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O ‘plano’ de Sócrates à beira das eleições

O SOL revela os despachos dos investigadores do ‘Face Oculta’, em que estes defenderam um inquérito ao mais alto nível: estava em curso um ‘plano’, com o primeiro-ministro à cabeça, para controlar a TVI e outros media

A explicação surge de forma simples e sem margem para dúvidas: surgiram «indícios muito fortes da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo, nomeadamente o senhor primeiro-ministro» , visando «a interferência no sector da comunicação social e afastamento de jornalistas incómodos». Isto a três meses das eleições legislativas e com «prejuízo» para a PT.

Os órgãos e as pessoas visadas nesse «plano» eram, em primeiro lugar, a TVI, José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes. Mas mais: «resultam ainda fortes indícios de que as pessoas envolvidas no plano tentaram condicionar a actuação do senhor Presidente da República».

Estas são as palavras usadas pelo procurador da República e pelo juiz de instrução do processo ‘Face Oculta’ para fundamentar os despachos que deram, em final de Junho do ano passado, mandando extrair certidões para que fosse instaurado um inquérito autónomo ao referido «plano», que consideravam consubstanciar um crime de «atentado contra o Estado de Direito».

São estes despachos – até agora desconhecidos, do procurador João Marques Vidal e do juiz de instrução António Gomes – que o SOL revela e publica nesta edição. A sua leitura integral, bem como das principais escutas telefónicas que os suportam, permite perceber as razões por que dois magistrados consideraram que devia ser instaurado um inquérito que visaria directamente o primeiro-ministro e vários gestores da área do PS, alguns já arguidos no ‘Face Oculta’.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=161798&dossier=Caso%20Face%20Oculta

Escutas proibidas indiciam plano de Sócrates para controlar TVI

O SOL revela um extracto do despacho do juiz do caso ‘Face Oculta’ sobre as escutas proibidas ente Paulo Penedos e Armando Vara. O texto garante que há indícios de um plano para controlar a TVI, envolvendo Sócrates

O extracto do despacho do juiz do processo ‘Face Oculta’ refere que «das conversações entre Paulo Penedos eArmando Vara resultaram indícios muito fortes da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo, nomeadamente o primeiro-ministro, visando o controlo da estação de televisão TVI e o afastamento da jornalista Manuela Moura Guedes e do seu marido, José Eduardo Moniz, para controlar o teor das notícias».

De acordo com o mesmo despacho, «resultam ainda fortes indícios de que as pessoas envolvidas no plano tentaram condicionar a actuação do Presidente da Republica, procurando evitar que o mesmo fizesse uma apreciação crítica do negócio».

Ainda na primeira página o SOL publica um editorial sobre a divulgação do despacho:

A publicação dos textos incluídos nesta edição sobre o caso Face Oculta suscitará acusações de violação do segredo de Justiça. Tal não tem fundamento. A questão sobre a qual versam estas notícias – a existência de um plano para controlar a comunicação social – já não se encontra em segredo de Justiça, visto que foi objecto de uma decisão de arquivamento por parte do presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Decisão essa que não tem recurso e determina a destruição das escutas. Para todos os efeitos, é matéria transitada em julgado.

Na sua intervenção na abertura do ano judicial, o Presidente da República apelou aos meios de comunicação social para não violarem o segredo de Justiça, pois «a investigação não deve ser perturbada por fugas de informação ou interferências externas», devendo antes «prosseguir o seu caminho até ao fim, com eficácia e tranquilidade».

Ora, a investigação judicial sobre este assunto seguiu o seu caminho ‘até ao fim’, tendo o procurador-geral da República e o presidente do Supremo decidido sobre ele como entenderam. Cabe agora aos leitores avaliar se a Justiça actuou bem ao desvalorizar estes dados – ou se, pelo contrário, com essa decisão procurou proteger o poder político. Este é o primeiro trabalho de uma investigação levada a cabo pela equipa do SOL. Nas próximas edições continuaremos a publicar o resultado desta investigação jornalística.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=161796&dossier=Caso%20Face%20Oculta

Gabinete do primeiro-ministro recusa reacção para já

O gabinete de José Sócrates, contactado pelas SIC Notícias, afirma que não vai ser feita qualquer reacção, para já. E lembra que o caso já foi arquivado

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=161797&dossier=Caso%20Face%20Oculta


Última edição por BTBRAVO em Sex 7 maio 2010 - 2:30, editado 4 vez(es)
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Face Oculta :: Comentários

zula

Mensagem Sex 5 Fev 2010 - 6:16 por zula

Este socrates já não engana ninguém cada dia que passa é só constatar factos e vergonha não tem nenhuma. E o que mais virá para ai. Mas claro ele controla tudo e ainda dizem para não violar o segredo de justica, podera com tantos podres.

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ti Matias

Mensagem Sex 5 Fev 2010 - 13:40 por ti Matias

Mas será que ninguém deita este SALAZOCRATES abaixo??
Será que ainda ninguém viu que este faxista não pode estar a governar um país, que se diz democrático?
Não há ninguém que o derrube da cadeira como aconteceu ao outro de Santa Comba Dão?

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solamente

Mensagem Sex 5 Fev 2010 - 14:34 por solamente

axo que ja toda a gente viu mas este senhor tem cá um poder de ;,manipular; uma coisa incrivel´...para derruba lo tinha que haver uma nova revoluçao...aproveitar a eta que esta em portugal

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BTBRAVO

Mensagem Dom 7 Fev 2010 - 3:45 por BTBRAVO

Escutas proibidas já são públicas. Envolvidos estão em silêncio

Não há qualquer reacção pública conhecida dos indivíduos ou entidades citados nas escutas hoje publicadas pelo jornal Sol. O Procurador-Geral da República escreveu em Dezembro que não existiam indícios que determinassem a instauração de procedimento criminal contra o primeiro-ministro ou qualquer outro dos indivíduos mencionados nas certidões. Foi essa a razão da ordem de arquivamento e destruição das escutas. Hoje, contactado pelo i, ainda não deu qualquer resposta.

O semanário Sol revela na edição de sexta-feira um extracto do despacho do juiz do processo Face Oculta onde se refere que “das conversações entre Paulo Penedos e Armando Vara resultaram indícios muito fortes da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo, nomeadamente o primeiro-ministro, visando o controlo da estação de televisão TVI e o afastamento da jornalista Manuela Moura Guedes e do seu marido, José Eduardo Moniz, para controlar o teor das notícias”.

Ao longo de 10 páginas, o jornal desfia as ligações entre empresários de algumas das maiores empresas portuguesas e políticos, encontrando nas transcrições argumentos para sustentar a tese de que foi posto em prática um plano para controlar não só a estação da Prisa, como outros media portugueses. Armando Vara e Paulo Penedos aparecem como figuras-chave do processo (são os dois alvos das escutas), mas as conversas que mantêm acabam por envolver dezenas de outras figuras públicas.
De acordo com o mesmo despacho, “resultam ainda fortes indícios de que as pessoas envolvidas no plano tentaram condicionar a actuação do Presidente da República, procurando evitar que o mesmo fizesse uma apreciação crítica do negócio”.
No processo Face Oculta, que investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas, foram constituídos 18 arguidos, incluindo Armando Vara, vice-presidente do BCP que suspendeu funções, José Penedos, presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, cujas funções foram suspensas pelo tribunal, e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel Godinho, que está em prisão preventiva.
O primeiro-ministro foi interceptado em 11 escutas dirigidas a Armando Vara neste processo. Mais tarde, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, afirmou que as escutas envolvendo José Sócrates não continham "indícios probatórios” que determinassem “a instauração de procedimento criminal contra o primeiro-ministro, designadamente pela prática do crime de atentado contra o Estado de Direito".

http://www.ionline.pt/conteudo/45375-escutas-proibidas-ja-sao-publicas-envolvidos-estao-em-silencio

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lucifer

Mensagem Dom 7 Fev 2010 - 11:38 por lucifer

Grupos operacionais da GNR vão ser reduzidos

Na sua intervenção na Assembleia da República, José Sócrates referiu nove medidas para a reforma das forças de segurança, estando entre elas a extinção das brigadas territoriais da GNR e dos grupos territoriais desta corporação, reforçando em contrapartida a estrutura do comando geral.

"Será a extinta a Brigada de Trânsito, sem prejuízo da sua especialização, que será assegurada por uma direcção técnica no comando geral, e a afectação integral aos grupos territoriais dos efectivos disponíveis, permitindo reforçar o combate à sinistralidade rodoviária", explicou o chefe de Governo.

Além da Brigada de Trânsito, será ainda extinta a Brigada Fiscal, que irá dar lugar a “uma Unidade Fiscal e a uma Unidade de Controlo Costeiro", acrescentou Sócrates, adiantando que nos planos do Governo se prevê ainda a integração "dos regimentos de cavalaria e de infantaria com a criação de uma Unidade de Segurança e Honras de Estado e uma Unidade de Intervenção".

Público, 28-02-2007 Suspect

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Brigadeiro até morrer

Mensagem Dom 7 Fev 2010 - 11:57 por Brigadeiro até morrer

lucifer escreveu:Grupos operacionais da GNR vão ser reduzidos

Na sua intervenção na Assembleia da República, José Sócrates referiu nove medidas para a reforma das forças de segurança, estando entre elas a extinção das brigadas territoriais da GNR e dos grupos territoriais desta corporação, reforçando em contrapartida a estrutura do comando geral.

"Será a extinta a Brigada de Trânsito, sem prejuízo da sua especialização, que será assegurada por uma direcção técnica no comando geral, e a afectação integral aos grupos territoriais dos efectivos disponíveis, permitindo reforçar o combate à sinistralidade rodoviária", explicou o chefe de Governo.

