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Assaltos a casas sobem 63% no Verão Sem_ta10



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Assaltos a casas sobem 63% no Verão

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Assaltos a casas sobem 63% no Verão Empty Assaltos a casas sobem 63% no Verão




30 Junho 2009 - 00h30
Segurança: Falta de cuidado de quem vai de férias ajuda ladrões
Assaltos a casas sobem 63% no Verão
Carlos Santos, 59 anos, passou a semana passada a fazer obras na sua vivenda do bairro do Arco do Cego, no centro de Lisboa. Uma das mudanças é a substituição da porta da rua e respectiva fechadura. O motivo não é o mais animador: "No ano passado, assaltaram-me a casa no Verão. Os ladrões aproveitaram que eu estava fora e entraram por uma das varandas. Não levaram grande coisa, mas deixaram tudo num caos".



Uma vizinha, Manuela Reis, de 77 anos e residente no bairro há 46, teve ainda mais azar. Os ladrões também atacaram num fim-de-semana de Verão quando ela e o marido tinham ido para fora. "Levaram centenas de euros que tínhamos poupado e várias jóias. O meu marido ficou de tal maneira desanimado que adoeceu. Morreu seis meses depois", recorda a viúva ao CM.

Estes dois casos, ocorridos no centro da capital no último Verão, ajudaram a engordar as estatísticas oficiais da PSP: no ano de 2008, a polícia registou um aumento de 63,1 por cento dos crimes de furtos em residências nos meses de Julho, Agosto e Setembro. Uma realidade que esta força pretende combater através do programa Verão Seguro, apresentado na semana passada.

Os crimes contra o património são, aliás, os mais frequentes durante a época estival. Representaram, no ano passado, cerca de 63% das queixas apresentadas pelas vítimas à PSP, sendo que se verificou um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Os furtos em automóveis e casas são os que ganham mais preponderância.

Tanto a PSP como a GNR apostam em programas de patrulhamento reforçado das áreas em que os residentes comunicaram que vão deixar as casas vazias. O número de pedidos tem variado nos últimos anos: a PSP regista 7058 casas vigiadas em 2006, número que desceu para 5997 no ano seguinte, tendo voltado a aumentar para 6555 no ano passado.

A falta de cuidado dos residentes é uma das grandes barreiras para travar este tipo de criminalidade. Medidas simples como dar a volta à chave em vez de deixar a porta fechada apenas no trinco podem fazer toda a diferença entre umas férias tranquilas e um regresso a casa demolidor.

O capitão Rodrigues, responsável pelo Destacamento Territorial da GNR de Setúbal, sublinha ao CM que as autoridades têm tido algum sucesso no desmantelamento de grupos criminosos: "Em Abril deste ano detivemos um grupo de nove pessoas que, durante cerca de um ano, terá feito centenas de furtos em residências. Espalharam a insegurança nas zonas de Setúbal, Azeitão e Sesimbra".

O modus operandi deste grupo era simples e eficaz – observavam os hábitos dos moradores e só atacavam quando sabiam que as respectivas casas estavam vazias.

MORADORES QUEIXAM-SE DE INSEGURANÇA

Para quem não vive ali, o bairro do Arco do Cego, em Lisboa, parece o mais tranquilo dos locais para se morar. As vivendas e os poucos prédios com mais do que um andar dão a aparência de zona nobre. Será talvez por isso que os ladrões têm escolhido actuar por ali. Basta andar pela rua e perguntar aos moradores por casos de assaltos a casas para se perceber que, afinal, nem tudo é tranquilo. Em pouco mais de meia hora, o ‘CM’ ouviu relatos de cinco casas que foram atacadas quando os donos estavam fora. Todos os moradores fizeram queixa à PSP depois dos crimes, mas nenhum avisou a polícia de que iam sair. Um gesto que pode fazer a diferença.

SEGURANÇA PRIVADA COM MAIS PEDIDOS

As empresas de segurança privada registam cada vez mais solicitações de clientes residenciais que procuram protecção para as suas casas.

Luís Filipe Martinho, director comercial para a área de clientes residenciais da Prosegur, uma das empresas com maior quota de mercado, revela ao CM que "os pedidos de informações não param de crescer. Estamos a bater recordes todos os meses". Neste momento, a Prosegur protege cerca de 42 mil casas.

Aqui como noutras empresas, os clientes têm vários serviços ao dispor, desde alarmes que detectam intrusões, inundações, fogo e fugas de gás, até programas mais sofisticados, que incluem videovigilância. Os preços vão desde 19 euros por mês, num mercado que regista uma quota de crescimento de 15 a 20% ao ano.

