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Guerra de taxistas das cidades com os das aldeias
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25112010
Guerra de taxistas das cidades com os das aldeias
Guerra de taxistas das cidades com os das aldeias
São táxis com licença para operar em aldeias, mas prestam serviço ilegal em cidades e vilas. No Alto Minho, há uma guerra silenciosa entre taxistas. A situação não é nova, mas o que irrita os cumpridores é haver colegas que, à margem da lei, lhes "roubam" clientes.
José Araújo, 39 anos, taxista há cinco na cidade de Viana do Castelo é um acérrimo crítico dos taxistas que vindos, principalmente, de aldeias, não deste concelho, mas também dos vizinhos de Esposende e Barcelos, fazem concorrência a quem tirou a licença para prestar serviço na zona urbana. Araújo tem com ele um papel com a lista de matrículas de, pelo menos, seis táxis que há muito traz debaixo de olho.
"O que a lei diz é que um táxi, quando é licenciado para uma freguesia, é para servir aquela população, não é para servir uma empresa noutros locais", defende, lamentando que a situação que já se arrasta há anos mas que, em Viana do Castelo, se tem intensificado "nos últimos dois anos", passe incólume aos olhos das autoridades. "Já entregámos vários abaixo assinados na PSP, GNR, no IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres), mas ninguém faz nada", queixa-se.
Sem papas na língua, o taxista revela ainda o nome de duas empresas que, pertencendo a Viana com "três a sete carros" a operar na cidade, têm registados mais "três e quatro" noutras localidades, que acabam também por responder a serviços dentro da zona urbana.
"Enquanto os carros dessas empresas estão parados na cidade a angariar clientes, os outros vão fazendo os serviços que caem na central. Quando há uma chamada são eles que vão fazer e não podem", explica, acusando: "Com a conivência da Polícia ou não, e com a falta de meios que a câmara tem, conseguem cada vez ter mais dinheiro e comprar mais licenças, e nós temos cada vez menos trabalho". "Essas empresas, no fundo, fazem isto para tentar o monopólio", sublinha.
A situação foi confirmada, ao Jornal de Notícias, por Júlio de Sousa, o delegado distrital de Viana do Castelo da ANTRAL- Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros. "Isso prolifera por todos os concelhos do distrito de Viana do Castelo, mas, neste momento, todos os táxis têm no guarda-lamas o nome da localidade de onde são e, por isso, quem utiliza o táxi deve identificar de onde é que é a viatura. Não se justifica que o cliente chegue à beira de um carro que é de uma aldeia, dentro da cidade ou da sede da vila, e o utilize", declarou, referindo também a existência de particulares a exercer a profissão ilegalmente na região.
"Em Valença, por exemplo, há um senhor que vendeu a licença e continua a ir com um carro particular fazer serviços, só que as autoridades não conseguem provar porque as pessoas dizem sempre que ele não leva dinheiro", conta. Quanto ao caso dos táxis das aldeias que concorrem com os das cidades e vila, Júlio de Sousa afirma: "Resolver isto só cancelaando as licenças. Isso compete às câmaras e essas, por vezes, não cumprem rigorosamente o que está escrito na legislação". E quanto aos particulares/taxistas, conclui: "Esses são os piores, porque são mais difíceis de apanhar".
Contactado, o comando da PSP de Viana do Castelo informou que são efectuadas fiscalizações periódicas aos taxistas e que, apesar de haver conhecimento de denúncias, inclusivamente através de abaixo-assinados, "nas duas últimas fiscalizações nada foi detectado".
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do%20Castelo&Concelho=Viana%20do%20Castelo&Option=Interior&content_id=1718478
São táxis com licença para operar em aldeias, mas prestam serviço ilegal em cidades e vilas. No Alto Minho, há uma guerra silenciosa entre taxistas. A situação não é nova, mas o que irrita os cumpridores é haver colegas que, à margem da lei, lhes "roubam" clientes.
José Araújo, 39 anos, taxista há cinco na cidade de Viana do Castelo é um acérrimo crítico dos taxistas que vindos, principalmente, de aldeias, não deste concelho, mas também dos vizinhos de Esposende e Barcelos, fazem concorrência a quem tirou a licença para prestar serviço na zona urbana. Araújo tem com ele um papel com a lista de matrículas de, pelo menos, seis táxis que há muito traz debaixo de olho.
"O que a lei diz é que um táxi, quando é licenciado para uma freguesia, é para servir aquela população, não é para servir uma empresa noutros locais", defende, lamentando que a situação que já se arrasta há anos mas que, em Viana do Castelo, se tem intensificado "nos últimos dois anos", passe incólume aos olhos das autoridades. "Já entregámos vários abaixo assinados na PSP, GNR, no IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres), mas ninguém faz nada", queixa-se.
Sem papas na língua, o taxista revela ainda o nome de duas empresas que, pertencendo a Viana com "três a sete carros" a operar na cidade, têm registados mais "três e quatro" noutras localidades, que acabam também por responder a serviços dentro da zona urbana.
"Enquanto os carros dessas empresas estão parados na cidade a angariar clientes, os outros vão fazendo os serviços que caem na central. Quando há uma chamada são eles que vão fazer e não podem", explica, acusando: "Com a conivência da Polícia ou não, e com a falta de meios que a câmara tem, conseguem cada vez ter mais dinheiro e comprar mais licenças, e nós temos cada vez menos trabalho". "Essas empresas, no fundo, fazem isto para tentar o monopólio", sublinha.
A situação foi confirmada, ao Jornal de Notícias, por Júlio de Sousa, o delegado distrital de Viana do Castelo da ANTRAL- Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros. "Isso prolifera por todos os concelhos do distrito de Viana do Castelo, mas, neste momento, todos os táxis têm no guarda-lamas o nome da localidade de onde são e, por isso, quem utiliza o táxi deve identificar de onde é que é a viatura. Não se justifica que o cliente chegue à beira de um carro que é de uma aldeia, dentro da cidade ou da sede da vila, e o utilize", declarou, referindo também a existência de particulares a exercer a profissão ilegalmente na região.
"Em Valença, por exemplo, há um senhor que vendeu a licença e continua a ir com um carro particular fazer serviços, só que as autoridades não conseguem provar porque as pessoas dizem sempre que ele não leva dinheiro", conta. Quanto ao caso dos táxis das aldeias que concorrem com os das cidades e vila, Júlio de Sousa afirma: "Resolver isto só cancelaando as licenças. Isso compete às câmaras e essas, por vezes, não cumprem rigorosamente o que está escrito na legislação". E quanto aos particulares/taxistas, conclui: "Esses são os piores, porque são mais difíceis de apanhar".
Contactado, o comando da PSP de Viana do Castelo informou que são efectuadas fiscalizações periódicas aos taxistas e que, apesar de haver conhecimento de denúncias, inclusivamente através de abaixo-assinados, "nas duas últimas fiscalizações nada foi detectado".
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do%20Castelo&Concelho=Viana%20do%20Castelo&Option=Interior&content_id=1718478
BTBRAVO- 2º COMANDANTE
- PAÍS :
MENSAGENS : 6247
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009
Guerra de taxistas das cidades com os das aldeias :: Comentários
Re: Guerra de taxistas das cidades com os das aldeias
Não esquecer que os que fazem alguma coisa pouco mais fazem do que velocidade, inspeçoes, cintos e algum alcool, porque essas materias de facto ha muito que andam esquecidas e poucos são os militares com formação e coragem para trabalhar com legislação complementar e afins, e agora com a reforma aplicada os resultados estão a vista.
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