Além da Brigada de Trânsito, será ainda extinta a Brigada Fiscal, que irá dar lugar a “uma Unidade Fiscal e a uma Unidade de Controlo Costeiro", acrescentou Sócrates, adiantando que nos planos do Governo se prevê ainda a integração "dos regimentos de cavalaria e de infantaria com a criação de uma Unidade de Segurança e Honras de Estado e uma Unidade de Intervenção".

Público, 28-02-2007 Suspect

Controlar tudo e todos, principalmente aqueles que incomodam muita gente, porque tentam ou tentavam ser isentos. Enfim....

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o vigilante

Mensagem Dom 7 Fev 2010 - 13:52 por o vigilante

Camaradas!

Que eu saiba, a SIC e a TVI, são empresas privadas, dirigidas por Administrações independentes do Estado.

A orgânica destas estações, são compostas por vários sectores, entre eles há uma hierarquia que apesar de serem privadas tem de ser respeitada.

Pelo que sei, todos os colaboradores destas estações, quando são contratados é para respeitarem as ordens que lhes são transmitidas pelos seus superiores e por quem lhes paga.

Ora que eu saiba, os jornalistas em causa nestes casos, não eram os donos de tais estações, como tal, se não cumpriram as ordens que lhes foram dadas, apenas compete às Administrações decidir.

Camaradas! Ao longo do tempo que presto serviço na GNR, deu para perceber o que é o poder da imprensa. Por isso nunca quis grande conversa com este tipo de gente.

Camaradas! Já por algumas vezes, tentei fazer comentários no jornal “SOL”, sabem o que me acontece? Pura e simplesmente as minhas mensagens são cortadas. Como eu conheço estes “senhores”? basta ver qual o quadrante politico da Redacção deste jornal.

Também estou convencido que quando este “desgoverno” cair, este jornal também vai fechar, porque quando os amigos destas Administrações estiverem no “poleiro” mais ninguém compra este tipo de jornal.

Nunca comprei nenhum pasquim, também não vai ser agora que me vou dar ao cuidado de começar a compra.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Quando Jesus Cristo era vivo, um dia fez a seguinte pergunta a dois agricultores:



Que semeias tu lavrador?

Diz o lavrador! Pedras.

Pois quando chegou a altura das colheitas! Este lavrador colheu pedras.



Perguntou ao outro: Que semeias tu lavrador?

Diz o lavrador! Trigo.

Pois quando chegou a altura das colheitas! Este lavrador colheu tanto Trigo que deu até para oferecer a pessoas carenciadas.



Moral desta historia!



Quem semeia ventos,

Colhe tempestades.

Face Oculta 135193

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BTBRAVO

Mensagem Qua 10 Fev 2010 - 1:58 por BTBRAVO

Sócrates: divulgação de escutas no “Sol” foi “acto criminoso e ilegal”


O primeiro-ministro José Sócrates falou esta tarde sobre o artigo publicado na última edição do semanário “Sol”, qualificando a divulgação das escutas a Armando Vara, Paulo Penedos e Rui Pedro Soares “um acto criminoso e ilegal, contra a privacidade”. Sem responder a perguntas dos jornalistas, Sócrates rejeitou a ideia de ter existido um “plano” do governo para assumir o controlo da TVI através da PT e lamentou que “não tenha havido um único partido da oposição a criticar o crime praticado pelos jornalistas” do “Sol”.

“Lamento que os partidos não tenham tido pudor e tenham usado esse crime para me atacar”, acusou Sócrates, garantindo que “todos os que referem a existência de uma ligação entre o governo e a PT para comprar o grupo Prisa [sic] estão a faltar à verdade”. “Nunca dei orientação para dar ordem de comprar a TVI”, prosseguiu Sócrates, antes de recordar que “a PT já disse há muito tempo que tinha essa intenção estratégica de entrar na TVI e de forma independente do governo”.

Acusando os partidos da oposição de “não aceitarem o resultado das eleições”, o primeiro-ministro considerou ainda “lamentável” que alguns representantes do PSD não estejam a “respeitar a separação de poderes” político e judicial. “Ninguém pode substituir-se às entidades judiciais ou estar agora a atacar a Procuradoria-Geral da República”, defendeu.
O primeiro-ministro considerou que os partidos da oposição têm mostrado, nos últimos dias, uma "clara falta de príncipios", sinónimo de "que vale tudo, que nenhuma regra deve ser observada". "Isto é uma violação do Estado de Direito", disse Sócrates, acrescentando que desta vez os partidos da oposição "foram longe demais".
http://www.ionline.pt/conteudo/45965-socrates-divulgacao-escutas-no-sol-foi-acto-criminoso-e-ilegal

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scooter

Mensagem Qua 10 Fev 2010 - 4:40 por scooter

"Que eu saiba, a SIC e a TVI, são empresas privadas, dirigidas por Administrações independentes do Estado."

Esse é o número de pessoas que estão dependentes do Estado, melhor, à mercê do Estado ! Das suas políticas sociais, das suas políticas económicas, das suas políticas de repartição…

Este número representa 70% da população, e explica os silêncios, os escândalos sem castigo, a sociedade civil fraca e medrosa, a falta de homens e mulheres livres para criticar, para exigir respostas…

É a esta situação envergonhada que levam as políticas dos investimentos do Estado, as parcerias público/privadas cujos contornos são escandalosos, como ainda há dias um Juiz jubilado do Tribunal de Contas revelava.

A visão centralista e centralizadora dos governos do PS, em que os negócios são feitos à sombra do Estado, em que o dinheiro envolvido é dos contribuintes, abraçando como a jibóia, pagando favores e silêncios.

A livre iniciativa é filha bastarda, pode resultar em criação de riqueza e em mercados livres e regulados, não pelo Estado e os seus reguladores dependentes, mas pelo livre exercício do mérito e da competência. E essa liberdade não é consentida!

Silenciam-se os cidadãos, formata-se a comunicação social, nega-se uma justiça célere e transparente, lançam-se megainvestimentos que não deixam nada para mais nada, de que dependem empresários, banqueiros e trabalhadores, todos accionistas do regime, todos dependentes porque o Estado tudo controla, tudo filtra, tudo orienta…

E, para além da dependência financeira, temos a dependência na Saúde, na Segurança, na Educação e em vastas áreas sem as quais não vivemos, como a actividade dos transportes, da água, da luz, dos combustíveis, dos telefones, e até os serviços bancários já estão, em grande parte, dependentes do Estado!

Um Estado afundado em escândados e em corrupção, compadrios, partidarite, amiguismos, com a mentira das contas públicas e das contrapartidas dos negócios que ninguem explica. Há treze anos que o PS está no governo, há trinta que o PSD partilha a governação com o mesmo PS, chegamos ao fundo, somos os mais pobres, estamos condenados a empobrecer!

Blog "AVENTAR"

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BTBRAVO

Mensagem Qui 11 Fev 2010 - 7:11 por BTBRAVO

Face Oculta

Proviência cautelar impede Sol de publicar escutas

O semanário Sol recebeu, hoje, uma providência cautelar que impede o jornal de publicar mais escutas. O autor foi Rui Pedro Soares.

Ao que o DN apurou Rui Pedro Soares, administrador executivo da PT, interpôs uma providência cautelar contra o semanário Sol no sentido de evitar que o jornal publique mais escutas.

O jornal acaba de receber a notificação.

O semanário Sol faz manchete na passada sexta-feira com o título «As Escutas Proibidas».

Em causa estão conversas entre Armando Vara (antigo ministro do PS e vice-presidente do BCP) e Paulo Penedos (dirigente do PS e assessor da PT), que revelam um alegado «plano» do Governo para afastar «jornalistas incómodos» e assegurar «o controlo dos meios de comunicação social», em particular, a TVI.
http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1492390&seccao=Media

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BTBRAVO

Mensagem Qui 11 Fev 2010 - 14:58 por BTBRAVO

11 Fevereiro 2010 - 21h06
Providência cautelar

Direcção garante que 'Sol' estará nas bancas


O semanário 'Sol' vai estar nas bancas amanhã, com o título 'O Polvo' como manchete, uma fotografia de José Sócrates na capa, e novas revelações sobre o processo 'Face Oculta', com escutas que "provam manobras para controlar outros órgãos de comunicação social, além da TVI, e condicionar jornalistas", garante um comunicado da direcção do jornal.

O comunicado assinado pelo director do 'Sol', José António Saraiva, e restantes membros da direcção garante que 'nenhum membro da administração da empresa ou da direcção do jornal' foi notificado de 'uma providência cautelar interposta por uma figura citada nas notícias'.

Foi o administrador da Portugal Telecom Rui Pedro Soares que colocou a providência cautelar, tendo um solicitador ficado toda a tarde à porta da redacção do semanário para notificar directores e jornalistas do 'Sol'. Acabou por não o conseguir fazer, limitando-se a notificar o segurança do edifício.

