O comando-geral da GNR tem preparado desde o início deste ano uma lista de promoção de 2500 guardas ao posto imediatamente acima (guarda-principal), mas a mesma não pode ser concretizada por restrições orçamentais do Governo.

Recorde-se que, desde que entrou em vigor a nova lei orgânica da GNR (1 de Janeiro de 2010), o efectivo do posto de guarda-principal permanece por preencher.

A ordem de serviço que determina a autorização para as promoções é datada de 3 de Janeiro deste ano, e está assinada pelo comandante-geral da GNR, tenente-general Newton Parreira.

O documento, a que o CM teve acesso, determina que as promoções a efectuar devem ser concretizadas respeitando o critério da antiguidade, e com pagamento dos respectivos retroactivos desde o início de 2010.

A concretização desta promoção é, desde há muito, uma das principais reivindicações das associações sócio-profissionais da GNR.

A nova lei orgânica desta força de segurança criou o posto de guarda-principal, como escalão intermédio da categoria de guardas (que passou também a incluir a classe de Cabos).

No entanto, a contenção orçamental reforçada pelo actual Governo, faz depender medidas administrativas nas forças de segurança (entre as quais as promoções), da existência de cabimentação orçamental para a realização das mesmas.

Como tal, a própria ordem de serviço que, internamente, autoriza as promoções de 2500 guardas ao posto de guarda-principal, ressalva que esta medida só pode concretizar-se se houver dinheiro, o que ainda não acontece.