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OE 2012. Cortes representam um agravamento das dificuldades na PSP e GNR, dizem sindicatos
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17102011
OE 2012. Cortes representam um agravamento das dificuldades na PSP e GNR, dizem sindicatos
Os sindicatos e associações profissionais das forças de segurança consideraram hoje que o corte de 4,5 por cento no orçamento do Ministério da Administração Interna representa "um agravar" das "dificuldades" na PSP e GNR, que vivem atualmente no "limite".
Os maiores sindicatos da PSP e da GNR lamentam também que o orçamento do Ministério da Administração (MAI) seja "contrário" ao reforço anunciado pelo ministro Miguel Macedo.
"Este orçamento contradiz aquilo que o ministro tem vindo a dizer", disse à agência Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, adiantando que esperava "um aumento da verba" para fazer face às atuais necessidades da PSP.
Segundo Paulo Rodrigues, este ano a polícia teve "dificuldades" para dar resposta "às necessidades básicas de funcionamento e despesa corrente", como a manutenção de viaturas e pagamentos do fardamento e à Caixa Geral de Aposentações.
O sindicalista sublinhou que este orçamento o deixa "muito preocupado", podendo colocar a PSP "numa situação insustentável".
Prevendo contestação por parte dos polícias, o presidente da ASPP manifestou ainda esperança que pelo menos o orçamento para o próximo ano contemple as verbas necessárias para colocar todos os elementos da PSP nas tabelas remuneratórias aprovadas em janeiro de 2010.
Para a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) deve haver "um equívoco" no orçamento, uma vez que o ministro da Administração Interna tinha anunciado o contrário, ou seja, um reforço.
"Um corte de 4,5 por cento na segurança interna vem agravar as dificuldades que já se vive na GNR, que são de limite", disse à Lusa o presidente da APG, José Manageiro, considerando o orçamento "um péssimo sinal para o futuro".
José Manageiro sublinhou que este corte "poderá comprometer a atividade operacional das forças de segurança", num altura em que o país poderá "confrontar-se com tensões sociais e a intervenção das polícias poderá aumentar".
As duas estruturas condenaram igualmente a integração dos subsistemas de saúde das forças de segurança no Sistema Nacional de Saúde (SNS), com a previsão de impactos positivos progressivos, uma das propostas do orçamento de Estado para 2012.
A despesa total consolidada do Ministério da Administração Interna (MAI) em 2012 é de 1.978 milhões de euros, uma diminuição de 4,5% face à estimativa de 2011, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2012.
O documento, entregue hoje pelo Governo à Assembleia da República, prevê também uma diminuição da despesa com investimento, com um impacto positivo de 5,6 milhões de euros
Os maiores sindicatos da PSP e da GNR lamentam também que o orçamento do Ministério da Administração (MAI) seja "contrário" ao reforço anunciado pelo ministro Miguel Macedo.
"Este orçamento contradiz aquilo que o ministro tem vindo a dizer", disse à agência Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, adiantando que esperava "um aumento da verba" para fazer face às atuais necessidades da PSP.
Segundo Paulo Rodrigues, este ano a polícia teve "dificuldades" para dar resposta "às necessidades básicas de funcionamento e despesa corrente", como a manutenção de viaturas e pagamentos do fardamento e à Caixa Geral de Aposentações.
O sindicalista sublinhou que este orçamento o deixa "muito preocupado", podendo colocar a PSP "numa situação insustentável".
Prevendo contestação por parte dos polícias, o presidente da ASPP manifestou ainda esperança que pelo menos o orçamento para o próximo ano contemple as verbas necessárias para colocar todos os elementos da PSP nas tabelas remuneratórias aprovadas em janeiro de 2010.
Para a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) deve haver "um equívoco" no orçamento, uma vez que o ministro da Administração Interna tinha anunciado o contrário, ou seja, um reforço.
"Um corte de 4,5 por cento na segurança interna vem agravar as dificuldades que já se vive na GNR, que são de limite", disse à Lusa o presidente da APG, José Manageiro, considerando o orçamento "um péssimo sinal para o futuro".
José Manageiro sublinhou que este corte "poderá comprometer a atividade operacional das forças de segurança", num altura em que o país poderá "confrontar-se com tensões sociais e a intervenção das polícias poderá aumentar".
As duas estruturas condenaram igualmente a integração dos subsistemas de saúde das forças de segurança no Sistema Nacional de Saúde (SNS), com a previsão de impactos positivos progressivos, uma das propostas do orçamento de Estado para 2012.
A despesa total consolidada do Ministério da Administração Interna (MAI) em 2012 é de 1.978 milhões de euros, uma diminuição de 4,5% face à estimativa de 2011, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2012.
O documento, entregue hoje pelo Governo à Assembleia da República, prevê também uma diminuição da despesa com investimento, com um impacto positivo de 5,6 milhões de euros
http://www.ionline.pt/orcamento-estado-2012/oe-2012-cortes-representam-agravamento-das-dificuldades-na-psp-gnr-dizem-sindi
BRIOSA BT- ADJUNTO DO COMANDANTE
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MENSAGENS : 1277
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
INSCRIÇÃO : 04/01/2010
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