Neste momento a edição do semanário destinada à venda em Portugal está a ser impressa na gráfica, tal como sucede todas as semanas. Os jornais que são vendidos em Angola, Moçambique e Cabo Verde ficaram prontos mais cedo.
http://www.cmjornal.xl.pt/Noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=6B59F120-0547-4C7E-9DE9-734CDA1FCB35&h=1

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BTBRAVO

Mensagem Qui 11 Fev 2010 - 15:04 por BTBRAVO


Jornal já partiu para Angola, Cabo Verde e Moçambique

A edição de sexta-feira do jornal Sol já partiu para Angola, Cabo Verde e Moçambique a grande dúvida que se coloca é saber se também vai ser colocada amanhã nas bancas nacionais, depois da providência cautelar interposta pelo administrador executivo da PT para que o semanário não publique mais escutas sobre o processo "Face Oculta".

http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Jornal-ja-partiu-para-Angola-Cabo-Verde-e-Mocambique.rtp&headline=20&visual=9&article=318446&tm=8

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BTBRAVO

Mensagem Qui 11 Fev 2010 - 15:05 por BTBRAVO


Moura Guedes envolve António Vitorino no caso da pressão à Prisa

Manuela Moura Guedes diz que António Vitorino foi a pessoa escolhida pelo Governo de José Sócrates para pressionar a Administração da Prisa, a empresa espanhola dona da TVI. A revelação é da revista Sábado, citando um depoimento que terá sido feito em Dezembro à Entidade para a Comunicação Social, e foi revista Sábado. António Vitorino afirmou que não comenta mexericos.

http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Moura-Guedes-envolve-Antonio-Vitorino-no-caso-da-pressao-a-Prisa.rtp&headline=20&visual=9&article=318449&tm=8

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Mensagem Qui 11 Fev 2010 - 15:10 por BTBRAVO

11 Fevereiro 2010 - 16h30
Providência cautelar

Notificação entregue a segurança do 'Sol'

Um solicitador contratado pelos advogados de Rui Pedro Soares entregou ao segurança do edifício do semanário 'Sol' a notificação da providência cautelar para impedir a publicação de escutas que envolvam o administrador da Portugal Telecom. O segurança acabou por ser identificado pelo solicitador depois de várias horas a tentar entregar o documento ao director e jornalistas do 'Sol'.

A manchete do ‘Sol’ para países africanos, como Angola e Cabo Verde, será ‘O Polvo’, apurou o CM. Trata-se do título principal de capa da edição que sai esta sexta-feira nos países de língua lusófona. Quanto à edição nacional, ainda se desconhece como será, dado que ainda não está pronta.

Já junto às instalações do semanário, na Baixa de Lisboa, um funcionário do Palácio de Justiça foi seis vezes perguntar ao segurança do edifício se as pessoas contempladas pela providência cautelar que o jornal recebeu já se encontravam na sede do jornal. Perante as respostas negativas, o responsável avançou com a produção de avisos.

O órgão de comunicação foi notificado com uma providência cautelar para impedir a publicação de elementos do processo 'Face Oculta' em que o administrador da Portugal Telecom, Rui Pedro Soares, tenha intervenção, nomeadamente as escutas relativas à tentativa de compra da TVI.

A providência cautelar destina-se ao director, José António Saraiva, e a duas jornalistas, Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo, mas ainda não foi possível notificar nenhum dos três.

A Lusa noticiou esta tarde que a gráfica onde o semanário é impresso está parada por ordem do Tribunal Cível de Lisboa mas o CM apurou que a edição já está a ser ultimada e deverá estar amanhã nas bancas.

REACÇÕES:

Manuela Moura Guedes, Jornalista
'A providência cautelar é uma institucionalização da censura em Portugal. Já estamos na censura, mas isto é uma institucionalização. Infelizmente não sou só eu e o Mário Crespo a estarmos preocupados. Grande parte dos portugueses também já começam a estar. Mas foi tarde.'

Mário Crespo, Jornalista
'Quando no Mundo assinalamos os 20 anos da liberdade de Nelson Mandela, em Portugal estamos a tentar por artifícios evitar a publicação de matéria noticiosa. Portanto, isto diz muito de um país, diz muito do Governo que temos neste momento. Espero que haja uma reflexão séria, sobretudo dentro do PS, porque o que está a acontecer não é normal numa sociedade civilizada. Quanto à Ongoing, só quero saber: 'O que é a Ongoing? Qual é a sua estrutura de capital?' Numa altura em que ninguém tem dinheiro para nada aparece um grupo com dinheiro para tudo e a adquirir a propriedade pública e com investimentos em propriedade pública. Como cidadão tenho direito a saber e como jorbnalista tenho o dever de perguntar: 'O que é a Ongoing?''

Emidio Rangel, Jornalista
'Não percebo como é que desapareceu toda a hierarquia do jornal ‘Sol’. Parece que o cumprimento das leis fica para segundo plano. Os oficiais de jutiça estão há horas à porta do ‘Sol’ e não conseguem notificar ninguém. Penso que essa fuga às responsabilidades não é um bom critério. Sobre a providência cautelar não tenho nada a dizer, a justiça actuou dessa maneira e há que cumprir. Os tribunais decidem e temos que cumprir. Os responsáveis do jornal ‘Sol’, se quiserem contestar, que contestem em tribunal'

Rui Rangel, Juíz
“Neste momento está-se a generalizar o uso das providências cautelares para impedir o conhecimento público de determinadas questões incómodas. As providências não foram criadas para coarctar a liberdade de imprensa nem o conhecimento aos portugueses de questões que têm relevância pública.”
.
João Miguel Tavares, Jornalista
'O problema de um dia entrarmos em casa e encontrarmos o poder judicial e o poder político na mesma cama é que se esvai a pouca confiança que ainda pudéssemos ter neles. Por isso, esta providência cautelar soa mais a silenciamento compulsivo do que a qualquer forma de recurso legal por parte de um cidadão indefeso. Tanto mais que hoje é quinta-feira, a maior parte do 'Sol' já deve estar pronta a ser impressa, não há marcha atrás tecnicamente possível e a proibição da sua chegada às bancas é também um ataque directo ao bolso dos accionistas. Espero que José António Saraiva, Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo continuem alegremente desaparecidos até amanhã de manhã e passem a noite de hoje a brindar à democracia e à liberdade de expressão. Nestas ocasiões um jornalista sério só tem um caminho a tomar: resistir e desobedecer.

António Nogueira Leite, Economista
Quanto ao 'Sol' direi que, não me pronunciando sobre a qualidade da decisão judicial, quero no entanto afirmar com clareza que este é mais um sintoma preocupante do péssimo estado a que chegou a nossa vida politica e o funcionamento da nossa democracia, num momento em que temos pela frente o maior desafio económico dos últimos 25 anos.

Medeiros Ferreira, Professor Universitário
'Desde que o Sol anunciou que ia publicar mais informação de certa maneira preparou o terreno para esta diligência. Quem apresenta esta diligência não está seguro do efeito do conhecimento do que disse ao telefone. Creio que é um erro porque acabará por se saber. Acho que esta atitude acabará por prejudicar os envolvidos e quem apresentou a diligência. A opinião pública forma-se com estes episódios.'

José Manuel Fernandes, Jornalista e ex-director do 'Público'
“Acho a providência cautelar uma iniciativa perigosa e errada. O ‘Sol’ tem de ter liberdade editorial para fazer as suas opções e, em Portugal, não há censura prévia pelo que a Justiça, a intervir, só o pode fazer à posteriori sob pena de um condicionamento insuportável da liberdade de expressão e de informação.”

Magalhães e Silva, Advogado
“Não me recordo de alguma vez ter acontecido mas é um direito que qualquer pessoa tem. O meio é adequado se os fundamentos forem razoáveis, mas não faço ideia se neste caso é assim. Nas sociedade livres também há ordens legítimas dos tribunais que têm de ser cumpridas”

Arons de Carvalho, ex-secretário de Estado da Comunicação Social
“Desconheço o conteúdo da providência cautelar, por isso não me vou pronunciar.”

Mário Bettencourt Resendes, Provedor do 'Diário de Notícias'
“Desconheço pormenores da providência cautelar, pelo que por agora não posso pronunciar-me.”

Nuno Morais Sarmento, ex-ministro da Presidência
“Não posso comentar. Do caso sei apenas o que ouvi, tenho de ter mais informação.”
Francisco José Viegas, Escritor
'A providência cautelar põe em causa o direito à informação e não abona a favor do Governo nem dos personagens desta história suspeita, cheia de manobras e de tentações. O que tem sido publicado prova o manifesto interesse público desse material – e o direito de os cidadãos verem esse caso esclarecido. É cada vez mais claro que a PGR errou ao desvalorizar essa investigação associada ao 'Face Oculta' e que os jornalistas têm todo o direito de investigar. Qualquer tribunal europeu ilibaria os jornalistas que, por hipótese, viessem a ser perseguidos em Portugal. Não é possível esconder um caso político e ético sob protecção judicial. Em última instância, isto apenas contribui para minar a confiança dos cidadãos no poder político – e neste governo em partcular'.

Henrique Monteiro, Director do 'Expresso'
'Acho que é um assunto gravíssimo. Não me lembro de ter acontecido em Portugal a não ser em relação a questões relacionadas com o foro privado/íntimo (EX: José Mourinho, Cristiano Ronaldo). Este tem a ver com o caso das escutas e diz respeito a negócios que devem ser públicos e transparentes. Acho que é grave. Não compreendo o fundamento. O caso, levado com leviandade, é censura prévia. Condeno e lamento. E manifesto aqui a minha solidariedade com os jornalistas do ‘Sol’ e com a direcção.'

Miguel Reis, ex-membro do Conselho de Imprensa e da extinta Alta Autoridade para a Comunicação Social
“Isto é uma coisa gravíssima. Descaracteriza o Estado de Direito. Isto agora não é o caso Gonçalo Amaral que é uma censura de liberdade de opinião. Isto põe em causa, completamente, o direito informativo e o direito dos cidadãos à informação que assenta no jornalismo. É um sistema complexo, em que há direitos, mas que são direitos fundamentais. Os direitos dos jornalistas de hoje não são os mesmos direitos dos jornalistas do século XIX, são direitos vinculados. Aquela disposição do código penal que retira o segredo de Justiça dos tribunais, tal como está configurada, é inconstitucional, porque ela é impeditiva da liberdade de imprensa. É gravíssimo. Isto, a ser verdade, é um golpe de Estado judicial. O Sindicato de Jornalistas devia recorrer ao provedor de Justiça. Os jornalistas, neste momento, estão a ser completamente bodes expiatórios disto. Isto é o fim da democracia. É um atentado ao estado de Direito. E a ERC não faz nada?”

