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Proximidade de Espanha explica aumento de crime
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25042010
Proximidade de Espanha explica aumento de crime
A criminalidade participada, muita dela importada, aumentou. Autoridades dizem estar atentas e coordenam esforços com a polícia espanhola.
Se Lisboa continua a registar o maior número de crimes violentos graves, foi em Viseu, Vila Real e Viana do Castelo que a criminalidade participada mais aumentou em 2009, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna. A proximidade à fronteira com Espanha explica o fenómeno. Em muitos casos detectados pela polícia os autores dos roubos refugiam-se depois no país vizinho, mas também há situações de criminosos espanhóis que actuam do lado português passando depois a fronteira.
Os concelhos situados no eixo da auto-estrada A25 foram os que mais contribuíram para o aumento do crime no distrito de Viseu, confirmando a criminalidade "importada", conforme revelam os relatórios policiais. Ainda na quinta--feira duas ocorrências com um grupo de cidadãos estrangeiros, que chegaram ao distrito a Viseu através da A25, levaram à acção policial. As equipas de intervenção rápida da PSP expulsaram um grupo de romenos que "acampou" ilegalmente na cidade. Coincidência ou não, a ordem de expulsão foi desencadeada depois das primeiras queixas de empreiteiros em torno de uma burla com brocas de perfuração. Cidadãos deste país respondem ainda por roubos, um pouco por todo o distrito, em lojas, perfumarias e bombas de gasolina. "Como são numerosos uns distraem os funcionários enquanto outros roubam o que podem."
O eixo da auto-estrada A25, pela facilidade que oferece aos criminosos do "bate e foge", foi considerado potenciador do acréscimo registado na criminalidade ocorrida o ano passado. No Relatório Anual de Segurança Interna de 2009, a criminalidade no distrito cresceu 14,5 por cento ao nível do número de participações de crimes comparativamente a 2008 (de 8801 para 10 088). O governador civil de Viseu, Miguel Ginestal, explicou que "a criminalidade no distrito está muito identificada no eixo da A25". O então comandante distrital da GNR, Amaral Dias, deu-lhe razão e demonstrou que neste aumento da criminalidade "os concelhos que mais pesaram foram Viseu e Mangualde, mesmo em cima da A25, que possibilita o bate e foge". O comandante da GNR revelou que as acessibilidades "permitem aos criminosos chegar, praticar os crimes e rapidamente colocar-se em fuga, dificultando posteriormente as investigações".
No distrito de Viana do Castelo, é em Valença que reside a maior preocupação. Às vezes, bastam cinco minutos para os assaltantes passarem para o lado espanhol. Porém, as autoridades garantem que, em Valença, não há fronteiras e, volta e meia, polícias dos dois lados são chamados a perseguições que por vezes acabam no território vizinho. A situação está prevista e autorizada e, no caso da GNR, a perseguição em Espanha de suspeitos de crimes praticados em Portugal obriga apenas à participação à Guardia Civil. "Para eles ficarem a saber do que se passa e apoiarem-nos. Mas pode dizer-se que não existem fronteiras para perseguir criminosos, mesmo que fujam para Espanha", começou por apontar ao DN fonte da GNR de Valença.
Pelo meio fica o antigo posto transfronteiriço de Tui, na Galiza, a menos de 500 metros de Valença, pela Ponte Internacional sobre o rio Minho. Neste espaço, agora denominado Centro Coordenador Policial e Aduaneiro, estão em permanência, 24 horas, agentes da PSP, GNR, Polícia Judiciária, Serviços Alfandegários e SEF, além dos representantes dos congéneres espanhóis. Objectivo: troca de informação entre polícias dos dois países, para facilitar a articulação de meios no terreno.
Naquela que é uma das fronteiras mais movimentadas, através de duas pontes internacionais, fonte da GNR de Valença garante que face à ausência de limitações de território, é "difícil" distinguir casos em que os criminosos se refugiam em Espanha para actuar no Minho. Ainda assim, admite, no caso de assaltos a bancos, em que há registo de uma dezena nos últimos meses nas zonas de fronteira, de fuga dos assaltantes para a Galiza.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1552730&seccao=Norte
Se Lisboa continua a registar o maior número de crimes violentos graves, foi em Viseu, Vila Real e Viana do Castelo que a criminalidade participada mais aumentou em 2009, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna. A proximidade à fronteira com Espanha explica o fenómeno. Em muitos casos detectados pela polícia os autores dos roubos refugiam-se depois no país vizinho, mas também há situações de criminosos espanhóis que actuam do lado português passando depois a fronteira.
