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Prisões: Foi preciso comprar fatos especiais para limpar as fezes nas celas ‘Animal’ ameaça guardas  Sem_ta10



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Prisões: Foi preciso comprar fatos especiais para limpar as fezes nas celas ‘Animal’ ameaça guardas

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23022011

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Prisões: Foi preciso comprar fatos especiais para limpar as fezes nas celas ‘Animal’ ameaça guardas  Empty Prisões: Foi preciso comprar fatos especiais para limpar as fezes nas celas ‘Animal’ ameaça guardas




Guardas castigam recluso com arma eléctrica


Prisões: Foi preciso comprar fatos especiais para limpar as fezes nas celas ‘Animal’ ameaça guardas  Ng1459004



O Ministério Público abriu inquérito à actuação do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais. Em causa poderá estar o uso excessivo de força e de linguagem humilhante.





Um recluso do estabelecimento prisional de Paços de Ferreira foi atingido com um disparo de uma arma eléctrica (Taser) quando estava na sua cela, de costas e com as mãos atrás e bem visíveis, disposto a deixar-se algemar.

A acção do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP) foi filmada e o vídeo chegou ontem à redacção do DN. O recluso, em cuecas, estava numa cela imunda, cheia de fezes e comida que se recusaria a limpar, o que motivou a intervenção policial.

O caso remonta a Setembro de 2010. A Associação de Desenvolvimento contra a Exclusão está ao corrente e já o denunciou. O recluso, preso há onze anos, estaria em protesto por não o deixarem trabalhar. Depois desta agressão, entrou em greve de fome.

Nota: Este é um resumo do vídeo original, aparentemente gravado pela polícia, e algumas imagens foram propositadamente desfocadas e alguns sons cortados pelo DN para impedir a identificação dos intervenientes.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1790664


Última edição por BTBRAVO em Qui 14 Abr 2011 - 6:02, editado 1 vez(es)
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Prisões: Foi preciso comprar fatos especiais para limpar as fezes nas celas ‘Animal’ ameaça guardas :: Comentários

RICKY4969

Mensagem Qua 23 Fev 2011 - 3:10 por RICKY4969

NÃO vi nada demais... mas coitadinho....afinal ele só tem direitos.... triste pais este onde noticias destas são noticia... um recluso a fazer javardice...

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micro_fz

Mensagem Qua 23 Fev 2011 - 8:48 por micro_fz

Caso de agressão aconteceu ao início da manhã de sexta-feira, depois de reclusos se terem atrasado para o pequeno-almoço

Dois reclusos do Estabelecimento Prisional de Leiria (antiga prisão escola) agrediram, na manhã de sexta-feira, um guarda prisional, a murro e pontapé, soube o Diário de Leiria junto de fonte próxima da prisão.
Tudo terá acontecido de manhã, por volta das 08h20, quando os reclusos se dirigiram à área onde é servido o pequeno-almoço. Porém, e como chegaram atrasados, terão sido impedidos de entrar pelo guarda prisional que estava à entrada.
Acto contínuo, revelou a fonte, “agrediram o guarda a murro e pontapé, e acabaram os três feridos, pelo que foram assistidos no Hospital de Santo André”, em Leiria.
Os dois reclusos estão a cumprir penas de prisão de cinco e seis anos, um por assalto à mão armada e outro por furto.
Contactada pelo Diário de Leiria, a Direcção Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) explicou que na sexta-feira, “quando da deslocação dos reclusos de um dos pavilhões para a toma da primeira refeição, um dos reclusos adoptou uma atitude de desobediência, que justificou a sua recondução à cela de habitação. No momento do encerramento o recluso agrediu o guarda na face. O guarda foi conduzido ao hospital, como é prática, tendo tido alta de imediato, dado tratar-se de pequenas escoriações na face”.
A DGSP refere ainda que “os reclusos não sofreram qualquer ferimento”, e que “está já a decorrer o processo disciplinar, tendo sido aplicadas aos reclusos as medidas cautelares previstas na Lei”.

http://guardaprisional.wordpress.com/2011/02/21/guarda-agredido-por-dois-reclusos-na-prisao-escola/

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micro_fz

Mensagem Qua 23 Fev 2011 - 10:38 por micro_fz

O presidente da Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento afirmou hoje que castigos corporais nas prisões 'não são invulgares', a novidade na situação de Paços de Ferreira é a utilização de uma arma tecnológica, podendo indicar a realização de 'experiências'.