Daniel Oliveira, Comentador
'Pela primeira vez em muitos anos de democracia um jornal de informação política pode ser impedido de chegar à rua. O 'Sol', ao que sei, mas posso estar mal informado, está impresso. Não deverá, assim, ser distribuído. A providência foi posta pelo boy de Sócrates na PT. Batemos no fundo.'

António Balbino Caldeira, Comentador
'Custa-me crer que um juiz tivesse ousado, nesta altura, limitar previamente, e sem conhecimento do que se publicará, a liberdade de informação, através de uma providência cautelar, ainda mais quando a publicação pretente servir a própria protecção do Estado de direito e a garantia democrática'

José Eduardo Moniz, ex-director geral da TVI
'Que houve ingerência nestes processos relacionados com a TVI e com outras entidades da parte do Governo, não tenho a mínima duvida, aliás, acho que hoje em dia em Portugal ninguém tem dúvidas sobre isso. Apenas se não conhecem os contornos específicos em que as coisas ocorreram'
VEJA A REACÇÃO DE MONIZ SOBRE O CASO TVI E AS SUAS CRÍTICAS AO GOVERNO

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=ACE3813F-2CA1-4386-A362-982675BE6BA1&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&h=5

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BTBRAVO

Mensagem Qui 11 Fev 2010 - 15:12 por BTBRAVO

Comunicado da Direcção do SOL

A direcção do semanário SOL garante que o jornal estará amanhã nas bancas, como habitualmente.

O semanário SOL estará amanhã nas bancas como habitualmente, incluindo novas revelações sobre as escutas no processo ‘Face Oculta’.

Essas escutas provam manobras para controlar outros órgãos de comunicação social, além da TVI, e condicionar jornalistas.

A Direcção do jornal tomou conhecimento através da comunicação social de uma providência cautelar interposta por uma figura citada nas notícias, não tendo sido notificado, porém, nenhum membro da administração da empresa ou da direcção do jornal.

A Administração e a Direcção do SOL agradecem as múltiplas mensagens de apoio recebidas ao longo do dia de hoje e o interesse manifestado por jornalistas e meios de comunicação.

A Direcção do SOL

José António Saraiva

José António Lima

Mário Ramires

Vítor Rainho

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Opiniao/Interior.aspx?content_id=162461

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roda 7

Mensagem Sex 12 Fev 2010 - 0:05 por roda 7

O semanário Sol revelou, na edição da passada sexta-feira, extractos do despacho em que o juiz de Aveiro responsável pela instrução do processo Face Oculta, António Costa Gomes, aponta para a existência de "indícios muito fortes da existência de um plano", com o envolvimento de José Sócrates, para controlar a TVI e afastar a jornalista Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz, antigo director-geral daquela estação televisiva.

O despacho do juiz de instrução criminal da Comarca do Baixo Vouga inclui transcrições de escutas telefónicas que envolvem o antigo ministro socialista Armando Vara, Paulo Penedos, assessor da Portugal Telecom, e Rui Pedro Soares, administrador executivo da empresa de telecomunicações.
Na sequência da notícia do Sol, o administrador executivo da Portugal Telecom interpôs, há dois dias, uma providência cautelar que visa impedir a publicação de notícias com transcrições de escutas que envolvam o seu nome. Numa nota citada pela agência Lusa, Rui Pedro Soares afirma que o tribunal determinou que o jornal "está impedido de publicar, por qualquer forma", conversas telefónicas em que tenha participado e que façam parte do processo Face Oculta.

O quadro da PT adianta que a decisão foi tomada por "um Tribunal Civil Português, numa providência cautelar" que impede o semanário de "distribuir e vender edições do Sol que contenham essas conversas e facultá-las a quem quer que seja". Rui Pedro Soares diz ainda esperar, "porventura em vão", que o jornal cumpra a providência cautelar.

"O Polvo" é manchete no Sol
O agente de execução e a advogada que se deslocaram esta quinta-feira às instalações do jornal pretendiam notificar o director José António Saraiva e as jornalistas Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo. A meio da tarde, um agente de execução permanecia no edifício do Sol, sem que a direcção do semanário se mostrasse disponível para receber a notificação. O agente de execução abandonou as instalações cerca das 18h15, depois de entregar o documento a um segurança.
De acordo com a edição on-line do Expresso, a próxima manchete do semanário terá como título "O Polvo" - o jornal divulga novas escutas relacionadas com o processo Face Oculta. "Tenho perfeita consciência de que a decisão de um Tribunal valerá pouco ou nada para muitos, nomeadamente os que, nos últimos dias, têm tentado branquear as violações da lei perpetradas pelo Sol", sustenta Rui Pedro Soares no comunicado remetido à Lusa.

O administrador da Portugal Telecom argumenta também que as "histórias" publicadas pelo Sol, "como se provará pelos meios e no momento adequado, são manipulações".
"Enquanto cidadão, não posso compactuar com as graves violações de normas essenciais do Estado de Direito", acrescenta, para depois acusar o semanário de ter publicado um texto "truncado e manipulado". "Manobras para controlar outros órgãos de comunicação social"
Em comunicado publicado esta noite, a direcção do Sol garante que o jornal "estará amanhã nas bancas como habitualmente, incluindo novas revelações sobre as escutas no processo Face Oculta".
As escutas em causa, indica a nota publicada na edição on-line do semanário, "provam manobras para controlar outros órgãos da comunicação social, além da TVI e condicionar jornalistas".
"A Direcção do jornal tomou conhecimento através da comunicação social de uma providência cautelar interposta por uma figura citada nas notícias, não tendo sido notificado, porém, nenhum membro da administração da empresa ou da direcção do jornal", lê-se no comunicado assinado por José António Saraiva, José António Lima, Mário Ramires e Vítor Rainho. José Eduardo Moniz denuncia "ingerência"
A providência cautelar interposta pelo administrador executivo da PT foi conhecida no mesmo dia em que o antigo director-geral da TVI reiterou que houve "ingerência" do Executivo de Sócrates no processo que levou ao fim do bloco de notícias apresentado por Manuela Moura Guedes.
"Ontem houve uma pequena nuance nas afirmações do primeiro-ministro. Diz que não teve conhecimento formal [do negócio frustrado para a compra da TVI pela PT]. Anteriormente não tinha conhecimento puro e simples, o que significa que alguma coisa sabia do negócio", afirmou José Eduardo Moniz na capital de Moçambique, onde assinou, em representação da Ongoing, um acordo com um grupo de comunicação social daquele país.
"Que houve ingerência nestes processos relacionados com a TVI e outras entidades da parte do Governo, não tenho a mínima dúvida. Aliás, acho que hoje em dia, em Portugal, ninguém tem dúvidas sobre isso. Apenas se não conhecem os contornos específicos em que as coisas ocorreram", sustentou Moniz.
No entender do administrador da Ongoing, o jornalismo em Portugal pode sair fortalecido com este processo, uma vez que "a circunstância de se terem tornado conhecidos alguns episódios que envergonham quem deles participou" acabará por consolidar os princípios da "independência" e da "transparência". No entanto, José Eduardo Moniz considera também que o processo está inquinado "a partir do momento em que há despachos judiciais que impedem que se tornem conhecidas algumas conversas que poderiam contribuir" para o apuramento da verdade.
"Acho que sai muito beliscada a classe política de tudo isto, nomeadamente o primeiro-ministro e o Governo que liderou anteriormente, como também sai beliscado o poder judicial, porque são muitos os ziguezagues, são muitos os enredos em que o próprio sistema judicial se envolveu", prosseguiu o antigo director-geral da estação televisiva de Queluz de Baixo.
Moniz reiterou, ainda, que deixou a TVI porque "a partir de determinada altura tinha deixado de ser possível sustentar o ambiente que se tinha gerado": "Apercebia-me de que os accionistas da empresa estavam pressionados a vários títulos para actuar sobre a informação da empresa, nomeadamente sobre um jornal específico". Governo demarca-se
Confrontado com a notícia da providência cautelar contra o semanário Sol, o ministro da Justiça, Alberto Martins, invocou o "princípio da separação de poderes" para se escusar a tecer quaisquer comentários.
"Não comento tudo o que está a ser apreciado no âmbito da justiça. A justiça tem as suas regras, os seus procedimentos próprios. À justiça o que é da justiça, é o princípio da separação de poderes", declarou Alberto Martins à margem do segundo dia de debate da proposta de Orçamento do Estado para 2010.
"Não comento, nem aprecio, nem julgo matérias que estão a ser apreciadas na justiça. Não me cabe isso nem farei isso. Isso cabe aos tribunais e aos seus órgãos próprios", reforçou o governante, acrescentando que "o princípio da separação de poderes é uma trave fundamental do Estado de Direito que o Governo respeita, a Assembleia da República respeita e todos temos o dever de respeitar".
Também o ministro dos Assuntos Parlamentares considerou que a providência cautelar contra a publicação de escutas no jornal Sol "é matéria em relação à qual o Governo nada tem a ver, é uma questão do foro judicial".
"O Governo não interefere com as competências dos tribunais", enfatizou Jorge Lacão. Situação "embaraçosa para a liberdade de expressão"
Para o líder parlamentar do PSD, José Pedro Aguiar-Branco, a existência de uma providência cautelar contra o Sol corresponde a uma "situação, em termos globais, embaraçosa para a liberdade de expressão".

