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“Ministério Público não funciona bem”
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19102009
“Ministério Público não funciona bem”
19 Outubro 2009 - 00h30
Procurador-geral
“Ministério Público não funciona bem”
"O Ministério Público não funciona bem." Quem o diz é o próprio procurador-geral da República (PGR) no livro ‘Justiça à Portuguesa’, de Fernando e Mário Contumélias, que amanhã é apresentado em Lisboa, com a presença do próprio Pinto Monteiro.
Na obra, que conta com testemunhos de advogados, humoristas, investigadores e até arguidos, o PGR reconhece falhas no MP, mas assegura que tem "autonomia completa" do poder político. "Precisamos de um novo estatuto, porque é preciso adaptar o Ministério Público aos tempos que correm", afirma Pinto Monteiro, defendendo ainda que o MP "tem de sair da cadeira, tem de acompanhar o trabalho no terreno". O magistrado reitera ainda a necessidade de "acabar com os megaprocessos", defendendo um limite ao número de testemunhas que são ouvidas em tribunal.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=20137888-7CCF-4EF5-B812-69DFC03C69CF&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
Procurador-geral
“Ministério Público não funciona bem”
"O Ministério Público não funciona bem." Quem o diz é o próprio procurador-geral da República (PGR) no livro ‘Justiça à Portuguesa’, de Fernando e Mário Contumélias, que amanhã é apresentado em Lisboa, com a presença do próprio Pinto Monteiro.
Na obra, que conta com testemunhos de advogados, humoristas, investigadores e até arguidos, o PGR reconhece falhas no MP, mas assegura que tem "autonomia completa" do poder político. "Precisamos de um novo estatuto, porque é preciso adaptar o Ministério Público aos tempos que correm", afirma Pinto Monteiro, defendendo ainda que o MP "tem de sair da cadeira, tem de acompanhar o trabalho no terreno". O magistrado reitera ainda a necessidade de "acabar com os megaprocessos", defendendo um limite ao número de testemunhas que são ouvidas em tribunal.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=20137888-7CCF-4EF5-B812-69DFC03C69CF&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
BTBRAVO- 2º COMANDANTE
- PAÍS :
MENSAGENS : 6247
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009
“Ministério Público não funciona bem” :: Comentários
“O Ministério Público é o Benzovac da Polícia Judiciária”
Entrevista com Rodrigo Santiago
A afirmação é de Rodrigo Santiago, 57 anos, advogado em Coimbra, e
especialista em crime, conhecido pelo seu envolvimento em processos tão
mediáticos como o caso das fraudes da UGT ao Fundo Social Europeu, o caso
Moderna, o Vale e Azevedo o caso Casa Pia, critica os juristas em geral,
incluindo os da sua própria classe profissional. Por Isabel Braga
Este advogado com mais de 30 anos de profissão, critica de forma irónica,
sarcástica até, o mundo judicial e policial. Na sua opinião, os juízes e
os magistrados do Ministério Público, assim como os advogados, regem-se
por uma única lei, a do menor esforço. Quanto aos polícias, especialmente
da Polícia Judiciária, acusa-os de encararem a lei como um estorvo e de
se sentarem a ouvir escutas, em vez de investigar.
Entrevista com Rodrigo Santiago
A afirmação é de Rodrigo Santiago, 57 anos, advogado em Coimbra, e
especialista em crime, conhecido pelo seu envolvimento em processos tão
mediáticos como o caso das fraudes da UGT ao Fundo Social Europeu, o caso
Moderna, o Vale e Azevedo o caso Casa Pia, critica os juristas em geral,
incluindo os da sua própria classe profissional. Por Isabel Braga
Este advogado com mais de 30 anos de profissão, critica de forma irónica,
sarcástica até, o mundo judicial e policial. Na sua opinião, os juízes e
os magistrados do Ministério Público, assim como os advogados, regem-se
por uma única lei, a do menor esforço. Quanto aos polícias, especialmente
da Polícia Judiciária, acusa-os de encararem a lei como um estorvo e de
se sentarem a ouvir escutas, em vez de investigar.
"se sentarem a ouvir escutas, em vez de investigar."
e
depois é que .
e
depois é que .
P. – Os problemas da justiça são antigos, em Portugal. O que se passa
para toda a gente falar agora de justiça?
R. – O que se passa entre nós, a meu ver, não tem a ver com as leis. As
nossas leis são muito boas, honram-nos em termos europeus. O que se passa
é que as pessoas não querem trabalhar. Juízes, magistrados do Ministério
Público (MP), advogados, todos acabam a licenciatura e ligam à terra.
Nunca mais compram um livro, nunca mais reflectem sobre nada, há uma
funcionalização geral. E em regra são pessoas razoavelmente remuneradas.
P. – Como consequência dessa lei do menor esforço…?
R. – … quando entram em vigor novas leis, as pessoas rejeitam-nas porque
não querem perder noites e fins de semana a estudá-las. A esmagadora
maioria dos juristas portugueses, magistrados judiciais, do MP e
advogados, nunca leu todo o Código do Processo Penal uma única vez, vai-o
lendo, à medida que é preciso estudar um instituto qualquer. Depois, é
claro, os resultados são maus, as pessoas tornam-se muito conservadoras.
para toda a gente falar agora de justiça?
R. – O que se passa entre nós, a meu ver, não tem a ver com as leis. As
nossas leis são muito boas, honram-nos em termos europeus. O que se passa
é que as pessoas não querem trabalhar. Juízes, magistrados do Ministério
Público (MP), advogados, todos acabam a licenciatura e ligam à terra.
Nunca mais compram um livro, nunca mais reflectem sobre nada, há uma
funcionalização geral. E em regra são pessoas razoavelmente remuneradas.
P. – Como consequência dessa lei do menor esforço…?
R. – … quando entram em vigor novas leis, as pessoas rejeitam-nas porque
não querem perder noites e fins de semana a estudá-las. A esmagadora
maioria dos juristas portugueses, magistrados judiciais, do MP e
advogados, nunca leu todo o Código do Processo Penal uma única vez, vai-o
lendo, à medida que é preciso estudar um instituto qualquer. Depois, é
claro, os resultados são maus, as pessoas tornam-se muito conservadoras.
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