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GNR e PSP juntas: PSD admite uma fusão que só o PCP defende
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01072009
GNR e PSP juntas: PSD admite uma fusão que só o PCP defende
JORNAL I EDIÇÃO DE 01/07/09
Aguiar-Branco reacende debate polémico, que belisca condição militar da GNR - tema caro ao Presidente da República. PCP apoiaria fusão
Até alguns dirigentes e deputados do partido foram apanhados de surpresa. José Pedro Aguiar-Branco, vice-presidente do PSD, admite estudar um cenário que apenas o PCP tem defendido: a unificação das forças policiais. As declarações públicas reacenderam um debate antigo, que, a nível político, levanta muitas reservas. A unificação obrigaria a apagar o estatuto militar da GNR - sublinhado pelo Presidente da República, quando obrigou o Parlamento a rever a nova lei orgânica da Guarda.
O vice-presidente do PSD falava aos jornalistas a meio de uma reunião com representantes de estruturas associativas das forças policiais, da Ordem dos Advogados e do Ministério Público. Referindo-se a falhas de coordenação entre as forças de segurança e à "deficiente partilha de informação", apontou-os como argumentos para a unificação. "É algo preocupante no que diz respeito ao combate à criminalidade, o que nos leva, inclusivamente, a equacionar questões que têm a ver com a própria unificação das forças policiais", afirmou.
Dirigentes e deputados do PSD admitiram ter ficado surpreendidos com as declarações, mas recusaram comentários até perceberem "o contexto" em que Aguiar-Branco se pronunciou. Fernando Negrão sublinha que "é natural" as questões estarem sobre a mesa numa altura em que está a ser construído o programa eleitoral.
Quem não acha natural são os deputados dos partidos da oposição. "Contraria tudo o que o PSD defendeu até hoje. Só o PCP defende um estatuto igual para as duas polícias de proximidade, logo a desmilitarização da GNR", recorda António Filipe. Admitindo que do ponto de vista prático uma fusão "não seria fácil", o deputado comunista defende que faria sentido uma única polícia de proximidade. "Teria de ser um processo relativamente gradual, para não criar instabilidade."
Se no policiamento de proximidade admite a mudança rumo à unificação, na Polícia Judiciária o PCP quer manter tudo como está - ou seja, sob dependência do Ministério da Justiça. "Apesar de, neste mandato haver quase uma OPA do Ministério da Administração Interna à PJ", ironiza António Filipe, recordando medidas como a criação do Sistema Integrado de Segurança - que entregou poderes reforçados ao secretário-geral, Mário Mendes.
Pelo contrário, o CDS-PP admite que juntar todas as polícias num Ministério seria "fazível". Parêntesis: mas não prioritário. A campanha do partido manterá a tradicional relevância dos temas da segurança mas, promete o deputado Nuno Magalhães, as mudanças orgânicas estão fora de cena.
"Do ponto de vista prático, reconverter 25 mil militares em civis seria um caos e uma fusão entre PSP e GNR iria criar instabilidade. Parece-me um erro político e algo impraticável", afirma. Prioritário, defendem os centristas, será criar uma "política de programação de efectivos", reforçar meios e pôr o ministro da Administração Interna a "participar activamente nas leis penais".
Condição militar A mensagem de Cavaco Silva quando devolveu a nova lei orgânica da GNR ao Parlamento mostra com toda a clareza a importância que lhe merece o estatuto militar daquela força. Em diversos pontos, recorda essa condição e lembra ser "fundamental, por razões operacionais, que se não quebrem os laços tradicionais existentes entre as Forças Armadas, maxime o Exército, e a própria Guarda Nacional Republicana".
As missões da GNR incluem a colaboração na "execução da política de defesa nacional" e está mesmo prevista a possibilidade de ser posta sob o comando superior das Forças Armadas, nos termos da Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas e do Regime do Estado de Sítio e do Estado de Emergência.