"Eu, em concreto, quanto a sentenças judiciais, não vou fazer nenhum comentário. A situação, na sua forma global, é que é um bocado embaraçosa para a liberdade de expressão", declarou Aguiar-Branco a partir do Parlamento.

A uma pergunta sobre quem estará a pôr em causa a liberdade de expressão no país, o dirigente social-democrata respondeu: "Podemos fazer aqui várias vezes ensaios sobre a pergunta e sobre a resposta, só que eu o que tenho a dizer é isto: em relação ao processo concreto, não me pronuncio; em relação à situação, em termos globais, é embaraçosa para a liberdade de expressão". Decisões judiciais "têm que ser respeitadas por todos"
Pelo CDS-PP, Nuno Magalhães sublinhou que as "decisões judiciais devem ser respeitadas por todos", sem deixar de chamar a atenção para o "desconforto e a incomodidade" motivados pela providência cautelar contra o jornal Sol.
"Num Estado de Direito, as decisões judiciais têm que ser respeitadas por todos. Pode-se concordar ou pode-se discordar, mas têm que ser respeitadas. Dito isto, não deixamos de admitir e sublinhar que este caso causa socialmente algum desconforto e até incomodidade", declarou o porta-voz do partido.
O deputado democrata-cristão recusou-se a responder a mais questões, argumentando que desconhecia "quer o teor da decisão, quer o estado do processo". "Episódio incendiário"
O líder do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza, classifica, por seu turno, de "episódio incendiário" a providência cautelar interposta para impedir o Sol de publicar mais notícias sobre as escutas do processo Face Oculta.

José Manuel Pureza abordou, de resto, no plenário da Assembleia da República, a notícia da providência cautelar interposta contra o jornal, ao intervir no encerramento do debate sobre o Orçamento do Estado para 2010.
"Perante o episódio incendiário de hoje, quero reafirmar ao Parlamento que o Bloco de Esquerda mantém como sempre a mesma atitude de separação entre a justiça e a política e de procurar aqui mesmo, que é o local próprio para a fiscalização dos actos do Governo, todo o esclarecimento que é devido ao país para que não reste nenhuma dúvida", afirmou o deputado do Bloco.
"Derrotismo seria no dia de hoje ignorar o clima de desagregação, de confusões judiciárias e sobretudo de recusa persistente de esclarecimento acerca de todas as dúvidas legítimas sobre como se portou o Estado e o Governo em relação à operação de compra da TVI e à eventual tentativa de condicionar a sua linha editorial", vincou José Manuel Pureza. "Precedente preocupante" e "perigoso"
Os comunistas vêem na providência cautelar "um precedente preocupante" e "perigoso". Na óptica do deputado do PCP António Filipe, está em causa a liberdade de expressão, que constitui um "direito fundamental" com "uma importância democrática transcendente".
"Estamos a falar da liberdade de expressão, que é um direito fundamental, tem uma importância democrática transcendente e é com alguma preocupação que vemos qualquer decisão que possa traduzir-se em limitações ao exercício dessa liberdade", assinalou o deputado comunista.
Depois de ressalvar que não está em causa a "legitimidade das autoridades judiciais", que "exercem a sua competência e devem fazê-lo sem qualquer intromissão do poder político", António Filipe sustentou que "tudo aquilo que se traduza em limitações da liberdade de expressão" é "motivo de preocupação".
António Filipe defendeu ainda a necessidade de ser "cabalmente esclarecida", em sede de Comissão de Ética do Parlamento, a questão das "eventuais pressões feitas sobre a liberdade de imprensa e promiscuidade entre poder político e económico para condicionamento da comunicação social".

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Jornal-Sol-sai-para-as-bancas-apos-providencia-cautelar.rtp&article=318404&layout=10&visual=3&tm=8

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BTBRAVO

Mensagem Sex 12 Fev 2010 - 1:28 por BTBRAVO

Queixa de Moura Guedes pode levar caso Sócrates a tribunal

  • Moura Guedes poderá requerer abertura de instrução, mesmo que Ministério Público arquive caso. Juiz de Aveiro pressiona procurador

    Não é apenas mais uma queixa. É um buraco que se abre no círculo fechado onde até agora foi apreciado o negócio relativo à compra da TVI. O alegado plano de José Sócrates para controlar a comunicação social poderá ser apreciado em tribunal, por um juiz de instrução: essa é pelo menos a porta aberta pela queixa de Manuela Moura Guedes, que o acusa de atentado contra o Estado de Direito. Se o juiz considerar os indícios relevantes, poderá em último caso requerer a audição do primeiro-ministro.

    Por estar em causa um crime público, a queixa enviada pela jornalista à Procuradoria-Geral da República obriga à abertura de um inquérito - nem que seja para ser de imediato arquivado, caso o Ministério Público entenda não haver indícios relevantes ou novos relativamente aos já apreciados por Pinto Monteiro. E esse passo permite à jornalista requerer a abertura de instrução do processo, levando-o à apreciação de um juiz.

    "É obrigatório abrir inquérito nos crimes públicos", assegura o penalista Paulo Pinto de Albuquerque. Mesmo sem as escutas entre José Sócrates e Armando Vara, anuladas pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, as conversas interceptadas entre os restantes envolvidos mantêm-se no processo Face Oculta e são válidas como meio de prova ou ponto de partida para novas diligências de investigação.

    Moura Guedes assegurou ontem que a participação criminal já foi enviada para a Procuradoria. Mas o gabinete de Pinto Monteiro não tece para já comentários, resguardando-se no facto de ainda não ter recebido a queixa. "Nada do que refere foi recebido na Procuradoria--Geral da República, até este momento", foi a resposta escrita, às 20h14 horas, às questões formuladas pelo i.

    Desobediência? O procurador-geral da República ainda não enviou ao juiz de instrução de Aveiro a documentação solicitada para executar as ordens relativas às escutas. Em esclarecimento enviado à comunicação social, através do Conselho Superior da Magistratura, António Costa Gomes confirma não ter tido resposta a uma notificação feita à Procuradoria-Geral da República "no início do mês de Janeiro". À falta de resposta, enviou anteontem "uma insistência por ofício confidencial registado".

    O juiz assegura que não foi estabelecida qualquer penalização - em teoria, o procurador-geral poderá ser acusado de desobediência. Segundo a SIC, em causa estará a devolução dos suportes com as escutas envolvendo o primeiro-ministro, para que possa ser cumprida a ordem de destruição. Mas fonte judicial sublinha que o pedido de Costa Gomes poderá também referir-se aos despachos de arquivamento. "Este processo tem tanta zona cinzenta que é impossível perceber a tramitação seguida."

    Pinto Monteiro reage em absoluto silêncio às questões e dúvidas levantadas na sequência da sua declaração de terça- -feira. No Parlamento, o procurador-geral assegurou que apenas tinha apreciado as 11 escutas em intervém José Sócrates - e que serão afinal 12, segundo ontem afirmou o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (ver texto ao lado).

    Essa declaração contradiz dados explicados aos jornalistas nos comunicados de Novembro passado. Além de elencar sucessivas certidões e centenas de intercepções telefónicas que lhe foram remetidas, Pinto Monteiro deixa claro, na nota divulgada a 21 de Novembro, ter feito uma apreciação que extravaza a intervenção de Sócrates: "Não existem elementos probatórios que justifiquem a instauração de procedimento criminal contra o senhor primeiro-ministro ou contra qualquer outro dos indivíduos mencionados nas certidões." De acordo com juristas ouvidos pelo i, simples comentários sobre a TVI dificilmente constituiriam um atentado contra o Estado de Direito. Mas havendo indícios de interferência em vários grupos de comunicação, está em causa uma alteração essencial da liberdade de expressão - logo um atentado contra o Estado de Direito.

http://www.ionline.pt/conteudo/46462-queixa-moura-guedes-pode-levar-caso-socrates-tribunal-

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Mensagem Sex 12 Fev 2010 - 1:34 por BTBRAVO

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Mensagem Sex 12 Fev 2010 - 15:17 por BTBRAVO

Face Oculta PT usada para lançar novo grupo de media

Segundo o MP de Aveiro, a compra da TVI pela PT era apenas o pontapé de saída para possibilitar a emergência de um grupo de comunicação social favorável ao Executivo, avança a edição do SOL desta sexta-feira

O plano de controlo da comunicação social – que levou os magistrados do processo ‘Face Oculta’ a considerar existirem «indícios muito fortes» de que estava «directamente envolvido o Governo, nomeadamente o primeiro-ministro» – ia muito mais além da compra de 30% da TVI.

Pelas escutas interceptadas, percebe-se que, em simultâneo com a tomada da Media Capital, a estratégia passava pela compra de um grande grupo de comunicação social, que se tornaria parceiro estratégico da PT: numa primeira fase seria a Cofina (dona do Correio da Manhã) ou a Impresa, de Pinto Balsemão, e no fim surgiu a hipótese do grupo Controlinveste (DN/JN/TSF), de Joaquim Oliveira.

Nesta conjugação de interesses entre poder político e económico, surge, como ponta-de-lança apoiada pela PT, a Ongoing, liderada por Nuno Vasconcelos e Rafael Mora (presidente e vice-presidente, respectivamente), accionistas da PT e da Impresa (de Pinto Balsemão) e donos do Diário Económico.