'Nas prisões portuguesas, os castigos corporais não são invulgares. O que é invulgar nesta situação é, por um lado, a presença do GISP [Grupo de Intervenção de Segurança Prisional] e, por outro lado, a presença de tecnologias armadas, o taser, nomeadamente. Outra novidade ainda é o facto de estar a ser filmado', disse António Pedro Dores à agência Lusa.

O taser, uma arma elétrica, 'não é uma arma vulgarmente utilizada em Portugal, admito que eventualmente estejam a fazer experiências', defendeu o sociólogo.

A Direção Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) anunciou hoje ter aberto um inquérito para saber que circunstâncias determinaram a utilização de meios coercivos sobre um prisioneiro em setembro, na cadeia de Paços de Ferreira.

'A utilização de meios coercivos nos serviços prisionais está prevista no Código de Execução das Penas e dispõe de um Regulamento próprio. O processo que agora corre visa, entre outros assuntos, apurar as circunstâncias e a adequação da intervenção no terreno”, avança a DGSP, em comunicado.

O inquérito tem como base um vídeo divulgado hoje pelo jornal Público que mostra a atuação de elementos GISP face a um prisioneiro que recusava limpar a sua cela.

'Estamos na presença de, não só um reconhecimento mais ou menos tácito de que a violência e os castigos corpor ais são uma norma implícita, embora completamente ilegítima, que os serviços prisionais e os seus responsáveis admitem como uma coisa aceitável, pelo menos dentro de uns certos limites e por outro lado de que há uma espécie de experiências tecnológicas”, apontou o presidente da ACED.

Para o responsável, “não há qualquer justificação para que o uso da arma tenha sido aplicado”: “a pessoa não resistiu rigorosamente nada e, portanto, só por uma experiência é que consigo compreender que o tenham feito'.

António Pedro Dores referiu que a ACED recebe poucas denúncias, mas afirmou saber que 'há muita violência que não é relatada'.

'Sabemos que os presos admitem a violência quotidiana de uma maneira mais ou menos banal, habituam-se, adaptam-se. Quando se queixam, trata-se de situações extremadas, quando por alguma razão eles entendem que há uma injustiça', explicou o sociólogo.

Para o especialista, o problema mais grave destas situações, muitas vezes, 'nem é o impacto físico, é a incorporação da culpa, ou seja, a reflexão que o preso fará a dizer ‘eu não me devia ter comportado mal’. De resto, é esse o objetivo da violência que é aplicada'.

E exemplificou: para um jovem que não tem 'propriamente grandes convicções e uma vida organizada, como a generalidade dos presos, que tem uma cabeça pouco organizada, significa um definhamento pessoal e mental', resultando na chamada doença da institucionalização, ou seja, 'a incapacidade que as pessoas vão adquirindo, a pouco e pouco, de viverem em sociedade e esse é um dos problemas graves' das prisões.

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=43729

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Zé das Iscas

Mensagem Qua 23 Fev 2011 - 13:54 por Zé das Iscas

Bonito, deviam era deixar a m*rda chegar ao tecto!

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sonia maria dias almeida

Mensagem Qua 23 Fev 2011 - 14:02 por sonia maria dias almeida

Os guardas estiveram bem, só faltou um canhão de agua gelada.