GRUPOS DE LESTE EM TODO O PAÍS

Em Abril, a GNR de Almancil desmantelou um grupo de ladrões de residências suspeito de ter cometido dezenas de furtos um pouco por todo o Algarve. No carro em que tentaram fugir foram ainda descobertos objectos furtados em residências do sul de Espanha. Em Março, uma megaoperação da PSP em todo o País conduziu à detenção de 29 pessoas, todas estrangeiras. Em liberdade ficaram outras 89, a maioria raparigas menores, imigrantes do Leste da Europa, que eram usadas pelos líderes dos grupos nos assaltos. Os detidos foram apanhados com um quilo de artigos em ouro, jóias e diamantes, 36 mil euros em dinheiro e vinte viaturas. Foram ainda apreendidos passaportes falsos de Itália e da Macedónia e uma pistola de calibre 6,35 milímetros.

Este é um resumo – haveria muitos mais casos a relatar – do tipo de criminosos com que as autoridades têm de se confrontar actualmente. De acordo com fontes da GNR e da PSP, estes grupos, sobretudo oriundos do Leste da Europa, chegaram recentemente a Portugal. Caracterizam-se pela mobilidade – ficam pouco tempo em cada local – e pelo uso de menores na prática dos assaltos a residências. É que em caso de serem apanhados, não terão de responder à Justiça por serem inimputáveis. Aliás, as jovens nunca levam consigo identificação, o que obriga as autoridades a realizar perícias médico-legais para apurar a idade, identidade e os seus laços familiares.

"ANTES DE SAIR DEVE AVISAR A POLÍCIA" (Paulo Flor, Oficial de Relações Públicas da PSP)

Correio da Manhã – Um dos objectivos da operação Verão Seguro é prevenir furtos em residências. Que medidas vão ser tomadas?

Paulo Flor – Está previsto um reforço do patrulhamento em áreas residenciais, à semelhança do que já fizemos no Carnaval e, sobretudo, na Páscoa. Temos um programa de vigilância de residências cujos donos nos avisem de que vão ficar desocupadas.

– A PSP tem capacidade para responder a todos os pedidos dos cidadãos?

– Temos essa capacidade, até porque é uma iniciativa a nível nacional. Cada esquadra tem um número pouco elevado de pedidos para atender. É bom que as pessoas saibam que, antes de saírem para férias, devem avisar a polícia.

– Há pouco cuidado das pessoas que são alvo de furtos em casa?

– Entre os milhares de casos sobre os quais temos queixas, há muitos que resultam de erros tão básicos como deixar a porta no trinco. As pessoas devia ter mais cuidado. n

CONSELHOS

TRANQUE BEM A PORTA

Muitos residente têm o hábito de sair de casa deixando a porta apenas no trinco, permitindo que um ladrão consiga entrar com um simples cartão de plástico. Quando for de férias, rode a fechadura até ao fim.

AVISE OS SEUS VIZINHOS

Se pedir a um vizinho para lhe recolher o correio e para ir a sua casa mudar a posição das persianas, os assaltantes podem não perceber que está fora.

REGISTE OS SEUS BENS

Tire fotografias aos seus objectos mais valiosos e registe os respectivos números de série. Se tal o justificar, faça um seguro de recheio da casa, prevenindo perdas importantes.

NÃO COMENTE A PARTIDA

Quem assalta casas, estuda cuidadosamente os golpes. Cuidado com o que diz no café do bairro, lembre-se que poderá estar um profissional do crime a ouvi-lo dizer que a sua casa vai estar vazia.

AVISE AS AUTORIDADES

Tanto a PSP como a GNR estão disponíveis para reforçar a vigilância dos bairros em que os moradores comuniquem que vão estar fora nas férias.

APOSTE EM ALARMES

Muitas vezes, basta um autocolante a dizer que a casa está ligada a uma central de alarme para dissuadir criminosos. A segurança privada pode ser uma ajuda.

NOTAS

FÉRIAS: TURISTAS ASSALTADOS

Nos últimos meses, têm-se sucedido os casos de assaltos a casas de férias, sobretudo no Algarve. Vivendas e apartamentos turísticos são os alvos mais apetecíveis para os ladrões.

MOITA: 'HOMENS-ARANHA' ATACAM

No concelho da Moita, Margem Sul do Tejo, dois homens com cerca de 30 anos estão referenciados por mais de 300 assaltos a casas. Escalam edifícios para entrar nos apartamentos.

LISBOA: APANHADO EM FLAGRANTE

Um homem, de 33 anos, foi detido em Lisboa depois de ter cometido sete furtos em casas na capital. Foi apanhado quando estava no interior do segundo apartamento do dia.
José Carlos Marques

http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009&contentid=77DA7137-546E-44E3-8CA7-967C1D46D394
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Assaltos a casas sobem 63% no Verão :: Comentários

Mário Lino

Mensagem Ter 30 Jun 2009 - 11:08 por Mário Lino

ainda bem que o estado vai colocar 50.000 guardas e policias a vigiar as praias e residências, tou mais descansado....

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