«À PT interessa ter um accionista forte no campo dos media, ainda mais se se consubstanciar uma operação com a Media Capital» – diz o administrador executivo da PT, Fernando Soares Carneiro, numa conversa com Armando Vara, vice-presidente do BCP, na manhã de 24 de Junho de 2009, horas antes da verdadeira tempestade política causada pela revelação pública do negócio da TVI.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=162469&dossier=Caso%20Face%20Oculta

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BTBRAVO

Mensagem Sex 12 Fev 2010 - 15:19 por BTBRAVO

Granadeiro sentiu-se "encornado"

Granadeiro diz que foi o último a saber do envolvimento da PT no alegado plano do Governo para controlar os media. E revela um e-mail onde o advogado João Carlos Silva diz que as escutas são "falsas". LEIA A TROCA DE E-MAILS

Henrique Granadeiro, presidente não executivo da Portugal Telecom, sente-se "encornado" com a descoberta de que a PT fazia parte de um alegado plano do Governo de José Sócrates para controlar a Comunicação Social, revelado nas escutas publicadas pelo semanário "Sol". Granadeiro "não sabia nem desconfiava" do envolvimento da empresa nesse plano, mas admite: "Pode ter acontecido, à minha revelia". À pergunta da VISÃO online sobre o que sentiu depois de ter tomado conhecimento dos factos divulgados pelo "Sol", respondeu: "Encornado!". E, de seguida, riu-se.

Granadeiro disse já ter falado sobre o assunto com Zeinal Bava, presidente executivo da PT, mas escusou-se a revelar o teor da conversa. Garantiu que "ninguém se demitiu, mas também ninguém é arguido". As restantes explicações reservou-as, em primeiro lugar, para a própria empresa e, de seguida, para o Parlamento, caso venha a ser chamado pelos deputados para prestar esclarecimentos. Recordou ainda que sempre se mostrou contra o envolvimento da PT na compra da TVI, por discordar do regresso da empresa ao negócio dos conteúdos. O gestor chegou a ser presidente da Lusomundo Media, que consistiu na primeira incursão da PT nos conteúdos.

Henrique Granadeiro referiu ainda um e-mail recebido do advogado e ex-presidente da RTP, João Carlos Silva, às 12h31m da manhã de hoje, onde este garante ao chairman da PT que a parte das escutas onde os nomes de ambos são citados é "falsa". A VISÃO transcreve de seguida a troca de e-mails:
TROCA DE EMAILS

From: Henrique Manuel Fusco Granadeiro
Sent: sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010 16:53
To: 'João Carlos Silva'
Subject: RE: Para entrega ao Sr. Dr. Henrique Granadeiro

Sr. João Carlos Silva,

Agradeço a sua informação. De facto, achei muito estranho que V.Exa. se tivesse referido a mim em tais termos, quando não houve nunca entre nós qualquer contacto nem sobre este, nem sobre outro qualquer assunto.

Tendo tal falsidade que lhe é atribuída sido publicada, agradeço-lhe que torne público o seu desmentido.

Com os melhores cumprimentos,

Henrique Granadeiro
From: João Carlos Silva [mailto:XXXXXXXXX]
Sent: sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010 12:31
To: Maria Cristina Luna Pais Dias
Subject: Para entrega ao Sr. Dr. Henrique Granadeiro

D. Cristina Dias, agradeço o obséquio de entregar esta comunicação ao Exmo. Sr. Dr. Henrique Granadeiro:

Exmo. Sr. Dr. Henrique Granadeiro,

O Jornal SOL divulga hoje, na página 6, uma alegada escuta de uma conversa que teria ocorrido entre mim e o Dr. Paulo Penedos. Aí é referido: "João Carlos Silva garante que Henrique Granadeiro apenas se portou bem porque 'lhe ligou cinco vezes e exigiu que ele falasse com o chefe, que já estava aos berros'".

Não posso deixar de o informar que é completamente falso que eu alguma vez tivesse participado em qualquer conversa telefónica ou pessoal, seja com quem for, que envolvesse ou referisse o nome de V. Exa., seja a que título for . A alegada escuta não existe, não pode existir porque a conversa telefónica que relata nunca existiu. O que vem no jornal é falso.

Não só, como ambos sabemos, eu nunca tive o prazer de estabelecer qualquer contacto telefónico com V. Exa., como nunca disse a ninguém que o tinha feito (afirmação que só poderia fazer se eu estivesse a mentir - o que não ocorreu).

Já agora, informo-o também que a outra conversa que é relatada no mesmo Jornal com a minha intervenção também não corresponde à verdade.

Peço desculpa de o incomodar sobre este assunto mas, tanto pela consideração que me merece apesar de só nos conhecermos socialmente, como pelo meu interesse em esclarecer esta questão perante si, não poderia deixar de lhe transmitir esta informação, a qual poderá ser utilizada por V. Exa. como entender.

Com muita consideração e os meus melhores cumprimentos,

JOÃO CARLOS SILVA
Advogado
João Carlos Silva & Associados - Sociedade de Advogados, R.L.
Av. Marechal Gomes da Costa, 511
4150-358 PORTO
PORTUGAL
http://aeiou.visao.pt/granadeiro-sentiu-se-encornado=f547897

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BTBRAVO

Mensagem Sex 12 Fev 2010 - 15:30 por BTBRAVO

Face Oculta Ng1103272
Esturricado - Cartoon de Augusto Cid no SOL.

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BTBRAVO

Mensagem Sex 12 Fev 2010 - 15:36 por BTBRAVO

Quiosque vende jornal Sol em fotocópias

Um quiosque na Marinha Grande está a vender o semanário Sol em fotocópias, uma medida tomada para responder à grande procura que o jornal está a ter em todos os quiosques da região de Leiria, onde se encontra praticamente esgotado.

O jornal está a ser vendido em fotocópias a preto e branco, em formato A3. Os clientes podem optar por adquirir toda a edição, ou apenas oito páginas com a reportagem sobre o caso Face Oculta, pelo preço de 1,30 euros. Uma leitora contou ao REGIÃO DE LEIRIA ter observado a situação esta manhã, quando se dirigiu ao quiosque para registar o Euromilhões.

Na ocasião, apareceram clientes a tentar adquirir o jornal, tendo recebido a informação de que se encontrava esgotado, mas havia possibilidade de adquirir o jornal em fotocópias, conta Maria Pereira, acabou também por adquirir um exemplar. Os responsáveis pelo estabelecimento explicavam aos clientes que optaram por fotocopiar o jornal, por recearem que não haja reforço da edição.

Na rua, Maria Pereira encontrou várias pessoas na posse das fotocópias do jornal, que está esgotado também em Leiria onde o jornal desapareceu pouco depois da abertura dos pontos de venda.
http://www.ionline.pt/conteudo/46509-quiosque-vende-jornal-sol-em-fotocopias

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BTBRAVO

Mensagem Sex 12 Fev 2010 - 15:41 por BTBRAVO


http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2010/2/reveja-as-fotos-associadas-a-polemica-das-escutas-no-parlamento12-02-2010-221551.htm

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Mensagem Sex 12 Fev 2010 - 17:09 por JUSTICEIRO

Vergonha!!! O que dirão deste governo e compadres, consequentemente de nós portugueses, por este mundo fora?
E detidos...presos...nada??? Tudo mãos limpas?

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o vigilante

Mensagem Sáb 13 Fev 2010 - 7:04 por o vigilante

Camaradas!
Na minha modesta opinião, penso que estamos a dar importância demais a este caso, em especial a este tipo de jornalismo.
Digo modesta opinião, porquê?
1.º - Isto não passa apenas de uma guerra de birras entre meia dúzia de jornalistas e um politico, na tentativa de o derrubar a qualquer preço, com uma uma "Jornalista" à cabeça. Menina mimada que os homens mais velhos que serviram a ex BT, conhecem perfeitamente que tipo de menina!
2.º - O Director deste pasquim, como toda a gente sabe, é um homem de direita, ao contrário do seu irmão (José Herman Saraiva) grande historiador. Homem que sempre esteve em consonância com Vera Lagoa (mãe de Paulo Portas e Miguel Portas) senhora que também já foi directora do pasquim "O Diabo".
3.º - Já era de esperar que com os milhões, que esta jornalista e seu marido receberam, eles não iam ficar parados, vai daí, há que subsediar um jornal para atacar tudo e todos que se lhes atravesse no caminho.
4.º - Para mim este pasquim, leva precisamente a mesma linha que levava o pasquim "Independente", que consestia em fazer atropelos de qualquer ordem, sabendo que os Tribunais levam muito tempo para decidir e quando decidem, já os cofres estão cheios para pagar as multas aplicadas por aqueles e ainda sobra muito, e, como os cofres ficam cheios, a seguir, encerram portas mandando mais uns quantos para o desemprego.
5.º - Já estive cadastrado neste pasquim, e sempre que fazia um comentário que não era muito do agrado de quem o dirige, pura e simplismente era cortado sem qualquer explicação.

Camardas!
Já agora, puxem um pouco pela memória, e, iram ver que parte destes jornalistas quando estavam mo jornal "Expresso", também foram um pouco coveiros da nossa BRIGADA DE TRÂNSITO e isso não lhes perdoo.

Que eu saiba, depois do 25 de Abril de 1974, passamos a viver em Democracia.

Quanto a liberdade de expressão! Nunca tive problemas com ninguém, porque sei até onde chega a minha liberdade, ou seja: A minha liberdade só vai até tocar na liberdade dos outros.

Desde menino, que sei que quem semeia ventos, colhe tempestades.
Portanto, como na GNR, quando falhamos somos punidos, ora este tipo de jornalistas também devem saber que Portugal é uma Republica que se rege por uma Constituição e Leis e que quando entramos em guerra com alguém, devemos saber primeiro com que armas vamos combater.