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BTBRAVO

Mensagem Qui 24 Fev 2011 - 3:27 por BTBRAVO

Arma eléctrica foi usada em recluso com o aval da direcção da cadeia


Inquérito interno está concluído e seguiu para o Ministério Público com proposta de processo disciplinar. Guarda que disparou está protegido por regulamento

A actuação da equipa de guardas prisionais que, em Setembro do ano passado, no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, imobilizou um recluso após o ter atingido com um disparo de uma pistola eléctrica Taser foi feita de acordo com os preceitos legais e com a autorização dos responsáveis da cadeia, segundo afirmam os Serviços Prisionais. A mesma leitura não é partilhada pela Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento (ACED), que se refere à ocorrência como um acto que pode indiciar a realização de "experiências".

Ainda assim, a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) participou a situação ao Ministério Público, a quem remeteu o inquérito com proposta de abertura de um processo disciplinar. O PÚBLICO sabe que a Procuradoria-Geral Distrital do Porto encaminhou também o caso para a Polícia Judiciária, que vai agora iniciar as investigações. Um segundo inquérito ao caso corre termos na Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça.

Fonte da DGSP garantiu ontem ao PÚBLICO que o disparo da arma eléctrica contra um recluso foi feito com o conhecimento do chefe dos guardas e da directora da cadeia, Elisabete Dias, que não pôde prestar declarações por não estar autorizada. Concluído o inquérito interno, diz a mesma fonte, tudo aponta para que os guardas intervenientes sejam ilibados de qualquer acusação do foro criminal.

"Não há violência explícita, apenas a utilização de uma linguagem mais agreste mas que é perfeitamente justificada. É dada a oportunidade ao preso de evitar o disparo, mas ele recusa obedecer. O próprio disparo é feito para a zona indicada, as costas, evitando-se o risco de atingir órgãos mais sensíveis. E logo de seguida o preso é assistido. A não ser que existam outras imagens, não há qualquer irregularidade na actuação dos guardas", acrescentou.

No vídeo divulgado pelo PÚBLICO vislumbra-se a chegada dos guardas à cela onde se encontra o detido. No chão e nas paredes estão espalhados excrementos e comida. O homem, só em cuecas, diz aos guardas que não quer limpar o que sujou. Mandam-no levantar e, de seguida, é atingido, nas costas, com um único disparo de Taser. Esse disparo, que condiciona a coordenação muscular durante cinco segundos, permite depois que os guardas o algemem e o levem para uma dependência contígua, onde lhe são retirados os dardos eléctricos e ministrado um pequeno curativo.

Só um guarda visado

Para o sociólogo António Pedro Dores, um dos responsáveis da ACED, o acontecimento de Paços de Ferreira pode ser entendido como um castigo. "Nas prisões portuguesas, os castigos corporais não são invulgares. O que é invulgar é a presença do Grupo de Intervenção de Segurança Prisional [GISP], a utilização de armas eléctricas e a filmagem", adiantou o mesmo responsável, sublinhando que o caso pode configurar a realização de uma experiência.

O inquérito determinado pela direcção da DGSP - que tomou conhecimento do caso após ter recebido uma denúncia anónima por carta - visou apenas um dos guardas: aquele que utilizou a arma. O guarda visado tem, de resto, um advogado responsável pela sua defesa. De acordo com elementos do Corpo da Guarda Prisional, trata-se de um elemento com formação específica na utilização de armas eléctricas, sendo considerado um dos melhores efectivos na realização de tarefas delicadas, como são os casos das escoltas a arguidos de risco.

Apesar de haver organizações, como a ACED, que consideram ilegal a utilização de armas eléctricas dentro das cadeias, esse não é o entendimento da DGSP. Em comunicado, este organismo do Ministério da Justiça refere que "a utilização de meios coercivos nos serviços prisionais está prevista no Código de Execução de Penas e dispõe de um regulamento próprio. O processo que agora corre visa, entre outros assuntos, apurar as circunstâncias e a adequação da intervenção no terreno".

O regulamento próprio aludido pela DGSP é da responsabilidade da direcção presidida pelo actual director-geral dos serviços, Rui Sá Gomes. Trata-se de um documento que demorou cerca de dois anos a ser ultimado e que veio legitimar a utilização nas cadeias de algum armamento anteriormente interdito. Elaborado com base em pareceres de diversos técnicos dos serviços prisionais e de juristas, o documento prevê a utilização das armas eléctricas e também autoriza que os guardas possam voltar a transportar, nas cadeias, bastões e gás pimenta.

