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AS REGRAS SÃO PARA TODOS!
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19032012
AS REGRAS SÃO PARA TODOS!
AS REGRAS SÃO PARA TODOS!
Pelo menos para os optimistas, que conseguem sempre encontrar o lado bom da questão, as crises também têm o seu aspecto positivo. E se bem que as petrolíferas portuguesas se queixem de terem diminuído drasticamente as vendas de combustível e as Estradas de Portugal (IEP-IP) refilem porque as receitas das taxas de portagem já não são o que eram, o que, com certeza, no entender destas entidades será uma “desgraça”, para mim, optimista convicta, como para muitos outros, haver pouco trânsito é tranquilizante.
Na verdade, não há quem não diga que o trânsito é muito menor pois já não se formam aquelas filas intermináveis para entrar e sair da cidade de Lisboa, bem como as chamadas horas de ponta deixaram de o ser a toda a hora, como o eram nos tempos antes de a crise se instalar.
Assim, qual não é o meu espanto quando na passada 4.ª feira encontrei as ditas filas intermináveis! Vinha eu na A5, já furiosa comigo mesma por me ter esquecido de um processo, razão pela qual, em vez de ir directa a Cascais vinha em sentido contrário, quando me deparei com longas filas de trânsito em direcção ao viaduto Duarte Pacheco. Julguei ter havido acidente mas afinal não havia. Eram mesmo só e apenas duas longas filas rumando às Amoreiras.
Pensei cá com os meus botões: “ainda bem que vou para a Praça de Espanha”. Logo me desenganei porque a fila para o meu destino começava na Pimenteira. Parada no trânsito infernal ia olhando o relógio na vã esperança de que os ponteiros não avançassem, ao contrário dos meus pedidos interiores incessantes para os carros à minha frente andassem, e perguntando-me quem teria dito, já esquecida da minha própria experiência, não haver bichas pela manhã. Finalmente, entenda-se 45 minutos depois, cheguei à Praça de Espanha, sem sinal de nenhum acidente, carro avariado ou qualquer outro obstáculo menos comum capaz de explicar o porquê de tanta demora até que na Av. de Berna, junto à Gulbenkian, vislumbrei por entre os veículos um automóvel meio atravessado, uns cones de sinalização e uma farda de um agente da autoridade e pensei “ Ora, afinal sempre há acidente!”.
Uma vez mais estava enganada! Não era nenhum acidente, mas sim uma operação de fiscalização, vulgo operação stop, às 9h30m da manhã, ocupando três vias numa das principais entradas de Lisboa! Aí estava o obstáculo menos comum! Lá passei, não me mandaram parar, facto que agradeci aos céus, ao meu anjo da guarda, e a todos os santinhos, porque se o fizessem lá perdia eu mais tempo, coisa que não tinha naquela manhã.
A crise é profunda sabemos nós. Contudo, como diz o povo, tenham lá paciência! Se querem multar e por via disso angariar mais uns duzentos e tal mil euros por dia, como vieram anunciar, para os cofres sem fundo do Estado, façam-no a horas e locais onde não prejudique quem trabalha.
Os senhores que mandam os agentes da PSP para a rua àquelas horas madrugadoras fazer fiscalização aos automobilistas deviam ler o art.º 3, n.º 2 e o art.º 9 do Código da Estrada. Não sabem que é proibido embaraçar o trânsito ou praticar qualquer outro acto que comprometa a comodidade dos utentes da via? Ou que o condicionamento do trânsito só deve acontecer por motivos sérios e justificados?
As regras são para todos, incluindo os senhores!
Teresa Lume - advogada e consultora jurídica da AutoMotor
http://www.automotor.xl.pt/Notícias/DetalheNoticia/tabid/118/itemId/10826/Default.aspx
Pelo menos para os optimistas, que conseguem sempre encontrar o lado bom da questão, as crises também têm o seu aspecto positivo. E se bem que as petrolíferas portuguesas se queixem de terem diminuído drasticamente as vendas de combustível e as Estradas de Portugal (IEP-IP) refilem porque as receitas das taxas de portagem já não são o que eram, o que, com certeza, no entender destas entidades será uma “desgraça”, para mim, optimista convicta, como para muitos outros, haver pouco trânsito é tranquilizante.
Na verdade, não há quem não diga que o trânsito é muito menor pois já não se formam aquelas filas intermináveis para entrar e sair da cidade de Lisboa, bem como as chamadas horas de ponta deixaram de o ser a toda a hora, como o eram nos tempos antes de a crise se instalar.
Assim, qual não é o meu espanto quando na passada 4.ª feira encontrei as ditas filas intermináveis! Vinha eu na A5, já furiosa comigo mesma por me ter esquecido de um processo, razão pela qual, em vez de ir directa a Cascais vinha em sentido contrário, quando me deparei com longas filas de trânsito em direcção ao viaduto Duarte Pacheco. Julguei ter havido acidente mas afinal não havia. Eram mesmo só e apenas duas longas filas rumando às Amoreiras.
Pensei cá com os meus botões: “ainda bem que vou para a Praça de Espanha”. Logo me desenganei porque a fila para o meu destino começava na Pimenteira. Parada no trânsito infernal ia olhando o relógio na vã esperança de que os ponteiros não avançassem, ao contrário dos meus pedidos interiores incessantes para os carros à minha frente andassem, e perguntando-me quem teria dito, já esquecida da minha própria experiência, não haver bichas pela manhã. Finalmente, entenda-se 45 minutos depois, cheguei à Praça de Espanha, sem sinal de nenhum acidente, carro avariado ou qualquer outro obstáculo menos comum capaz de explicar o porquê de tanta demora até que na Av. de Berna, junto à Gulbenkian, vislumbrei por entre os veículos um automóvel meio atravessado, uns cones de sinalização e uma farda de um agente da autoridade e pensei “ Ora, afinal sempre há acidente!”.
Uma vez mais estava enganada! Não era nenhum acidente, mas sim uma operação de fiscalização, vulgo operação stop, às 9h30m da manhã, ocupando três vias numa das principais entradas de Lisboa! Aí estava o obstáculo menos comum! Lá passei, não me mandaram parar, facto que agradeci aos céus, ao meu anjo da guarda, e a todos os santinhos, porque se o fizessem lá perdia eu mais tempo, coisa que não tinha naquela manhã.
A crise é profunda sabemos nós. Contudo, como diz o povo, tenham lá paciência! Se querem multar e por via disso angariar mais uns duzentos e tal mil euros por dia, como vieram anunciar, para os cofres sem fundo do Estado, façam-no a horas e locais onde não prejudique quem trabalha.
Os senhores que mandam os agentes da PSP para a rua àquelas horas madrugadoras fazer fiscalização aos automobilistas deviam ler o art.º 3, n.º 2 e o art.º 9 do Código da Estrada. Não sabem que é proibido embaraçar o trânsito ou praticar qualquer outro acto que comprometa a comodidade dos utentes da via? Ou que o condicionamento do trânsito só deve acontecer por motivos sérios e justificados?
As regras são para todos, incluindo os senhores!
Teresa Lume - advogada e consultora jurídica da AutoMotor
http://www.automotor.xl.pt/Notícias/DetalheNoticia/tabid/118/itemId/10826/Default.aspx
BTBRAVO- 2º COMANDANTE
- PAÍS :
MENSAGENS : 6247
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009
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