O que mais me admira no meio disto tudo, é como há pessoas que fazem tanto alarido com tudo isto, quando no passado dentro do seu partido já fizeram igual ou pior e agora virem para a praça publica dizer que em Portugal não há liberdade de expressão. A estes, digolhes. Tenham vergonha.
No fim disto tudo, apenas temo pelos postos de trabalho de muita gente que trabalha neste jornal. Para eles o meu conselho, aproveitem agora enquanto a maré está a dar, guardem uns cobres porque para mim, quando esta "bomba" esvaziar, vão precisar bem do vosso pé de meia, porque não estou depois disposto a contribuir.
Face Oculta 135193 SEMPRE

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sempre-tu

Mensagem Sáb 13 Fev 2010 - 12:19 por sempre-tu

como é possivel que este povo ande tao cego?

sempre até morrer

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NAODESISTO

Mensagem Dom 14 Fev 2010 - 5:23 por NAODESISTO

CAMARADAS, Será que a extinção da BT, também fazia parte desse plano maquiavélico? senão reparem, qual era a polícia que fugia ás possíveis influências e promiscuidades com o poder local?, não tendo qualquer constrangimento em autuar qualquer infractor, fosse ele presidente do que fosse ou governador civil? tendo uma actuação transversal e igual para todos os infractores? garantida pelo seu comando central em Lisboa que para além de garantir a distância necessária dos poderes locais, difundia normas e procedimentos uniformes para todo o país? claro que era a BT, todas as outras forças de segurança tinham uma "perigosa" proximidade com o poder local e Governadores Civis, que de alguma forma condiciona a actuação dessas forças, criando um grupo de intocáveis, necessáriamente relacionados com o poder, por força da dita proximidade?
Respondam-me se souberem.

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briganicav

Mensagem Dom 14 Fev 2010 - 8:12 por briganicav

Caro NAODESISTO, a resposta está no teu post camarada! Responder para quê e o quê? Disseste tudo! Enfrentamos a politica da mordaça em que tudo é censurado ou "eliminado". E ainda alguém neste forum me vem falar de democracia, justiça e que os outros são iguais ou piores? Cada qual tem a sua opinião e eu, FELIZMENTE, também tenho a minha. E relativamente a este caso julgo que o titulo não poderia ser melhor "O POLVO". Infelizmente vivemos numa pseudo-democracia em que tudo depende de um único poder: POLITICO. A nossa pirâmide dos direitos liberdades e garantias encontra-se invertida, e quando assim é, muito mal vai a nossa pseudo-democracia. Deixem a Justiça trabalhar sem mordaças e sem pressões e veremos quantos politicos e afins ficarão sem punição ou sem serem condenados depois de tantas atrocidades cometidas em nome da "TAL DEMOCRACIA" que muitos teimam em acalentar e defender. Ainda bem que ainda há HOMENS e MULHERES que desafiam e lutam por uma verdadeira liberdade de expressão e que ainda têm coragem de denunciar estes actos graves que só teriam uma solução: CADEIA COM ELES, e durante muitos anos!
Parabéns ao SOl e aos outros meios de CS que denunciam estes casos e aos seus jornalistas!

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solamente

Mensagem Dom 14 Fev 2010 - 15:58 por solamente

Marcelo Rebelo de Sousa está contra a substituição do primeiro-ministro ou uma eventual mudança de Governo. Para o comentador política, até à aprovação do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) não deve haver mudanças no panorama político até porque, sustenta, “eleições antecipadas só valem a pena se delas sair um Governo qualitativamente melhor”.

“Eu percebo a inquietação das pessoas. É muito difícil manter um mentiroso como primeiro-ministro mas a situação do País impõe-o”, afirmou no seu programa da RTP, ‘As Escolhas de Marcelo’.
Para o social-democrata, após a aprovação do PEC, em Bruxelas, restam dois cenários, ambos “improváveis”. Marcelo não acredita que José Sócrates saia por sua iniciativa e não vê como óbvio uma atitude de Cavaco, a seis meses das eleições, no sentido de o afastar do cargo. “É difícil que o cenário não vá parar a eleições antecipadas”, argumenta Marcelo, que alerta logo de imediato: “Um novo Governo minoritário não resolveria problema nenhum e seriam mais quatro ou cinco meses sem Governo. Tem de haver bom senso.”
Sobre o surgimento de uma moção de censura, tal como foi proposto pelos socialistas António Costa e Capoulas dos Santos, o comentador classificou a ideia como uma “folia de Carnaval”.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou acreditar que, perante o que foi demonstrado através das escutas do processo ‘Face Oculta’, existiria um plano de José Sócrates para controlar a comunicação social. E criticou o papel dos administradores indicados pelo Estado para a PT em todo o processo. “O que é grave é que pessoas da confiança do primeiro-ministro, colocadas em lugares pelo Governo, tenham feito o que fizeram”, sublinhou.
Marcelo serviu-se ainda da imagem de um TAC (Tomografia Axial Computorizada) para dizer que o problema do primeiro-ministro é idêntico aos problemas gerados pela realização de um TAC: “A radiação fica no corpo e não sai mais.” O comentador foi ainda mais longe e fez questão de destacar que “nada na vida dele, pessoal ou profissional, está bem explicado”.

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=498B34E7-B790-4D93-AA5F-4A67A434D6FD&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021

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BTBRAVO

Mensagem Seg 15 Fev 2010 - 8:27 por BTBRAVO

Tentáculos da Face Oculta podem ter chegado a Santana Lopes

Manuel Godinho terá passado três cheques a Pedro Santana Lopes e outro ao irmão do ex-primeiro-ministro, Paulo Santana Lopes, num total de 72.325 euros, noticia esta segunda-feira o Correio da Manhã.

Ao diário, Santana assegura não ter recebido qualquer cheque do arguido do caso «Face Oculta». «Não faço a menor ideia sobre a existência desses cheques em meu nome ou para o partido, se é que existem. É a primeira vez que ouço falar neste assunto. Nunca tive qualquer contacto com o Sr. Godinho e nem sabia que o meu irmão Paulo o conhecia», afirmou.

O irmão, por sua vez, admite ter tido uma relação comercial com o sucateiro de Ovar, entre 2001 e 2002, mas nega qualquer relação com o PSD.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=435652

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BTBRAVO

Mensagem Seg 15 Fev 2010 - 8:50 por BTBRAVO

Face Oculta: Candidatos à liderança do PSD criticam dramatização socialista

Apelo a moção de censura é "incendiário"

O estado de confusão que se abateu sobre os socialistas está a produzir divisões no interior do partido. Em causa estão as estratégias para enfrentar os ataques da oposição, resultantes da divulgação das escutas do processo Face Oculta, e as suspeitas sobre o alegado plano do Governo para controlar a comunicação social.

Francisco Assis e Sérgio Sousa Pinto na AR: oposição ao discurso de dramatização

Apesar de o partido e de o próprio executivo conhecerem as indicações superiores - a ordem é para resistir -, nos últimos dias tem imperado alguma atrapalhação. Uns querem potenciar o discurso da dramatização, como Capoulas Santos e António Costa, que desafiaram a oposição a apresentar uma moção de censura ao Governo; e outros, pelo contrário, insistem na necessidade de manter o controlo da situação, classificando o apelo de Capoulas e Costa como "contributos incendiários", designou o vice-presidente da bancada, Sérgio Sousa Pinto.

O repto feito pelo eurodeputado e pelo presidente da Câmara de Lisboa foi totalmente desvalorizado pela oposição. Mas também a direcção da bancada do PS reagiu mal à iniciativa de Capoulas e de Costa.

O primeiro a fazê-lo foi o líder do grupo parlamentar, Francisco Assis, que, anteontem, assumiu a sua oposição à proposta. Notando que não "subscrevia" o desafio, sublinhou a importância de, perante um governo minoritário, a bancada ter um papel determinante para o estabelecimento de "entendimentos". "Devo ter um papel de moderação para estabelecer entendimentos com outras forças políticas no quadro da Assembleia da República", disse, acrescentando que quer "criar as condições favoráveis para um quadro de governabilidade no país".

Confrontado com as declarações de Assis, Capoulas Santos disse ao PÚBLICO que manifestou uma "opinião pessoal", admitindo que "não têm todos de pensar da mesma forma" e que não fez qualquer "inquérito interno aos militantes". Quanto a Assis, o eurodeputado afirmou: "Se tivesse de negociar com eles [oposição], talvez não tivesse esta posição tão livre."

Sérgio Sousa Pinto e Maria de Belém, vice-presidentes da bancada, concordam com Assis, enquanto Renato Sampaio, também da direcção, descarta, por ora, a ideia da moção de censura, embora considere que, se a oposição entende que o Governo "não tem condições para governar, então deve utilizar os vários instrumentos parlamentares que tem ao seu dispor".

Sousa Pinto, porém, é peremptório na condenação do apelo lançado à oposição. "O PS não precisa de mais contributos incendiários", frisou, acreditando que se tratou de uma "acção isolada". Maria de Belém atentou, por seu lado, na discussão do Orçamento do Estado na especialidade, dizendo que "para a direcção da bancada esta é uma fase para construir pontes" com a oposição.

"Um biombo"

Agostinho Branquinho, deputado do PSD e vice-presidente da bancada, acusou ontem o PS e o Governo de estar a "criar uma dramatização política" com o desafio à oposição para apresentar uma moção de censura ao Governo. E vê esta dramatização como "um biombo" que visa "esconder os problemas que têm vindo a público e que envolvem figuras relevantes do Governo e do PS" no caso Face Oculta.

