O taxista que atropelou quatro crianças no Porto, em 2008, começou esta sexta-feira a ser julgado. O arguido admitiu que tinha consumido álcool e que não prestou auxílio por ter entrado em pânico. É acusado de ofensas à integridade física por negligência.

O taxista que atropelou quatro crianças numa passadeira admitiu em tribunal que não se apercebeu da presença das miúdas. Admitiu também que, depois do atropelamento entrou em pânico e abandonou o local. Admitiu ainda que tinha consumido álcool: quatro horas depois, acusou uma taxa de 0,8.
O caso aconteceu há dois anos, à saída do túnel que liga a Avenida Fernão de Magalhães à Praça das Flores. O taxista, que está a responder em tribunal, é acusado de ofensas à integridade física por negligência.
As crianças, com idades compreendidas entre os seis e os 12 anos, tiveram de receber alta hospitalar por ferimentos graves. Uma delas chegou mesmo a correr perigo de vida.
O arguido abandonou o local, mas alertou o INEM. O acidente foi por voltas 15:00 e só se apresentou na esquadra duas horas depois. O Ministério Público decidiu não o acusar de omissão de prestação de auxílio.
O julgamento decorre no Tribunal do Bulhão. Estão a ser ouvidas diversas testemunhas, incluindo o depoimento das vítimas.



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