Em Junho reformaram-se 16 funcionários públicos com reformas acima dos quatro mil euros. A liderar a lista está um chanceler do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Francisco António Borges, que tem direito a uma pensão de 6957 euros brutos por mês: são 14 salários mínimos e representa uma reforma acima do vencimento- -base do primeiro-ministro.
O ministério com maior número de pensões milionárias, algumas acima de cinco mil euros, é o da Justiça, com a aposentação de juízes, magistrados do Ministério Público e notários. Seis no total.
Segue-se o Ministério da Educação e da Ciência, com pensões entre 4151 e 4804 euros para quatro professores catedráticos. Este ministério perde para a reforma 318 profissionais, entre os quais Marçal Grilo, ex--ministro da Educação de António Guterres, que se aposenta como presidente do Conselho Nacional de Educação com 2592 euros.
No total, a Caixa Geral de Aposentações vai pagar mais 1650 reformas, um terço das quais a funcionários que saem do Ministério da Agricultura e do Ambiente.
Na GNR, o número de saídas é cada vez mais elevado. Em Junho saíram 150 militares, na sua grande maioria cabos.
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