Contactada pelo i, fonte da Presidência da República não fala sobre o assunto: "A Presidência nunca comenta cenários." Também o porta-voz do PS afirma não ter comentários a fazer neste momento. Não foi possível obter uma posição do Bloco de Esquerda.
Aguiar-Branco reacende debate polémico, que belisca condição militar da GNR - tema caro ao Presidente da República. PCP apoiaria fusão
Até alguns dirigentes e deputados do partido foram apanhados de surpresa. José Pedro Aguiar-Branco, vice-presidente do PSD, admite estudar um cenário que apenas o PCP tem defendido: a unificação das forças policiais. As declarações públicas reacenderam um debate antigo, que, a nível político, levanta muitas reservas. A unificação obrigaria a apagar o estatuto militar da GNR - sublinhado pelo Presidente da República, quando obrigou o Parlamento a rever a nova lei orgânica da Guarda.
O vice-presidente do PSD falava aos jornalistas a meio de uma reunião com representantes de estruturas associativas das forças policiais, da Ordem dos Advogados e do Ministério Público. Referindo-se a falhas de coordenação entre as forças de segurança e à "deficiente partilha de informação", apontou-os como argumentos para a unificação. "É algo preocupante no que diz respeito ao combate à criminalidade, o que nos leva, inclusivamente, a equacionar questões que têm a ver com a própria unificação das forças policiais", afirmou.
Dirigentes e deputados do PSD admitiram ter ficado surpreendidos com as declarações, mas recusaram comentários até perceberem "o contexto" em que Aguiar-Branco se pronunciou. Fernando Negrão sublinha que "é natural" as questões estarem sobre a mesa numa altura em que está a ser construído o programa eleitoral.
Quem não acha natural são os deputados dos partidos da oposição. "Contraria tudo o que o PSD defendeu até hoje. Só o PCP defende um estatuto igual para as duas polícias de proximidade, logo a desmilitarização da GNR", recorda António Filipe. Admitindo que do ponto de vista prático uma fusão "não seria fácil", o deputado comunista defende que faria sentido uma única polícia de proximidade. "Teria de ser um processo relativamente gradual, para não criar instabilidade."
Se no policiamento de proximidade admite a mudança rumo à unificação, na Polícia Judiciária o PCP quer manter tudo como está - ou seja, sob dependência do Ministério da Justiça. "Apesar de, neste mandato haver quase uma OPA do Ministério da Administração Interna à PJ", ironiza António Filipe, recordando medidas como a criação do Sistema Integrado de Segurança - que entregou poderes reforçados ao secretário-geral, Mário Mendes.
Pelo contrário, o CDS-PP admite que juntar todas as polícias num Ministério seria "fazível". Parêntesis: mas não prioritário. A campanha do partido manterá a tradicional relevância dos temas da segurança mas, promete o deputado Nuno Magalhães, as mudanças orgânicas estão fora de cena.
"Do ponto de vista prático, reconverter 25 mil militares em civis seria um caos e uma fusão entre PSP e GNR iria criar instabilidade. Parece-me um erro político e algo impraticável", afirma. Prioritário, defendem os centristas, será criar uma "política de programação de efectivos", reforçar meios e pôr o ministro da Administração Interna a "participar activamente nas leis penais".
Condição militar A mensagem de Cavaco Silva quando devolveu a nova lei orgânica da GNR ao Parlamento mostra com toda a clareza a importância que lhe merece o estatuto militar daquela força. Em diversos pontos, recorda essa condição e lembra ser "fundamental, por razões operacionais, que se não quebrem os laços tradicionais existentes entre as Forças Armadas, maxime o Exército, e a própria Guarda Nacional Republicana".
As missões da GNR incluem a colaboração na "execução da política de defesa nacional" e está mesmo prevista a possibilidade de ser posta sob o comando superior das Forças Armadas, nos termos da Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas e do Regime do Estado de Sítio e do Estado de Emergência.
