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Cimeira gera guerra surda entre Mário Mendes e MAI
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25112010
Cimeira gera guerra surda entre Mário Mendes e MAI
Cimeira gera guerra surda entre Mário Mendes e MAI
O Gabinete Coordenador de Segurança foi ignorado nos agradecimentos de Rui Pereira
A operação de segurança da Cimeira da NATO veio trazer à superfície um forte mal-estar que tem vindo a aumentar na relação entre o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SGSSI), Mário Mendes, e o ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira. Apesar de o juiz-conselheiro estar mandatado pela NATO para coordenar esta megaoperação e de a sua equipa ter, de facto, cumprido essa articulação, caiu como uma bomba no Gabinete Coordenador de Segurança (GCS) a visita, no último dia da cimeira, do primeiro-ministro, José Sócrates, e do MAI à Direcção Nacional da PSP, para agradecerem pessoalmente ao director desta força, Oliveira Pereira, o sucesso da operação de segurança.
Mais tarde, o ministro Rui Pereira ainda tentou emendar à mão, através de um comunicado oficial. Mas, apesar de elogiar o desempenho de outras forças e serviços de segurança, continuou a ser para a PSP que dirigiu os aplausos em pé. "É de destacar, em especial, a acção inexcedível da PSP na área de Lisboa, onde teve lugar a Cimeira, e da GNR e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras na manutenção da segurança fronteiriça do País. Por isso, os elementos de todos os Serviços e Forças de Segurança, das Forças Armadas e da Protecção Civil são dignos de público elogio e reconhecimento", é escrito. Para o GCS, nem uma palavra.
O "troco" de Mário Mendes não se fez esperar. No dia a seguir, na tarde de domingo, o juiz tornou públicos os seus agradecimentos.
Destacando a sua "dupla qualidade de chefe do Comité Nacional de Segurança da cimeira e de responsável pela articulação das Forças e Serviços de Segurança (FSS) representadas no GCS, felicita as Forças Armadas e as FSS, representadas no GCS pelo elevado profissionalismo".
Mas vai mais longe que Rui Pereira: o secretário-geral "testemunha igualmente o seu profundo reconhecimento pela prestimosa colaboração que foi prestada pelas autoridades espanholas no controlo das fronteiras". Outra "entidade" que não foi esquecida por Mário Mendes foram os "portugueses, em especial os cidadãos de Lisboa, pela forma como aceitaram e compreenderam as restrições e limitações do seu quotidiano". Para o MAI nem uma palavra.
O especialista em política de segurança interna Paulo Pereira de Almeida considera "lamentável" que José Sócrates e Rui Pereira "tenham ido agradecer à PSP e não ao GCS de Mário Mendes, sendo ele que estava mandatado pela NATO como responsável pela operação". No seu entender, este gesto "revelou uma profunda falta de sentido de Estado. Não deixa de ser surpreendente que num acontecimento que foi, provavelmente, desde o 25 de Abril, o mais notório em termos de coordenação de FSS, que o chefe de Governo tenha ido agradecer pessoalmente apenas a uma polícia".
Para Pereira de Almeida, "pela primeira vez desde a sua criação, a figura do SG-SSI demonstrou a sua necessidade e que deveria ter até os seus poderes reforçados".
O deputado do PSD que acompanha estas matérias, Bacelar Gouveia, entende, por seu turno, que esta situação "é apenas um corolário previsível de uma liderança no GCS que devia ter outro perfil". Por outro lado, para este catedrático de Direito, este episódio "abre a porta a dúvidas e a uma discussão sobre o interesse e operacionalidade de uma figura como o SGSSI".
O Gabinete Coordenador de Segurança foi ignorado nos agradecimentos de Rui Pereira
A operação de segurança da Cimeira da NATO veio trazer à superfície um forte mal-estar que tem vindo a aumentar na relação entre o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SGSSI), Mário Mendes, e o ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira. Apesar de o juiz-conselheiro estar mandatado pela NATO para coordenar esta megaoperação e de a sua equipa ter, de facto, cumprido essa articulação, caiu como uma bomba no Gabinete Coordenador de Segurança (GCS) a visita, no último dia da cimeira, do primeiro-ministro, José Sócrates, e do MAI à Direcção Nacional da PSP, para agradecerem pessoalmente ao director desta força, Oliveira Pereira, o sucesso da operação de segurança.
Mais tarde, o ministro Rui Pereira ainda tentou emendar à mão, através de um comunicado oficial. Mas, apesar de elogiar o desempenho de outras forças e serviços de segurança, continuou a ser para a PSP que dirigiu os aplausos em pé. "É de destacar, em especial, a acção inexcedível da PSP na área de Lisboa, onde teve lugar a Cimeira, e da GNR e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras na manutenção da segurança fronteiriça do País. Por isso, os elementos de todos os Serviços e Forças de Segurança, das Forças Armadas e da Protecção Civil são dignos de público elogio e reconhecimento", é escrito. Para o GCS, nem uma palavra.
O "troco" de Mário Mendes não se fez esperar. No dia a seguir, na tarde de domingo, o juiz tornou públicos os seus agradecimentos.
Destacando a sua "dupla qualidade de chefe do Comité Nacional de Segurança da cimeira e de responsável pela articulação das Forças e Serviços de Segurança (FSS) representadas no GCS, felicita as Forças Armadas e as FSS, representadas no GCS pelo elevado profissionalismo".
Mas vai mais longe que Rui Pereira: o secretário-geral "testemunha igualmente o seu profundo reconhecimento pela prestimosa colaboração que foi prestada pelas autoridades espanholas no controlo das fronteiras". Outra "entidade" que não foi esquecida por Mário Mendes foram os "portugueses, em especial os cidadãos de Lisboa, pela forma como aceitaram e compreenderam as restrições e limitações do seu quotidiano". Para o MAI nem uma palavra.
O especialista em política de segurança interna Paulo Pereira de Almeida considera "lamentável" que José Sócrates e Rui Pereira "tenham ido agradecer à PSP e não ao GCS de Mário Mendes, sendo ele que estava mandatado pela NATO como responsável pela operação". No seu entender, este gesto "revelou uma profunda falta de sentido de Estado. Não deixa de ser surpreendente que num acontecimento que foi, provavelmente, desde o 25 de Abril, o mais notório em termos de coordenação de FSS, que o chefe de Governo tenha ido agradecer pessoalmente apenas a uma polícia".
Para Pereira de Almeida, "pela primeira vez desde a sua criação, a figura do SG-SSI demonstrou a sua necessidade e que deveria ter até os seus poderes reforçados".
O deputado do PSD que acompanha estas matérias, Bacelar Gouveia, entende, por seu turno, que esta situação "é apenas um corolário previsível de uma liderança no GCS que devia ter outro perfil". Por outro lado, para este catedrático de Direito, este episódio "abre a porta a dúvidas e a uma discussão sobre o interesse e operacionalidade de uma figura como o SGSSI".
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1719701
BTBRAVO- 2º COMANDANTE
- PAÍS :
MENSAGENS : 6247
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009
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