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Justiça Magistrados apanhados a copiar em escola de juízes
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16062011
Justiça Magistrados apanhados a copiar em escola de juízes
Justiça
Magistrados apanhados a copiar em escola de juízes
A direcção do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) decidiu ainda assim atribuir nota positiva (10) a todos os futuros magistrados.
Num despacho datado de 1 de Junho e assinado pela directora do CEJ, a desembargadora Ana Luísa Geraldes, a que a agência Lusa teve acesso, é referido que na correcção do teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito (ICGI) "verificou-se a existência de respostas coincidentes em vários grupos" de alunos da mesma sala.
O documento indica que, em alguns grupos, "a esmagadora maioria dos testes" tinha "muitas respostas parecidas ou mesmo iguais", constatando-se que todos os alunos erraram em certas questões.
No despacho é dito que as perguntas erradas nem eram as mais difíceis do teste, tendo-se verificado também o inverso: numa das questões mais difíceis ninguém falhou.
Realça ainda que há pessoas sentadas umas ao lado das outras que têm "testes exactamente iguais, repetindo entre elas os erros que fizeram".
Perante o copianço da turma, a direcção do CEJ decidiu, em reunião, "anular o teste em causa, atribuindo a todos os auditores de Justiça a classificação final de 10 valores" em Investigação Criminal e Gestão do Inquérito.
Desta decisão foi dado conhecimento aos directores adjuntos do CEJ, ao coordenador da Área Penal e restantes docentes e à Secção Pedagógica.
A agência Lusa tentou contactar a directora do CEJ, mas até ao momento tal não foi possível.
A principal missão do CEJ é a formação de magistrados, competindo-lhe assegurar a formação inicial e contínua de magistrados judiciais e do Ministério Público para os tribunais judiciais e para os tribunais administrativos e fiscais.
Constitui também missão do CEJ desenvolver actividades de investigação e estudo no âmbito judiciário e assegurar acções de formação jurídica e judiciária dirigidas a advogados, solicitadores e agentes de outros sectores profissionais da Justiça, bem como cooperar em acções organizadas por outras instituições
http://economico.sapo.pt/noticias/magistrados-apanhados-a-copiar-em-escola-de-juizes_120665.html
Magistrados apanhados a copiar em escola de juízes
A direcção do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) decidiu ainda assim atribuir nota positiva (10) a todos os futuros magistrados.
Num despacho datado de 1 de Junho e assinado pela directora do CEJ, a desembargadora Ana Luísa Geraldes, a que a agência Lusa teve acesso, é referido que na correcção do teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito (ICGI) "verificou-se a existência de respostas coincidentes em vários grupos" de alunos da mesma sala.
O documento indica que, em alguns grupos, "a esmagadora maioria dos testes" tinha "muitas respostas parecidas ou mesmo iguais", constatando-se que todos os alunos erraram em certas questões.
No despacho é dito que as perguntas erradas nem eram as mais difíceis do teste, tendo-se verificado também o inverso: numa das questões mais difíceis ninguém falhou.
Realça ainda que há pessoas sentadas umas ao lado das outras que têm "testes exactamente iguais, repetindo entre elas os erros que fizeram".
Perante o copianço da turma, a direcção do CEJ decidiu, em reunião, "anular o teste em causa, atribuindo a todos os auditores de Justiça a classificação final de 10 valores" em Investigação Criminal e Gestão do Inquérito.
Desta decisão foi dado conhecimento aos directores adjuntos do CEJ, ao coordenador da Área Penal e restantes docentes e à Secção Pedagógica.
A agência Lusa tentou contactar a directora do CEJ, mas até ao momento tal não foi possível.
A principal missão do CEJ é a formação de magistrados, competindo-lhe assegurar a formação inicial e contínua de magistrados judiciais e do Ministério Público para os tribunais judiciais e para os tribunais administrativos e fiscais.
