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OSCOT defende mais operações policiais para prevenir criminalidade
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27032009
OSCOT defende mais operações policiais para prevenir criminalidade
Segurança Interna: OSCOT defende mais operações policiais para prevenir criminalidade
25 Março 2009
Lisboa, 26 Mar (Lusa) - O vice-presidente do Observatório de Segurança e Criminalidade, José Manuel Anes, considerou hoje que uma das "frentes de ataque" à criminalidade passa pela prevenção policial com a intensificação de operações.
"As operações policiais são muito importantes. As polícias têm que estar presentes, particularmente em zonas problemáticas, têm que fazer rusgas, apreender armas e deter pessoas em situação irregular. As forças de segurança têm que recorrer a esses meios, porque estamos com um problema muito complicado", disse à Agência Lusa José Manuel Anes, também director da revista "Defesa e Segurança".
José Manuel Anes comentava o Relatório Anual de Segurança Interna, hoje discutido em Conselho de Ministros e que dados já conhecidos indicam que a criminalidade violenta aumentou 10,7 por cento em 2008 e a criminalidade geral subiu 7,5 por cento face a 2007.
O director da revista "Defesa e Segurança" sublinhou que os reflexos da estratégia de prevenção policial foram sentidos no último trimestre de 2008, quando se registou uma descida acentuada da criminalidade.
Segundo José Manuel Anes, a diminuição da criminalidade nos três últimos meses do ano teve a ver com a estratégia policial e das forças de segurança em conter o fenómeno com operações policiais e rusgas.
Mas para o vice-presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) a prevenção "não é a única estratégia e frente de ataque ao fenómeno da criminalidade", existindo outras medidas, como o melhoramento dos equipamentos e distribuição de coletes e armas a todos os polícias, além das carreiras de tiro para treino.
"Estas medidas já foram anunciadas pelo Governo, mas demoram algum tempo a chegar ao terreno", disse.
Defendeu, igualmente, o aumento do policiamento de proximidade e a instalação da vídeovigilância em locais onde se justifique.
José Manuel Anes manifestou-se preocupado com "o pico" da criminalidade violenta registado no Verão passado, em que se verificou um aumento de 16,84 por cento face a 2007.
"No OSCOT já tínhamos verificado esse pico em 2007. Chegamos a Junho e a criminalidade dispara e volta ao nível anterior em Setembro", afirmou, adiantando que "é preciso encontrar as razões".
"Estamos em Março e é necessário ver qual a raiz do problema antes que chegue o próximo Verão", sublinhou.
José Manuel Anes avançou com uma justificação: "Os criminosos pensariam que algumas forças de segurança e polícias iam para férias e que haveria uma redução drástica do número" de efectivos.
Mas, segundo o director da revista "Segurança e Defesa", mesmo que tal aconteça, "não seria suficiente para pôr em cheque o mínimo do dispositivo que tem que estar sempre pronto" para intervir.
Este "pico" do Verão tem várias causas, que têm que ser apuradas o mais depressa possível, defendeu ainda.
O OSCOT é uma associação sem fins lucrativos cujos objectivos centram-se, nomeadamente, na sensibilização - "séria mas não alarmista e associando sempre a Segurança aos valores da Democracia, da Liberdade e do Estado de Direito" - do público relativamente aos temas de Segurança em geral.
CMP.
Lusa/Fim
25 Março 2009
Lisboa, 26 Mar (Lusa) - O vice-presidente do Observatório de Segurança e Criminalidade, José Manuel Anes, considerou hoje que uma das "frentes de ataque" à criminalidade passa pela prevenção policial com a intensificação de operações.
"As operações policiais são muito importantes. As polícias têm que estar presentes, particularmente em zonas problemáticas, têm que fazer rusgas, apreender armas e deter pessoas em situação irregular. As forças de segurança têm que recorrer a esses meios, porque estamos com um problema muito complicado", disse à Agência Lusa José Manuel Anes, também director da revista "Defesa e Segurança".
José Manuel Anes comentava o Relatório Anual de Segurança Interna, hoje discutido em Conselho de Ministros e que dados já conhecidos indicam que a criminalidade violenta aumentou 10,7 por cento em 2008 e a criminalidade geral subiu 7,5 por cento face a 2007.
O director da revista "Defesa e Segurança" sublinhou que os reflexos da estratégia de prevenção policial foram sentidos no último trimestre de 2008, quando se registou uma descida acentuada da criminalidade.
Segundo José Manuel Anes, a diminuição da criminalidade nos três últimos meses do ano teve a ver com a estratégia policial e das forças de segurança em conter o fenómeno com operações policiais e rusgas.
Mas para o vice-presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) a prevenção "não é a única estratégia e frente de ataque ao fenómeno da criminalidade", existindo outras medidas, como o melhoramento dos equipamentos e distribuição de coletes e armas a todos os polícias, além das carreiras de tiro para treino.
"Estas medidas já foram anunciadas pelo Governo, mas demoram algum tempo a chegar ao terreno", disse.
Defendeu, igualmente, o aumento do policiamento de proximidade e a instalação da vídeovigilância em locais onde se justifique.
José Manuel Anes manifestou-se preocupado com "o pico" da criminalidade violenta registado no Verão passado, em que se verificou um aumento de 16,84 por cento face a 2007.
"No OSCOT já tínhamos verificado esse pico em 2007. Chegamos a Junho e a criminalidade dispara e volta ao nível anterior em Setembro", afirmou, adiantando que "é preciso encontrar as razões".
"Estamos em Março e é necessário ver qual a raiz do problema antes que chegue o próximo Verão", sublinhou.
José Manuel Anes avançou com uma justificação: "Os criminosos pensariam que algumas forças de segurança e polícias iam para férias e que haveria uma redução drástica do número" de efectivos.
Mas, segundo o director da revista "Segurança e Defesa", mesmo que tal aconteça, "não seria suficiente para pôr em cheque o mínimo do dispositivo que tem que estar sempre pronto" para intervir.
Este "pico" do Verão tem várias causas, que têm que ser apuradas o mais depressa possível, defendeu ainda.
O OSCOT é uma associação sem fins lucrativos cujos objectivos centram-se, nomeadamente, na sensibilização - "séria mas não alarmista e associando sempre a Segurança aos valores da Democracia, da Liberdade e do Estado de Direito" - do público relativamente aos temas de Segurança em geral.
CMP.
Lusa/Fim
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