A primeira vez que uma arma eléctrica foi utilizada numa cadeia portuguesa foi em 2006, no Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz. Nessa ocasião, as armas eléctricas foram utilizadas por uma equipa especial da GNR chamada para tentar deter dois reclusos que, querendo fugir, haviam tomado como refém o padre da cadeia, mantendo-o sob ameaça de morte na capela da prisão.

Quando dos acontecimentos de Pinheiro da Cruz, a DGSP ainda não possuía nenhuma das suas actuais 30 armas. As mesmas chegaram cerca de dois anos mais tarde, estando actualmente distribuídas pelos 17 estabelecimentos prisionais centrais existentes no país e por algumas cadeias especiais, constituindo as restantes uma reserva.

A utilização das armas eléctricas só é permitida aos polícias que receberam formação específica para o efeito. Actualmente, a DGSP tem cerca de 40 efectivos capazes de utilizar esse equipamento.

O PÚBLICO tentou, ao longo do dia de ontem, obter um depoimento de Rui Sá Gomes relativo ao inquérito em curso e também acerca da elaboração do regulamento que legitima a utilização das armas eléctricas nas cadeias. Apesar das diversas tentativas, nenhuma resposta foi prestada em tempo útil.

http://jornal.publico.pt/noticia/24-02-2011/arma-electrica-foi-usada-em-recluso-com-o-aval--da-direccao-da-cadeia-21411078.htm

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micro_fz

Mensagem Qui 24 Fev 2011 - 5:48 por micro_fz

Sindicato da Guarda Prisional estranha divulgação das imagens e acusa organismo que está a ser fundido com Serviços Prisionais de querer causar atrito

"Só há registo de uma utilização [de arma taser], justamente a que está em apreciação", confirmou ontem ao i a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP). Carlos Gouveia, preso em regime de segurança, foi imobilizado na cela com uma taser depois de várias chamadas de atenção por comportamento impróprio. Foi a primeira vez que uma arma eléctrica foi usada nas prisões portuguesas.

O caso, na cadeia de Paços de Ferreira, veio a público ontem com as imagens da operação divulgadas pelo "Público" e pelo "Diário de Notícias". O uso de força nas prisões, em situações críticas, é permitido por lei, mas continua a gerar críticas. O sociólogo António Pedro Dores, da Associação contra a Exclusão pelo Desenvolvimento, e o advogado Carlos Pinto de Abreu, antigo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, ouvidos pelo i, condenaram ontem a violência no meio prisional. As bancadas parlamentares já pediram explicações ao Ministério da Justiça. A Ordem dos Advogados anunciou que se vai pronunciar sobre o caso.

Operação especial Quando o Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP) é chamado a resolver um problema numa cadeia - normalmente em situações de motim ou para o acompanhamento de reclusos considerados perigosos -, os procedimentos são filmados pelos guardas. E foi isso que aconteceu a 17 de Setembro de 2010, quando foi disparada uma arma eléctrica contra um recluso na cadeia de Paços de Ferreira. O vídeo foi ontem divulgado na imprensa.

Na altura foi pedida a intervenção do GISP de Lisboa, porque ainda não existia uma unidade do género no Norte. Por isso, explica o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Jorge Alves, o vídeo - interno - terá ficado guardado num dos computadores da sede do GISP, em Monsanto. "Lamento que membros do GISP tenham permitido a sua divulgação", refere o sindicalista, que admite que as imagens divulgadas ontem "poderão ser uma manobra da Direcção-Geral da Reinserção Social [que está a ser fundida com a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais] para causar atrito". O objectivo, admite Jorge Alves, "é voltarem a mandar no sistema, como sempre mandaram, e não perderem os lugares que estão a perder".