Constitui também missão do CEJ desenvolver actividades de investigação e estudo no âmbito judiciário e assegurar acções de formação jurídica e judiciária dirigidas a advogados, solicitadores e agentes de outros sectores profissionais da Justiça, bem como cooperar em acções organizadas por outras instituições
http://economico.sapo.pt/noticias/magistrados-apanhados-a-copiar-em-escola-de-juizes_120665.html
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EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009
Justiça Magistrados apanhados a copiar em escola de juízes :: Comentários
Justiça/Marinho Pinto afirma
Alunos que copiaram deviam ser "excluídos" da profissão
O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Marinho Pinto, defendeu hoje que os formandos do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) que utilizaram "métodos fraudulentos" para ficarem aprovados no curso para magistrados deviam ser "excluídos" da profissão.
Em declarações à Agência Lusa sobre o caso do copianço generalizado num teste do curso de auditores de Justiça do CEJ, António Marinho Pinto salientou que as pessoas que "utilizam métodos fraudulentos para acederem à magistratura não serão seguramente magistrados honestos". "Isto é, de facto, um dos pontos mais graves da nossa Justiça", disse o bastonário dos advogados, observando que a estes formandos apanhados a copiar "falece-lhes a legitimidade moral para poderem ser magistrados" e julgarem e condenarem outros cidadãos. Quanto à medida da direcção do CEJ de anular o teste, mas atribuir nota positiva (10 valores) a todos os futuros magistrados do curso, Marinho Pinto considerou que se tratou mais de "uma decisão para salvar a face do que para castigar os elementos prevaricadores". "Quando se começa a prevaricar nos primeiros passos da carreira, imagine-se o que eles farão quando forem magistrados", com os poderes inerentes à profissão, comentou o bastonário, notando que quando estes auditores de Justiça começam "logo com fraudes" é "de esperar e temer o pior" no futuro.
Marinho Pinto lembrou que estas "fraudes" no curso para magistrados não são inéditas, pois em 2008 houve também a anulação de uma prova porque se descobriu que o filho de um magistrado que frequentava o CEJ teve conhecimento antecipado das perguntas do teste. Tudo somado, o bastonário da OA conclui que isto revela que "as grandes reformas da Justiça em Portugal tem de começar pelo recrutamento de magistrados".
Um copianço generalizado num teste do curso de auditores do CEJ levou à anulação do teste, mas a direcção decidiu atribuir nota positiva (10) a todos os futuros magistrados. Num despacho datado de 01 de Junho e assinado pela directora do CEJ, a desembargadora Ana Luísa Geraldes, a que a agência Lusa teve acesso, é referido que na correcção do teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito (ICGI) "verificou-se a existência de respostas coincidentes em vários grupos" de alunos da mesma sala. O documento indica que, em alguns grupos, "a esmagadora maioria dos testes" tinha "muitas respostas parecidas ou mesmo iguais", constatando-se que todos os alunos erraram em certas questões.
No despacho é dito que as perguntas erradas nem eram as mais difíceis do teste, tendo-se verificado também o inverso: numa das questões mais difíceis ninguém falhou. Realça ainda que há pessoas sentadas umas ao lado das outras que têm "testes exactamente iguais, repetindo entre elas os erros que fizeram". Perante o copianço da turma, a direcção do CEJ decidiu, em reunião, "anular o teste em causa, atribuindo a todos a classificação final de 10 valores" naquela cadeira da área criminal. A principal missão do CEJ é a formação de magistrados, competindo-lhe assegurar a formação inicial e contínua de magistrados judiciais e do Ministério Público para os tribunais judiciais e para os tribunais administrativos e fiscais.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1879091
Alunos que copiaram deviam ser "excluídos" da profissão
O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Marinho Pinto, defendeu hoje que os formandos do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) que utilizaram "métodos fraudulentos" para ficarem aprovados no curso para magistrados deviam ser "excluídos" da profissão.