Branquinho disse ainda que "esta estratégia da dramatização" já foi usada na discussão da Lei das Finanças Regionais, o que "causou graves custos ao país". "O executivo devia preocupar-se em governar, colocar em primeiro lugar o interesse nacional, em vez de andar a criar casos políticos", salientou. Sobre o pedido, feito por Paulo Rangel, de afastamento da PT de Rui Pedro Soares e Fernando Soares Carneiro, administradores nomeados pelo Governo (ver texto nesta página), Branquinho disse que cabe à assembleia geral da empresa tomar essas decisões. Contudo, "o que está acontecer na PT é demasiado grave para que nada aconteça".

Rangel, candidato à liderança do PSD, vê o desafio da moção de censura como "uma forma hábil, subtil e encapotada que o PS encontrou para exigir explicações ao Governo". "O próprio PS sente que o Governo tem que dar explicações, porque estes dirigentes nunca pediriam meios tão graves, se não achassem que a situação é grave", disse à Lusa.

Já Pedro Passos Coelho, outro dos candidatos, entende que "o PS devia estar mais preocupado em encontrar uma solução de estabilidade e governabilidade, em vez de andar com fanfarronices de desafios sobre uma moção de censura". Salientou, porém, que se o PS achar que não tem condições para governar, ou se o primeiro-ministro sair, "cabe aos portugueses decidirem qual a solução governativa".

José Pedro Aguiar-Branco, líder parlamentar e também candidato à liderança, já afirmou que Sócrates "deve explicações ao país" e que o repto da moção de censura "é mais uma vez uma tentativa de encenação e de vitimização para desviar atenções do essencial".

Portugal Telecom

Paulo Rangel entende que o Governo pode dar um "sinal de credibilidade", caso demita os administradores da PT, Rui Pedro Soares e Fernando Soares Carneiro. E foi secundado por Marcelo Rebelo de Sousa, ontem na RTP1. Questionado sobre se mantém a confiança nos gestores, o Ministério das Obras Públicas, a quem coube a nomeação de Soares e Carneiro, não respondeu. Também a PT não quis comentar o caso. Um palco onde este tema deverá ser discutido é a assembleia geral da empresa, mas esta ainda não foi convocada. A apresentação de resultados, que devia ter ocorrido no dia 11 de Fevereiro, foi adiada para 4 de Março.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/apelo-a-mocao-de-censura-e-incendiario_1422803

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BTBRAVO

Mensagem Seg 15 Fev 2010 - 9:11 por BTBRAVO

PS dividido sobre futuro de Sócrates

Polémica PT/TVI 'obriga' socialistas a equacionar cenários para a substituição do primeiro-ministro

E se o primeiro-ministro não resistir às sucessivas polémicas que estão a marcar o arranque desta legislatura? A pergunta que atravessa a mente dos portugueses atravessa também o PS, um partido cada vez mais dividido sobre qual será a "receita certa" para responder à crise política.
Enquanto Sócrates e o seu núcleo duro se mantêm irredutíveis na defesa das eleições antecipadas como resposta à crise (Pedro Silva Pereira assumiu-o no fim do último Conselho de Ministros), outros altos dirigentes do PS veêm com maus olhos uma antecipação forçada de eleições no meio da crise económica e preferem ver Sócrates substituído no cargo e o PS formar novo governo com um novo primeiro-ministro. Ninguém o assume em "on", mas a conversa flui nos bastidores. Vários deputados discutiam o assunto nos corredores da Assembleia da República durante o debate do Orçamento do Estado, sempre com a mesma dúvida no horizonte: e se o primeiro-ministro não resistir?
O cenário da substituição de Sócrates foi admitido por António Costa, número dois do PS, ao i. Ainda que mantendo confiança institucional no primeiro-ministro, Costa admitiu que se o cenário de demissão se colocar "o PS tem boas soluções no governo e na Assembleia da República" para ocuparem o cargo de chefe do governo. Este fim-de-semana, António Costa voltou a insistir no desafio à oposição para avançar com uma moção de censura. Se o governo caísse no parlamento, Cavaco Silva poderia voltar a chamar o PS para indicar um primeiro-ministro que não seria necessariamente Sócrates. Mas a oposição tem rejeitado o cenário da moção de censura.
Vários nomes são "primeiro-ministeriáveis", em caso de queda de Sócrates: Teixeira dos Santos, Luís Amado, Jaime Gama. Os dois primeiros poderiam chegar ao cargo, mantendo-se José Sócrates como secretário-geral do PS. No caso de Jaime Gama, dificilmente a solução deixaria de passar pela substituição de Sócrates à frente do partido. E é verdade que Jaime Gama perdeu os dois congressos do PS em que foi candidato e, quando foi a sucessão de Guterres, avançou para a liderança e recuou no dia seguinte. António Costa seria a solução natural, mas já se colocou de fora, rejeitando liminarmente, em declarações públicas, esse cenário.
Segundo as fontes contactadas pelo i, o sinal mais evidente de que já está em marcha um 'plano B' para um eventual "pós-Sócrates" foi o jantar que, na última semana, reuniu o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado. Na ementa esteve a preocupação com a rápida degradação deste governo minoritário e, em particular, a perda de margem de manobra política de Sócrates. Uma situação que assume contornos ainda mais dramáticos face à situação de crise económica que o país atravessa e que colocou o défice e o endividamento externo português no centro das preocupações internacionais.
Um cenário que recomenda que se evite, a todo o custo, a eventual queda do governo e a subsequente crise política que se lhe seguiria. Embora já tenha desmentido a notícia do Público que apontava a sua preocupação com a credibilidade política do primeiro-ministro, o i sabe que foi precisamente essa inquietação que levou Jaime Gama a organizar o jantar com António Costa e Luís Amado. E o nome do ministro dos Negócios Estrangeiros terá sido então colocado pela primeira vez em cima da mesa de possibilidades para suceder a Sócrates: não apenas pela credibilidade que tem no plano internacional, mas também pela contingência de preservar a alternativa Teixeira dos Santos, já sobrecarregado pelo combate à crise económica do país.
As dúvidas sobre as condições de Sócrates para manter-se como primeiro-ministro têm como premissa a polémica sobre o alegado plano do governo para controlar a comunicação social. O tema está a fragilizar a posição de Sócrates e motivou um debate que já extravasa o simples braço-de-ferro político, entre governo e oposição, sobre possíveis moções de censura, moções de confiança ou eleições antecipadas. Mas, à excepção de José Sócrates que, com as sondagens favoráveis, encara as eleições antecipadas como uma relegitimação política, mais ninguém defende esse cenário. Nem os partidos da oposição, nem o Presidente da República querem imaginar a convocação de novas eleições, quatro meses depois das últimas legislativas, em plena crise económica.
http://www.ionline.pt/conteudo/46818-ps-dividido-futuro-socrates

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BTBRAVO

Mensagem Seg 15 Fev 2010 - 9:14 por BTBRAVO

"É muito difícil manter um mentiroso como primeiro-ministro"


Marcelo Rebelo de Sousa considera que falar na substituição do chefe de governo neste momento é uma atitude “irresponsável” porque o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) – um instrumento “fundamental para o futuro do país” – ainda não está aprovado pela União Europeia.

No seu espaço de comentário na RTP, afirmou que “é muito difícil manter um mentiroso como primeiro-ministro, mas a situação do país impõe-no”, referindo-se à compra da TVI pela Portugal Telecom (PT) para, alegadamente, controlar a comunicação social, que José Sócrates afirmou desconhecer oficialmente.

Em relação a Rui Pedro Soares e Paulo Penedos - respectivamente administrador e assessor da PT -, Marcelo diz que “assim como os indicou, [Sócrates] pode mostrar o seu desagrado” conduzindo ao seu afastamento da empresa pública.

Os dois homens são protagonistas num “plano” divulgado pelo jornal “Sol” que o executivo de José Sócrates tinha para controlar a comunicação social e conduzir à emergência de um novo grupo de comunicação, favorável ao actual governo.

O antigo líder do PSD não acredita na saída de José Sócrates pelo seu próprio pé e diz que teria de ser o Presidente da República, Cavaco Silva, a demiti-lo - situação que, para já, afasta completamente.

Sobre um cenário de eleições antecipadas, Marcelo diz que “só valem a pena se resultarem numa situação melhor: um governo maioritário”.

Quanto ao segundo tema que marca a actualidade política, as eleições para a liderança do PSD, garante: “No que me diz respeito, o pacote está fechado”, confirmando, uma vez mais, que não será candidato.

“O ideal seria um candidato de convergência, para evitar o que aconteceu nos últimos dois anos”, explica, mostrando uma posição contrária à da actual líder, Manuel Ferreira Leite, que defende que quantos mais candidatos surgirem, mais beneficiado será o partido.

O comentador referiu-se ainda ao apelo do presidente do Instituto Sá Carneiro, Alexandre Relvas, que pediu uma candidatura única a José Pedro Aguiar-Branco e Paulo Rangel.

Rebelo de Sousa justifica este apelo dizendo que Relvas “não quer, de modo nenhum, que Passos Coelho ganhe”.

O social-democrata ainda não escolheu o candidato que vai apoiar, diz que precisa “esperar para ver”.
http://www.ionline.pt/conteudo/46810-e-muito-dificil-manter-um-mentiroso-como-primeiro-ministro

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BTBRAVO

Mensagem Seg 15 Fev 2010 - 9:19 por BTBRAVO

Sol noticia completa.

Face Oculta
PT usada para lançar novo grupo de media (1)


http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=162469&dossier=Caso%20Face%20Oculta

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