Ainda assim, os guardas prisionais consideram que a divulgação do vídeo "só traz vantagens" para os membros da guarda que agiram contra o recluso de Paços de Ferreira. "Mostra que foram cumpridas todas as legalidades previstas numa intervenção daquela natureza. O regulamento determina, por exemplo, uma primeira advertência verbal ao recluso, que foi feita." O procedimento terá sido acompanhado pelo enfermeiro-chefe da cadeia. "O pessoal do GISP está preparado para responder, com segurança e sem que haja prejuízo para a saúde do recluso, a estas situações", garante o sindicato.

A arma terá sido usada, dizem os guardas prisionais, "devido a um acumular de situações" e por causa da incapacidade de controlar o recluso - que já passou por nove cadeias nos últimos 11 anos. A cela, explicam, estava "escorregadia" devido ao acumular de fezes, era um espaço pequeno e o recluso "pesa quase 150 quilos". O procedimento, assegura Jorge Alves, "não é de tortura". "Trata-se de um meio não letal, previsto pela lei e muito eficaz na resolução de problemas de grande complexidade."

A intervenção do GISP, contou ao i um guarda prisional, permitiu, de resto, garantir a segurança de Carlos Gouveia, que agora está detido numa ala de segurança na cadeia do Linhó: "Os guardas com quem convivia - humilhados dezenas de vezes pelo recluso - poderiam ser mais agressivos." Além disso, todas as intervenções do GISP têm de ser autorizadas pelo director-geral dos Serviços Prisionais.

Apesar de, segundo Jorge Alves, o recluso ter "causado distúrbios" nas nove cadeias por onde passou nos últimos 11 anos (ver páginas anteriores), desde que foi usada a taser "não há registo de que tenha voltado a ter o mesmo comportamento".

O que se passou? O psicólogo criminal Rui Abrunhosa Gonçalves sublinhou ao i que todas as análises neste momento são especulativas. "Será que o fazia para provocar ou porque estava dissociado da sociedade? O essencial é analisar os antecedentes que levaram a esta situação", afirmou, defendendo que a lei em Portugal é muito clara quanto ao uso da força como último recurso.

Ontem, ao final da tarde, a DGSP informou que os factos apurados num inquérito à actuação do GISP já foram entregues ao Ministério Público, a que cabe apurar a relevância penal. As imagens da intervenção faziam, aliás, parte do material entregue ao Ministério Público. Jorge Alves explicou que este processo foi aberto na altura dos factos, no que será um procedimento obrigatório.

Quando são aplicados meios coercivos, os serviços de auditoria e inspecção da DGSP solicitam as imagens para avaliar a intervenção, explica. "Seria sempre normal que fossem abertos processos para que fosse analisada a forma de actuação. Para salvaguardar o sistema, é importante perceber se os meios foram usados correctamente." Ontem, contudo, a Inspecção-Geral da Justiça anunciou ter aberto um segundo inquérito à actuação desta força especial. Alberto Martins só deverá ser ouvido no parlamento quando forem concluídas todas as perícias.

Estes inquéritos são comuns nos dois organismos. Segundo os últimos relatórios de actividades disponíveis (2009) da Inspecção-Geral da Justiça, os Serviços Prisionais são os mais visados nas queixas e denúncias. A inspecção visitou naquele ano seis estabelecimentos prisionais, "maioritariamente por situações relacionadas com alegadas agressões".

Já os serviços de auditoria e inspecção da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais abriram 338 processos em 2009, dos quais 82 motivados por queixas dos reclusos e 244 por iniciativa dos serviços. A estes processos juntavam-se então os que transitavam de anos anteriores. Para 2010 transitaram 300. As situações de agressão, morte ou evasão são as mais comuns. Em 2009, 38 funcionários, entre eles um dirigente, receberam medidas disciplinares mas os processos fechados não conduziram a nenhuma demissão.

http://www.ionline.pt/conteudo/106660-taser-demissao-director-geral-das-prisoes-em-cima-da-mesa

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jack baeur

Mensagem Qui 24 Fev 2011 - 6:42 por jack baeur

Este pais está mesmo de tanga. Coitado do menino, quem critica o que fizeram ao menino é que devia lidar com ele, ou então porque não limpar a m . . . a que se via na cela.

