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Marcha lenta Protesto de 28 camiões em defesa da TNC travado à entrada de Lisboa
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20072011
Marcha lenta Protesto de 28 camiões em defesa da TNC travado à entrada de Lisboa
Marcha lenta
Protesto de 28 camiões em defesa da TNC travado à entrada de Lisboa
Vinte e oito camiões da transportadora TNC, sedeada em Alverca, participaram, nesta terça-feira de manhã, numa acção de protesto, que incluiu uma marcha lenta na Auto-estrada do Norte e uma tentativa de passar em frente da Assembleia da República. A coluna organizada pelos trabalhadores da TNC e por organizações sindicais acabou por ser travada pela PSP junto ao acesso ao Campo Grande e os funcionários da empresa, actualmente em processo de insolvência e sob a ameaça de fecho, regressaram a Alverca.
Embora já tenha perto de ano e meio, só nas últimas semanas o processo de insolvência suscitou uma série de acontecimentos que levam os 126 trabalhadores da TNC (uma das maiores transportadoras portuguesas, com 53 anos e 105 camiões) a temerem que o fecho definitivo da empresa esteja eminente.
No dia 13, ao fim da tarde, o administrador judicial deu ordens para o regresso de todos os motoristas que estavam no estrangeiro e para que mais nenhum saísse da sede em Alverca. Afiançou que estava a fazer todos os esforços para encontrar um comprador e evitar o fecho, mas trabalhadores e Sindicato dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) receiam que esta paragem da laboração leve mesmo ao encerramento, até porque o plano de viabilização apresentado na assembleia de credores de 20 de Junho foi chumbado pelos bancos Espírito Santo e Santander.
Desde então, os trabalhadores organizaram-se e fazem turnos à porta da empresa, impedindo a saída de materiais. Na sexta-feira, o administrador judicial garantiu ter encontrado um comprador disponível para assumir o passivo (próximo dos 6 milhões de euros) e para garantir os direitos dos trabalhadores, mas não revelou a identidade do interessado, o que suscita muitas dúvidas nos funcionários.
Para hoje está marcada uma reunião, na Câmara de Vila Franca de Xira, onde participarão representantes dos trabalhadores, do STRUP, o administrador judicial e a presidente da autarquia.
José Martins, presidente da comissão de trabalhadores, assume que dúvida muito da concretização do negócio anunciado pelo administrador judicial. Anabela Carvalheira, dirigente do STRUP, estranha a antecipação da assembleia de credores e a atitude dos bancos, sobretudo do Santander. É que, segundo os trabalhadores, a empresa mantém 105 camiões, cerca de 70 dos quais comprados em Leasing através do Santander, mas cujos pagamentos estarão totalmente em dia.
Anabela Carvalheira diz não entender a atitude do Santander, que “não tem créditos vencidos” e sabe que, para além dos bancos, a TNC só tem dívidas relevantes a uma gasolineira (1 milhão de euros) e ao irmão da dona (cerca de 2, 4 milhões de euros). “O administrador diz que a assembleia decidiu que a empresa é para encerrar, mas a juíza tem que publicar a acta e isso ainda não foi feito. Parece-me que se está a tentar acelerar o processo sem percebermos porquê. A vida de centenas de pessoas não pode ser jogada de forma verbal, tem que haver documentos”, sublinha a sindicalista.
http://www.publico.pt/Local/protesto-de-camionistas-desmobiliza-sem-entrar-em-lisboa_1503703
Protesto de 28 camiões em defesa da TNC travado à entrada de Lisboa
Vinte e oito camiões da transportadora TNC, sedeada em Alverca, participaram, nesta terça-feira de manhã, numa acção de protesto, que incluiu uma marcha lenta na Auto-estrada do Norte e uma tentativa de passar em frente da Assembleia da República. A coluna organizada pelos trabalhadores da TNC e por organizações sindicais acabou por ser travada pela PSP junto ao acesso ao Campo Grande e os funcionários da empresa, actualmente em processo de insolvência e sob a ameaça de fecho, regressaram a Alverca.
Embora já tenha perto de ano e meio, só nas últimas semanas o processo de insolvência suscitou uma série de acontecimentos que levam os 126 trabalhadores da TNC (uma das maiores transportadoras portuguesas, com 53 anos e 105 camiões) a temerem que o fecho definitivo da empresa esteja eminente.
No dia 13, ao fim da tarde, o administrador judicial deu ordens para o regresso de todos os motoristas que estavam no estrangeiro e para que mais nenhum saísse da sede em Alverca. Afiançou que estava a fazer todos os esforços para encontrar um comprador e evitar o fecho, mas trabalhadores e Sindicato dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) receiam que esta paragem da laboração leve mesmo ao encerramento, até porque o plano de viabilização apresentado na assembleia de credores de 20 de Junho foi chumbado pelos bancos Espírito Santo e Santander.
Desde então, os trabalhadores organizaram-se e fazem turnos à porta da empresa, impedindo a saída de materiais. Na sexta-feira, o administrador judicial garantiu ter encontrado um comprador disponível para assumir o passivo (próximo dos 6 milhões de euros) e para garantir os direitos dos trabalhadores, mas não revelou a identidade do interessado, o que suscita muitas dúvidas nos funcionários.
Para hoje está marcada uma reunião, na Câmara de Vila Franca de Xira, onde participarão representantes dos trabalhadores, do STRUP, o administrador judicial e a presidente da autarquia.
José Martins, presidente da comissão de trabalhadores, assume que dúvida muito da concretização do negócio anunciado pelo administrador judicial. Anabela Carvalheira, dirigente do STRUP, estranha a antecipação da assembleia de credores e a atitude dos bancos, sobretudo do Santander. É que, segundo os trabalhadores, a empresa mantém 105 camiões, cerca de 70 dos quais comprados em Leasing através do Santander, mas cujos pagamentos estarão totalmente em dia.
Anabela Carvalheira diz não entender a atitude do Santander, que “não tem créditos vencidos” e sabe que, para além dos bancos, a TNC só tem dívidas relevantes a uma gasolineira (1 milhão de euros) e ao irmão da dona (cerca de 2, 4 milhões de euros). “O administrador diz que a assembleia decidiu que a empresa é para encerrar, mas a juíza tem que publicar a acta e isso ainda não foi feito. Parece-me que se está a tentar acelerar o processo sem percebermos porquê. A vida de centenas de pessoas não pode ser jogada de forma verbal, tem que haver documentos”, sublinha a sindicalista.
http://www.publico.pt/Local/protesto-de-camionistas-desmobiliza-sem-entrar-em-lisboa_1503703
BTBRAVO- 2º COMANDANTE
- PAÍS :
MENSAGENS : 6247
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009
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