Em declarações à Agência Lusa sobre o caso do copianço generalizado num teste do curso de auditores de Justiça do CEJ, António Marinho Pinto salientou que as pessoas que "utilizam métodos fraudulentos para acederem à magistratura não serão seguramente magistrados honestos". "Isto é, de facto, um dos pontos mais graves da nossa Justiça", disse o bastonário dos advogados, observando que a estes formandos apanhados a copiar "falece-lhes a legitimidade moral para poderem ser magistrados" e julgarem e condenarem outros cidadãos. Quanto à medida da direcção do CEJ de anular o teste, mas atribuir nota positiva (10 valores) a todos os futuros magistrados do curso, Marinho Pinto considerou que se tratou mais de "uma decisão para salvar a face do que para castigar os elementos prevaricadores". "Quando se começa a prevaricar nos primeiros passos da carreira, imagine-se o que eles farão quando forem magistrados", com os poderes inerentes à profissão, comentou o bastonário, notando que quando estes auditores de Justiça começam "logo com fraudes" é "de esperar e temer o pior" no futuro.
Marinho Pinto lembrou que estas "fraudes" no curso para magistrados não são inéditas, pois em 2008 houve também a anulação de uma prova porque se descobriu que o filho de um magistrado que frequentava o CEJ teve conhecimento antecipado das perguntas do teste. Tudo somado, o bastonário da OA conclui que isto revela que "as grandes reformas da Justiça em Portugal tem de começar pelo recrutamento de magistrados".
Um copianço generalizado num teste do curso de auditores do CEJ levou à anulação do teste, mas a direcção decidiu atribuir nota positiva (10) a todos os futuros magistrados. Num despacho datado de 01 de Junho e assinado pela directora do CEJ, a desembargadora Ana Luísa Geraldes, a que a agência Lusa teve acesso, é referido que na correcção do teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito (ICGI) "verificou-se a existência de respostas coincidentes em vários grupos" de alunos da mesma sala. O documento indica que, em alguns grupos, "a esmagadora maioria dos testes" tinha "muitas respostas parecidas ou mesmo iguais", constatando-se que todos os alunos erraram em certas questões.
No despacho é dito que as perguntas erradas nem eram as mais difíceis do teste, tendo-se verificado também o inverso: numa das questões mais difíceis ninguém falhou. Realça ainda que há pessoas sentadas umas ao lado das outras que têm "testes exactamente iguais, repetindo entre elas os erros que fizeram". Perante o copianço da turma, a direcção do CEJ decidiu, em reunião, "anular o teste em causa, atribuindo a todos a classificação final de 10 valores" naquela cadeira da área criminal. A principal missão do CEJ é a formação de magistrados, competindo-lhe assegurar a formação inicial e contínua de magistrados judiciais e do Ministério Público para os tribunais judiciais e para os tribunais administrativos e fiscais.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1879091
Eu também quero ir lá tirar o curso !!! Sempre tem mais saída do que o do Socrates....
ta tudo dito ...parabens senhor MARINHO PERES houvesse mais uns quantos assim sem papas na lingua
No meu alistamento, copiar ou cabular dava direito a ZERO nesse teste!!! Na minha turma houve um camarada que foi apanhado com uma cabula e teve ZERO, não DEZ!!!
Camaradas neste ultimo curso, um foi expulso do mesmo por copiar ou ter cabulas no exame de inglês..
É pena estes srs. não treinarem primeiro a tirar um Curso de Trânstito!!
Se tal coisa acontecesse num Curso de Trânsito, além da expulsão ( e muito bem), ainda eram punidos. Por estas e por outras que não se sabem, é que temos uma Justiça balofa. Grande BT que tão bons Agentes formaste mas com saber.
Se tal coisa acontecesse num Curso de Trânsito, além da expulsão ( e muito bem), ainda eram punidos. Por estas e por outras que não se sabem, é que temos uma Justiça balofa. Grande BT que tão bons Agentes formaste mas com saber.
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