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BTBRAVO

Mensagem Sex 25 Fev 2011 - 7:09 por BTBRAVO

Guardas dizem que filme quer atingir director-geral

A divulgação pública do vídeo com um detido a ser atingido com uma arma eléctrica (Taser) no estabelecimento prisional de Paços de Ferreira tem como propósito, segundo o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, "atingir o director-geral dos Serviços Prisionais, Rui Sá Gomes, e, até, talvez o ministro da Justiça".

O sindicato está completamente solidário com o director-geral, e diz ao DN tratar-se de "uma manobra de alguém da Direcção-Geral da Reinserção Social".

Leia mais pormenores no e-paper do DN.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1792741

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BTBRAVO

Mensagem Sáb 26 Fev 2011 - 16:05 por BTBRAVO

Não se tratam os reclusos «como animais»
Bastonário da Ordem dos Advogados vai apresentar queixa contra o director da prisão de Paços de Ferreira


O bastonário da Ordem dos Advogados anunciou esta sexta-feira que vai participar criminalmente contra o director da prisão de Paços de Ferreira e os elementos do Grupo de Intervenção responsáveis pelo uso de uma arma eléctrica sobre um recluso.

Marinho Pinto anunciou, em conferência de imprensa, que o conselho geral da Ordem aprovou a deliberação e que seguiu já para o Ministério Público a participação pelo crime de «tratamentos cruéis, degradantes e desumanos».
O bastonário exigiu também a demissão «imediata» do director-geral dos Serviços Prisionais, Rui Sá Gomes, considerando-o responsável pela «cultura militarista» que apontou ao sistema prisional português.

António Marinho Pinto referiu que a Ordem irá constituir-se assistente no processo, motivado pelas imagens do vídeo divulgado pelo jornal Público, que o bastonário afirmou mostrarem «um primário exibicionismo e violência gratuita» por parte do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais ou uma «demonstração pedagógica para os guardas prisionais sobre como funcionam aquelas armas».

«Um condenado é condenado a uma pena privativa da liberdade e não da dignidade humana», disse Marinho Pinto, que defendeu que não se tratam os reclusos «como animais».

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/taser-pacos-de-ferreira-prisao-recluso-marinho-pinto-tvi24/1235704-4071.html

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solamente

Mensagem Sex 8 Abr 2011 - 12:16 por solamente

O ministro da Justiça, Alberto Martins, condoeu-se com as imagens do ‘Animal’ atingido pelo disparo de uma Taser – a pistola eléctrica utilizada pelas forças de segurança.As imagens, de resto, provocaram um generalizado alarido no Parlamento – e o ministro, intimado a dar explicações aos deputados, resolveu proibir as Taser nas cadeias. Os guardas prisionais foram sumariamente condenados por brutalidade – e o recluso dignamente absolvido.A criatura vergada pela descarga da Taser não era propriamente o quarto pastorinho preso a caminho da Cova Iria: auto-intitulava--se ‘Animal’, defecava na cela, pintava as paredes com os excrementos e recusava--se a abandonar a masmorra – manias que levaram os restantes presos de Paços Ferreira à greve de fome em protesto contra o indesejável companheiro de reclusão.
A alternativa à Taser, segundo a avisada decisão do ministro, passa a ser a gentileza: os guardas pedem aos presos se não se importam – e se eles se importarem, não fazem nada. Uma coisa é a violência gratuita, sem razão, criminosa. Outra, bem diferente, é a violência como a última razão. Uma cadeia não é, como se calcula, um salão de chá.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/manuel-catarino/a-taser-e-o-animal

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A lámina

Mensagem Sáb 9 Abr 2011 - 10:07 por A lámina

Desculpem a má educação mas o ministro deveria levar mas era com a porcaria na cara. Ou estar lá ao lado a levar com o cheiro....Ministros incapazes, corruptos...

