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Ninguém quer transportar suspeitos de gripe A
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04102009
Ninguém quer transportar suspeitos de gripe A
Ninguém quer transportar suspeitos de gripe A
INEM não transporta, bombeiros "depende" de cada caso e taxistas recusam
Os taxistas estão a recusar transportar suspeitos de contágio pelo H1N1 para os Serviços de Atendimento da Gripe (SAG). Como nesta fase o INEM já não é chamado a intervir e os bombeiros dizem que "cada caso é um caso", os portugueses sem automóvel próprio estão a ter dificuldade em deslocar-se às unidades de saúde. A situação estende-se às escolas. O Ministério da Saúde adianta ter tido conhecimento de uma criança de um jardim de infância de Lisboa que esperou horas por um transporte na sala de isolamento da instituição e diz "estar a trabalhar com o Ministério da Educação para identificar o que correu mal e garantir que não se volte a repetir".
Os taxistas receiam pela sua saúde, apesar de os suspeitos de gripe usarem máscara exactamente para evitar que o vírus passe a outros. "A lei diz que só devemos transportar pessoas que nos garantam segurança. Se é suspeita de estar infectada com gripe A não nos oferece segurança. E não transportamos", afirma Florêncio Almeida, presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral). Se o pedido de táxi for para um SAG, o mais certo é ser recusado. "Não temos normas para proibir, cada taxista decide. Mas se a pessoa está num serviço de gripe é porque pode estar infectada e não vou transportá-la", refere ainda.
Quem não tem carro e não consegue táxi, que pode fazer? Os bombeiros respondem que não podem "funcionar como uma central de táxis". Duarte Caldeira, presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros, afirma que "o pedido tem de ser explicado e será feita uma avaliação para decidir o procedimento mais adequado". A prioridade é sempre para as emergências, quando está em causa a vida do doente. Por isso, "o transporte pode ser feito, mas não é automático que o seja". As ambulâncias do INEM também seguem o princípio da gravidade das situações. Se numa primeira fase os casos suspeitos eram todos transportados por estas viaturas, quando o número de contágios por H1N1 disparou no país deixou de ser possível utilizar o INEM, que fica agora reservado para os casos urgentes e emergentes. O que exclui as suspeitas de gripe A.
Os pais com filhos em idade escolar também já foram confrontados com esta dificuldade - até agora foram registados mais de 500 contágios em instituições de ensino. O presidente da Confederação de Associações de Pais (CONFAP), Albino Almeida, defende que, tal como com outras doenças, "são os pais que devem levar as crianças às unidades de saúde. O código laboral é claro quando prevê faltas por assistência à família". E defende que seria impraticável ser o transporte escolar a assegurar tudo. "Se os pais não têm carro, devem chamar um carro de praça." E se os taxistas recusarem? "Devem ser punidos. É uma falha grave na sua função de prestar um serviço público."
http://www.ionline.pt/conteudo/25996-ninguem-quer-transportar-suspeitos-gripe-a
INEM não transporta, bombeiros "depende" de cada caso e taxistas recusam
Os taxistas estão a recusar transportar suspeitos de contágio pelo H1N1 para os Serviços de Atendimento da Gripe (SAG). Como nesta fase o INEM já não é chamado a intervir e os bombeiros dizem que "cada caso é um caso", os portugueses sem automóvel próprio estão a ter dificuldade em deslocar-se às unidades de saúde. A situação estende-se às escolas. O Ministério da Saúde adianta ter tido conhecimento de uma criança de um jardim de infância de Lisboa que esperou horas por um transporte na sala de isolamento da instituição e diz "estar a trabalhar com o Ministério da Educação para identificar o que correu mal e garantir que não se volte a repetir".
Os taxistas receiam pela sua saúde, apesar de os suspeitos de gripe usarem máscara exactamente para evitar que o vírus passe a outros. "A lei diz que só devemos transportar pessoas que nos garantam segurança. Se é suspeita de estar infectada com gripe A não nos oferece segurança. E não transportamos", afirma Florêncio Almeida, presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral). Se o pedido de táxi for para um SAG, o mais certo é ser recusado. "Não temos normas para proibir, cada taxista decide. Mas se a pessoa está num serviço de gripe é porque pode estar infectada e não vou transportá-la", refere ainda.
Quem não tem carro e não consegue táxi, que pode fazer? Os bombeiros respondem que não podem "funcionar como uma central de táxis". Duarte Caldeira, presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros, afirma que "o pedido tem de ser explicado e será feita uma avaliação para decidir o procedimento mais adequado". A prioridade é sempre para as emergências, quando está em causa a vida do doente. Por isso, "o transporte pode ser feito, mas não é automático que o seja". As ambulâncias do INEM também seguem o princípio da gravidade das situações. Se numa primeira fase os casos suspeitos eram todos transportados por estas viaturas, quando o número de contágios por H1N1 disparou no país deixou de ser possível utilizar o INEM, que fica agora reservado para os casos urgentes e emergentes. O que exclui as suspeitas de gripe A.
Os pais com filhos em idade escolar também já foram confrontados com esta dificuldade - até agora foram registados mais de 500 contágios em instituições de ensino. O presidente da Confederação de Associações de Pais (CONFAP), Albino Almeida, defende que, tal como com outras doenças, "são os pais que devem levar as crianças às unidades de saúde. O código laboral é claro quando prevê faltas por assistência à família". E defende que seria impraticável ser o transporte escolar a assegurar tudo. "Se os pais não têm carro, devem chamar um carro de praça." E se os taxistas recusarem? "Devem ser punidos. É uma falha grave na sua função de prestar um serviço público."
http://www.ionline.pt/conteudo/25996-ninguem-quer-transportar-suspeitos-gripe-a
BTBRAVO- 2º COMANDANTE
- PAÍS :
MENSAGENS : 6247
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009
Ninguém quer transportar suspeitos de gripe A :: Comentários
Aspectos tacanhos de uma sociedade.
A Ministra da Saúde disse que 95% da população ia ser afectada... Era uma grande sorte eu fazer parte dos 5% restantes... loooool
A Ministra da Saúde disse que 95% da população ia ser afectada... Era uma grande sorte eu fazer parte dos 5% restantes... loooool
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