso não significa que seja uma pessoa irrepreensível.

Nem o facto de Sócrates ter sido reeleito com clara maioria constitui um atestado de honestidade.

Também Isaltino conquistou uma maioria absoluta depois de ter sido condenado em tribunal.

O jeito para as funções ou as vitórias eleitorais não ilibam os políticos de eventuais crimes ou irregularidades que cometam.

São planos diferentes.



Estou, aliás, convencido de que muitos daqueles que votaram PS nas últimas legislativas não comprariam a Sócrates um carro em segunda mão.

Nem sequer uma bicicleta.

É, pois, para mim um mistério a defesa acirrada que eminentes socialistas fazem dele – como se tivessem a certeza absoluta da sua inocência.

Ao ver António Costa na Quadratura do Círculo, ou Vieira da Silva a atacar a Justiça, ou Santos Silva a disparar em todas as direcções, ou Francisco Assis, ou José Lello, ou Marinho Pinto, ou Proença de Carvalho, ou José Miguel Júdice, todos a porem as mãos no fogo pelo primeiro-ministro, interrogo-me: «Será que estarão mesmo convencidos do que dizem?».

Será que – depois da história da licenciatura, dos projectos de mamarrachos, da central de combustagem da Cova da Beira, do Freeport, agora do Face Oculta – não terão nenhuma dúvida sobre a completa inocência do primeiro-ministro?



Pensarão mesmo que Sócrates é um cidadão inatacável, impoluto, que nunca violou uma lei, que é apenas uma vítima de ataques soezes, produto de perversas maquinações políticas e jornalísticas?

É que, além dos casos duvidosos que foram referenciados, há ainda a questão dos amigos.

Um sábio ditado português sentencia: ‘Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és’.

Sabemos que é assim: é muito difícil uma pessoa séria dar-_-se com gente desonesta e vice-_-versa.

Ora temos de reconhecer que Sócrates se dá com algumas pessoas não muito recomendáveis – o que só por si lança sobre ele algumas dúvidas.



Por tudo isto – insisto – estranho ver tanta gente a defendê-lo com tanto ardor.

Até Mário Soares – que começou por criticá-lo, comparando-o a Blair – hoje defende-_-o com toda a convicção.

E mesmo alguns daqueles que Sócrates demitiu do Governo – como Correia de Campos ou Manuel Pinho – continuam a apoiá-lo.

Enquanto noutros partidos as solidariedades se quebram, há intrigas, conspirações, golpes palacianos, no PS o bloco mantém-se irrepreensivelmente unido.

Dir-se-á que o poder ajuda a que isto aconteça.

Nem sempre é assim: basta ver o que aconteceu no PSD quando Santana Lopes foi primeiro-ministro.

O partido partiu-se ao meio, o Governo foi abandonado a si próprio, mesmo no núcleo duro de Santana se deram divisões e desistências.



Está, pois, por explicar como Sócrates consegue esta unidade em torno de si próprio.

É óbvio que alguns o apoiarão por interesse.

Mas nem todos.

Soares não tem grande necessidade de o fazer, António Costa idem, Correia de Campos também não.

Poderiam, pelo menos, estar calados.

Se o apoiam, só pode ser por uma de duas razões: por motivos tácticos ou por Sócrates os ter pessoalmente persuadido da sua virtude.

Se foi por esta segunda razão, tenho de lhe tirar o chapéu!

Depois de tudo o que se tem dito sobre ele, conseguir isso é obra!

Se foi por motivos tácticos, teremos então de esperar pelos próximos episódios.

E, ou muito me engano, ou esses motivos prendem-se com o objectivo comum de combater Cavaco Silva e a sua recandidatura presidencial.



Uma coisa é certa: Sócrates está hoje nas mãos de outros.

No dia em que algumas personalidades influentes da área do PS o deixarem cair, ele não se aguentará.

Como a sua credibilidade pessoal está afectada, ele depende hoje do aval dos notáveis.

Se António Costa, Mário Soares e a ‘elite’ socialista deixarem de o defender, e ele passar a depender apenas de si próprio e dos seus fieis, não terá condições para continuar.

No dia em que os avalistas lhe retirarem o aval, Sócrates perderá o poder.



P.S. – O PGR, Pinto Monteiro, teve há semanas um desabafo que um jornal transformou em manchete onde dizia mais ou menos isto: «Se for necessário para acalmar os ânimos, eu divulgo as escutas todas do 1.º-ministro». Ora essa divulgação é impossível, como o PGR sabe, por uma razão inultrapassável: as conversas contêm linguagem imprópria, com insultos e referências desprimorosas a figuras públicas, pelo que não podem ser divulgadas. Se isso acontecesse, Sócrates seria forçado a renunciar – ou o PR teria de o demitir

JAS "SOL"

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