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    19052012

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    Hoje abordaremos a questão da sinistralidade rodoviária e fazemo-lo recorrendo aos números que têm sido apresentados em variadíssimos fóruns e que são extraídos da nossa actividade diária. Somos os principais defensores que as estatísticas devem ser sempre complementadas com estudos sociológicos que enquadrem as conclusões “frias” dos números e variáveis, pois, se assim não for, continuaremos a ter aqueles que defenderão até à exaustão que o copo está meio vazio enquanto outros, com os mesmos números, argumentarão que está meio cheio. Esta verdade de “la palisse” não é nova mas continuará a representar, de forma transversal o espectro abrangente da análise estatística.
    A Polícia de Segurança Pública (PSP) é refém, para o bom e para o mau, das interpretações “frias” da análise dos números e é nessa perspectiva global que assumimos, numa análise abrangente e descomplexada, a análise global da sinistralidade rodoviária em Portugal, alavancando a área de responsabilidade da PSP para esta análise.
    No passado mês de Março foi apresentado de forma sintetizada, as conclusões do Programa de Ação Europeu para a Segurança Rodoviária (PAESR) considerando o período temporal 2001- 2011. É um estudo que reflete a evolução da sinistralidade rodoviária na Europa dos 27 e representa de forma transversal os passos que têm sido dados pelos Países para a redução da sinistralidade automóvel. É importante olharmos para o nosso País e percebermos, entre outras conclusões possíveis, que temos evoluído positivamente nestas matérias. Uma das principais variáveis em estudo no PAESR, é o número de mortos por milhão de habitantes em consequência da sinistralidade rodoviária e em10 anos, passámos de 163 para 74 vítimas mortais, o mesmo é dizer que passámos do 3.º pior país nesta matéria para o 9.º em 2011. É certo que estamos ainda longe dos melhores indicadores europeus, mas é preciso considerar que se, em 2001 a diferença entre Portugal e Malta (menos vítimas mortais por milhão de habitantes) eram de 122 vítimas mortais, esse diferença em 2011 é de 42 vítimas (Reino Unido com 32 vítimas mortais).
    A verdade é que os números são francamente animadores e em 2012 podemos afirmar, sem qualquer complexo, que Portugal é hoje um País mais seguro para os condutores, ocupantes de veículos motorizados e peões, do que era há 10 anos. E esta é também a tendência na área de responsabilidade da PSP.
    A Portaria n.º 778/2009 de 22 de Julho, promoveu as últimas alterações na rede rodoviária nacional, em termos de competências territoriais para a PSP e para GNR. Nos últimos 3 anos, com a implementação, na área de responsabilidade da PSP, de fortes medidas de combate à sinistralidade rodoviária, direcionando-as aos principais eixos rodoviários, principalmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, tem sido possível reduzir, ano após ano, o número de vítimas mortais.
    A atividade de trânsito na PSP continua a garantir elevados índices de empenho operacional em todo o território continental e insular sendo o 1.º quadrimestre de 2012, um exemplo claro do compromisso que todos os dias assumimos perante os portugueses: empenharmo-nos ao máximo para diminuir a sinistralidade rodoviária. Até ao passado mês de Abril, a PSP testemunhou 141.614 contra-ordenações rodoviárias, aumentando em mais de 20.000 o número de infrações detetadas face a 2011. Este ano e no período em análise detivemos 2.360 condutores com taxa de álcool superior a 1,2 G/L (em 2011 foram 1.651 condutores), diminuímos mais de 2.000 acidentes de viação face a 2011 (de um total de 16.593 acidentes), diminuímos o número de vítimas mortais (de 42 para 30 vítimas em 2012) e recrudescemos em cerca de 500, o número de feridos ligeiros e graves face ao ano transato.
    Os números valem o que valem, mas, se é certo que ainda temos muito trabalho pela frente para que Portugal se torne cada vez mais, um exemplo de sucesso na Europa e no Mundo, não podemos deixar de enfatizar o trabalho desenvolvido pelas forças de segurança e pela PSP em particular que tem contribuído grandemente e na última década, para baixar o número de vítimas mortais em consequência de acidentes rodoviários.
    Estamos conscientes do nosso papel e da nossa missão e é neste quadro de responsabilização, que continuaremos a dar o nosso melhor, todos os dias, para tornar as estradas mais seguras.

    http://www.automotor.xl.pt/Not%C3%ADcias/DetalhedeNot%C3%ADcias/tabid/178/itemId/11663/Default.aspx
    BRIOSA BT
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    ADJUNTO DO COMANDANTE
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    OS NÚMEROS VALEM O QUE VALEM :: Comentários

    motor angel

    Mensagem Dom 20 maio 2012 - 14:09 por motor angel

    Nos primeiros 10 meses de 2011, 55,2% dos mortos em acidentes de viação resultaram de acidentes verificados dentro das localidades. A comparação desta situação com a dos restantes países da UE coloca Portugal numa situação vergonhosa. Na realidade, nos países da UE os mortos resultantes de acidentes verificados dentro das localidades representam apenas cerca de 38% do total, e apenas a Roménia apresenta uma situação pior do que a nossa, sendo oas únicos dois países onde se morre mais dentro do que fora das localidades, em acidentes de viação.
    A situação da sinistralidade no interior das localidades é de tal maneira preocupante, q ue dela resultam 62,6% dos feridos graves e 72,5% dos feridos leves, e a mortalidade média nos países da UE apresenta taxas de 29,5 mortos por milhão de habitantes, enquanto em Portugal, em 2011, deve ter rondado os 45 mortos por milhão de habitantes.
    Analisar o porquê desta situação inaceitável, definir o que fazer e concretizar essas decisões parecem dever ser as prioridades absolutas para reduzir a dimensão da sinistralidade rodoviária em Portugal. Quer no Plano Nacional de Prevenção Rodoviária, quer no documento que lhe sucedeu, a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, foram definidas um conjunto de acções tendentes a melhorar a situação. No entanto, as melhorias que se verificaram foram substancialmente menores do que as verificadas fora das localidades, pelo que a situação relativa agravou-se nos últimos anos.

    José Manuel Trigoso - Presidente da PRP


    AFINAL OS NUMEROS VALEM O QUE VALEM?

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