Contactada pelo i, fonte da Presidência da República não fala sobre o assunto: "A Presidência nunca comenta cenários." Também o porta-voz do PS afirma não ter comentários a fazer neste momento. Não foi possível obter uma posição do Bloco de Esquerda.
rodazero- GENERAL
- PAÍS :
IDADE : 42
MENSAGENS : 865
LOCALIZAÇÃO : Portugal
EMPREGO : Militar
INSCRIÇÃO : 21/04/2009
GNR e PSP juntas: PSD admite uma fusão que só o PCP defende :: Comentários
Rebelde eu já nem me digno a comentar, estas barbaridades que a cambada de iluminados incompetentes que está no governo diz.
As coisas já não estão boas, nem para o nosso lado, nem para o lado da PSP, mas mesmo assim continuam........enfim........
As coisas já não estão boas, nem para o nosso lado, nem para o lado da PSP, mas mesmo assim continuam........enfim........
De certeza que o país ficava melhor com está fusão das duas forças policiais, é a minha opinião pessoal, mas respeito as ideias contrárias
Camaradas respeitante a esta matéria penso e é a minha opinião que sem duvida ficaria o país mais bem servido mas coloca-se um problem gravissimo . onde colocariam depois aqueles oficiais que todos nós sabemos quais são que se servem da guarda ? Onde iriam colocar esses opurtunistas que não passam disso mesmo uns opurtunistas e como progrediriam eles na carreira depois :
É a minha opinião . Abraço a todos neste dia tão saudoso que é o do aniversário da nossa BT.
ISENÇÃO FIRMEZA E CORTESIA
É a minha opinião . Abraço a todos neste dia tão saudoso que é o do aniversário da nossa BT.
ISENÇÃO FIRMEZA E CORTESIA
camarada ridomil, os oficiais em causa teriam de ser colocados no local onde pertencem.
na tropa do arre macho,( exército)
Vicent
na tropa do arre macho,( exército)
Vicent
Acho que uma eventual fusão nunca acontecera por um motivo muito simples: Para onde ia tanto oficial depois?
Prá reforma antecipada?
Prá reforma antecipada?
Cada vez que estes pseudo politicos pensam sai burrada......, de asno. De todas as reestruturaçoes que foram congeminadas, o resultado foi sempre o mesmo. Veja-se o que foi feito na area do transito. DGV = ANSR+IMTT, asneira; BT= UNT+Comters, asneira.
Agora se juntassem a GNR á PSP, que é isto que a psp defende, porque qualquer dia está a ser ultrapassada pela policia municipal, mais uma asneirada acontecia.
Coitado do ze povinho que tem que aturar esta gente ............
Agora se juntassem a GNR á PSP, que é isto que a psp defende, porque qualquer dia está a ser ultrapassada pela policia municipal, mais uma asneirada acontecia.
Coitado do ze povinho que tem que aturar esta gente ............
Ja vimos que os cerbros ao realizarem a reestruturação da Guarda nacional Republicana provocou o maior fracasso na historia da GNR.
Uma fusão entre as duas forças policiais seria uma confusão ....
Uma fusão entre as duas forças policiais seria uma confusão ....
É o maior receio que a PSP tem principalmente no trânsito, ser ultrapassada pela Policia Municipal e a EMEL.Samaritano escreveu:Cada vez que estes pseudo politicos pensam sai burrada......, de asno. De todas as reestruturaçoes que foram congeminadas, o resultado foi sempre o mesmo. Veja-se o que foi feito na area do transito. DGV = ANSR+IMTT, asneira; BT= UNT+Comters, asneira.
Agora se juntassem a GNR á PSP, que é isto que a psp defende, porque qualquer dia está a ser ultrapassada pela policia municipal, mais uma asneirada acontecia.
Coitado do ze povinho que tem que aturar esta gente ............
Eu acho que uma policia única e subdividida em unidades pela especialidade (investigação, trânsito, intervenção, etc) seria o ideal para o nosso país.
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