Os concelhos situados no eixo da auto-estrada A25 foram os que mais contribuíram para o aumento do crime no distrito de Viseu, confirmando a criminalidade "importada", conforme revelam os relatórios policiais. Ainda na quinta--feira duas ocorrências com um grupo de cidadãos estrangeiros, que chegaram ao distrito a Viseu através da A25, levaram à acção policial. As equipas de intervenção rápida da PSP expulsaram um grupo de romenos que "acampou" ilegalmente na cidade. Coincidência ou não, a ordem de expulsão foi desencadeada depois das primeiras queixas de empreiteiros em torno de uma burla com brocas de perfuração. Cidadãos deste país respondem ainda por roubos, um pouco por todo o distrito, em lojas, perfumarias e bombas de gasolina. "Como são numerosos uns distraem os funcionários enquanto outros roubam o que podem."
O eixo da auto-estrada A25, pela facilidade que oferece aos criminosos do "bate e foge", foi considerado potenciador do acréscimo registado na criminalidade ocorrida o ano passado. No Relatório Anual de Segurança Interna de 2009, a criminalidade no distrito cresceu 14,5 por cento ao nível do número de participações de crimes comparativamente a 2008 (de 8801 para 10 088). O governador civil de Viseu, Miguel Ginestal, explicou que "a criminalidade no distrito está muito identificada no eixo da A25". O então comandante distrital da GNR, Amaral Dias, deu-lhe razão e demonstrou que neste aumento da criminalidade "os concelhos que mais pesaram foram Viseu e Mangualde, mesmo em cima da A25, que possibilita o bate e foge". O comandante da GNR revelou que as acessibilidades "permitem aos criminosos chegar, praticar os crimes e rapidamente colocar-se em fuga, dificultando posteriormente as investigações".
No distrito de Viana do Castelo, é em Valença que reside a maior preocupação. Às vezes, bastam cinco minutos para os assaltantes passarem para o lado espanhol. Porém, as autoridades garantem que, em Valença, não há fronteiras e, volta e meia, polícias dos dois lados são chamados a perseguições que por vezes acabam no território vizinho. A situação está prevista e autorizada e, no caso da GNR, a perseguição em Espanha de suspeitos de crimes praticados em Portugal obriga apenas à participação à Guardia Civil. "Para eles ficarem a saber do que se passa e apoiarem-nos. Mas pode dizer-se que não existem fronteiras para perseguir criminosos, mesmo que fujam para Espanha", começou por apontar ao DN fonte da GNR de Valença.
Pelo meio fica o antigo posto transfronteiriço de Tui, na Galiza, a menos de 500 metros de Valença, pela Ponte Internacional sobre o rio Minho. Neste espaço, agora denominado Centro Coordenador Policial e Aduaneiro, estão em permanência, 24 horas, agentes da PSP, GNR, Polícia Judiciária, Serviços Alfandegários e SEF, além dos representantes dos congéneres espanhóis. Objectivo: troca de informação entre polícias dos dois países, para facilitar a articulação de meios no terreno.
Naquela que é uma das fronteiras mais movimentadas, através de duas pontes internacionais, fonte da GNR de Valença garante que face à ausência de limitações de território, é "difícil" distinguir casos em que os criminosos se refugiam em Espanha para actuar no Minho. Ainda assim, admite, no caso de assaltos a bancos, em que há registo de uma dezena nos últimos meses nas zonas de fronteira, de fuga dos assaltantes para a Galiza.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1552730&seccao=Norte
solamente- ALFERES
- PAÍS :
IDADE : 59
MENSAGENS : 2082
LOCALIZAÇÃO : algarve
EMPREGO : domar feras
INSCRIÇÃO : 14/03/2009
Proximidade de Espanha explica aumento de crime :: Comentários
Re: Proximidade de Espanha explica aumento de crime
Tráfico de armas e assaltos a habitações No primeiro trimestre deste ano, a criminalidade desceu no distrito de Vila Real. Esta capital transmontana registou no ano passado 0,7 % do total nacional. No entanto, cerca de 53,1% desta criminalidade local verifica-se em Chaves. "Muitas vezes vêm cá os espanhóis fazer assaltos e os portugueses vão refugiar-se lá depois de os praticarem", diz Vítor Soares, comandante da PSP de Vila Real. A posse ilegal de armas é o principal problema e a GNR, em 2009, apreendeu 130 armas ilegais de todo o tipo e deteve 50 pessoas. Cresce também o roubo a habitações devido à chegada da auto-estrada e da rápida saída para Espanha http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1552744&seccao=Norte http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1552744&seccao=Norte
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