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kota

Mensagem Sáb 9 Abr 2011 - 13:55 por kota

deve fazer parte do clube que vai ver touradas ao campo pequeno.
e gosta de ouvir o homem da corneta, quando espetam as bandarilhas no touro, pena é que o touro não troque de lugar com os que estão na bancada.

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BTBRAVO

Mensagem Qui 14 Abr 2011 - 6:03 por BTBRAVO

Prisões: Foi preciso comprar fatos especiais para limpar as fezes nas celas
‘Animal’ ameaça guardas


"És um filho da p... Tu e o outro vão morrer, estão fod... comigo." Esta foi apenas uma das ameaças dirigidas aos guardas prisionais pelo recluso que se auto-intitula ‘Animal’ e que obrigou à intervenção do GISP com uma arma Taser, em Setembro do ano passado, na cadeia de Paços de Ferreira.

Carlos Gouveia, o recluso, de 28 anos, estava na altura na prisão de Monsanto, onde iniciou o hábito de defecar e urinar dentro da cela. As fezes usava-as para besuntar o corpo e inscrever frases provocatórias nas paredes.

Agora, vai ser julgado por seis crimes de dano, coacção, ameaça e injúria aos guardas prisionais. A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais pede-lhe ainda uma indemnização de 339 euros pelos gastos resultantes da compra de máscaras e de fatos especiais para a limpeza das celas conspurcadas.

A acusação, a que o CM teve ontem acesso, refere-se a factos praticados em finais de 2008 e início de 2009. Carlos Gouveia ficou irritado com uma revista à cela e tentou pontapear os guardas. Mais tarde, ameaçou que lhes atirava com as fezes.

Segundo a procuradora do Departamento de Investigação e Acção Penal, o arguido agiu com o propósito de "coarctar a liberdade de movimentos dos guardas prisionais, através de violência física e ameaça".

O passado agressivo do recluso terá aliás sido preponderante na avaliação de risco feita pelo Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP) antes da intervenção em Paços de Ferreira.

Carlos Gouveia está detido desde 1999, já passou por nove cadeias e tem vários antecedentes por confrontos. Desde que foi dominado com recurso à Taser, nunca mais voltou a desobedecer aos guardas.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/animal-ameaca-guardas

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o vigilante

Mensagem Sáb 16 Abr 2011 - 3:52 por o vigilante

Camaradas!
Em minha opinião, acho que o "ANIMAL" tem toda a razão. Que eu saiba, estamos num país livre, em que cada um é livre de fazer o que lhe apetecer até tocar na minha liberdade.
Ora após ter lido estes comentários ocorreu-me a seguinte ideia:

Se o animal gosta de trampa e uma certa classe de pessoas ainda o apoiam, por que não os enfiar todos numa fossa a aparar toda a porcaria que lá cai e assim vê-los a tomar banhos "Turcos"?
Assim:
Estes javardolas, ficariam saciados! Qua acham?.
0.0 SEMPRE.

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bota alta

Mensagem Sáb 16 Abr 2011 - 4:59 por bota alta

Ponham a limpar a cela o bufo que pos a filmagem na internet, e já agora convidem os que estão contra os colegas da G.Prisional pela melhor atitude possível naquele momento. Eu bem sei qual deveria ser o lugar desse animal.

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rodazero

Mensagem Qua 18 maio 2011 - 13:11 por rodazero

‘Animal’, o recluso que em Setembro do ano passado foi retirado da sua cela em Paços de Ferreira com recurso a uma Taser, o que gerou polémica, voltou a provocar desacatos.

Desta vez, Carlos Gouveia, 28 anos, iniciou uma greve de fome, destruiu uma televisão e arrancou a sanita da cela onde estava instalado na cadeia do Linhó, Sintra. Protestava contra o alegado atraso num medicamento. Foi transferido para Caxias.

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=B6F8397C-0D30-4356-9BF2-288C5667AD93&channelID=00000021-0000-0000-0000-000000000021

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