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Sócrates apresenta demissão em Belém a 29 de Outubro.
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10102010
Sócrates apresenta demissão em Belém a 29 de Outubro.
Sócrates apresenta demissão em Belém a 29 de Outubro.
A queda do governo está iminente. O chumbo do PSD ao Orçamento do Estado levará Sócrates a Belém para pedir ao Presidente que arranje outro primeiro-ministro
Mais uma data a fixar para a história da política nacional: no dia 29 de Outubro, uma sexta-feira, o PSD chumbará o Orçamento do Estado e o primeiro-ministro irá a Belém pedir a demissão do cargo e passar para o Presidente da República a resolução do imbróglio - como, segundo a Constituição, a realização de novas eleições só será possível depois da posse do novo Presidente, na melhor das hipóteses em Maio, resta a Cavaco Silva a possibilidade de encontrar um novo executivo por via parlamentar.
José Sócrates vai sugerir que não seja o PS a formar o novo governo, mas sim o PSD. O caminho está aberto para um sucedâneo de "governo de iniciativa presidencial" - figura que já não existe na Constituição -, que possa contar com o apoio maioritário do parlamento. No horizonte político poderá estar um remake do governo dos 100 dias de Maria de Lurdes Pintassilgo, que serviu para gerir o país à espera das eleições seguintes.
As pressões sobre o líder do PSD para viabilizar o Orçamento através da abstenção são gigantescas, mas Pedro Passos Coelho está impassível - e ferozmente determinado a não recuar no compromisso que já assumiu publicamente. Chumbará um Orçamento com aumento de impostos, ainda que o próprio Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, afirme que com o chumbo "a situação de muito má se torna péssima e as consequências serão sentidas de imediato". A proposta avançada pelo PSD, de aceitar o aumento do IVA para 23% se o governo reduzisse a taxa social única, foi recusada. O ministro das Finanças diz que seria uma medida "em que se dava com uma mão e tirava com outra" e que "não ajuda a reduzir o défice" ao não contribuir para aumentar a receita do Estado. Teixeira dos Santos reforçou: "Se nós propusemos aumentar o IVA é porque precisamos da receita. Não aumentámos para pôr o PSD maldisposto."
Teixeira dos Santos pressionou também Pedro Passos Coelho para tomar uma posição sobre o Orçamento. Depois do Conselho de Ministros em que o governo aprovou o pacote de medidas de austeridade a aplicar já este ano, o ministro lançou o repto: "Houve uma recusa clara do PSD de negociar. O sinal que o país está a dar é de que não tem capacidade de ver estas medidas aprovadas no Parlamento. Era bom que o PSD dissesse já qual é a posição em relação ao Orçamento do Estado. O PSD em nada está a ajudar a acalmar os mercados nem a ajudar a que essa clarificação se faça."
O diálogo está impossível entre governo e PSD e as pressões do Presidente da República e do presidente da Comissão Europeia não deram em nada. "Qualquer país tem de ter um Orçamento" que sirva para "recuperar a confiança" em Portugal, disse Durão Barroso, citado pela RTP. "Estou preocupado, pois preferia uma situação que clarificasse a resposta que Portugal vai dar", disse, insistindo que as medidas de austeridade propostas pelo governo são fundamentais para que o país recupere a confiança dos mercados internacionais.
Também o Presidente da República continua a insistir que o cenário apocalíptico será evitado, nem que seja à última hora. "Devemos deixar decorrer este tempo normal de debate na Assembleia da República, porque todas as forças políticas vão querer dar o seu contributo para que o Orçamento seja melhor, do seu ponto de vista, que aquele que o governo irá apresentar", afirmou ontem em Valença. Para Cavaco, "desse debate espera-se que resulte uma melhoria do conteúdo do Orçamento e, com certeza, uma melhoria nas medidas que foram apresentadas, que reflectem um contributo das diferentes forças políticas" portuguesas. O apelo à cedência do governo de modo a permitir a abstenção do PSD está implícito.
Cavaco Silva foi ao ponto de trazer à memória "o famoso orçamento limiano", quando o governo de António Guterres conseguiu à última hora a aprovação do Orçamento através de uma negociação directa com um deputado do CDS, Daniel Campelo - mas nessa altura bastava um voto fora da bancada do PS para o deixar passar. Recordações do Presidente, ontem em Valença: "Só nos primeiros dias de Novembro o governo chegou a um entendimento com um deputado para que o Orçamento fosse aprovado". Neste processo de debate sobre o Orçamento, o Presidente afirma que não tomará partido, porque quer "contribuir de alguma forma para a aproximação de posições", prevendo "um debate com algum calor": "Eu não me pronuncio sobre as medidas em concreto antes de elas serem debatidas na Assembleia da República", disse o Presidente.
Enquanto PS e governo se vão convencendo de que a ameaça de Passos Coelho não é simples pressão negocial, António José Seguro não acredita que o PSD não viabilize o Orçamento do Estado. O deputado socialista, apontado como um sucessor provável de José Sócrates à frente do Partido Socialista, resumiu a sua posição ao i numa expressão: "Acordo impossível. Chumbo improvável."
http://www.ionline.pt/conteudo/82413-socrates-apresenta-demissao-em-belem-29-outubro
A queda do governo está iminente. O chumbo do PSD ao Orçamento do Estado levará Sócrates a Belém para pedir ao Presidente que arranje outro primeiro-ministro
Mais uma data a fixar para a história da política nacional: no dia 29 de Outubro, uma sexta-feira, o PSD chumbará o Orçamento do Estado e o primeiro-ministro irá a Belém pedir a demissão do cargo e passar para o Presidente da República a resolução do imbróglio - como, segundo a Constituição, a realização de novas eleições só será possível depois da posse do novo Presidente, na melhor das hipóteses em Maio, resta a Cavaco Silva a possibilidade de encontrar um novo executivo por via parlamentar.
José Sócrates vai sugerir que não seja o PS a formar o novo governo, mas sim o PSD. O caminho está aberto para um sucedâneo de "governo de iniciativa presidencial" - figura que já não existe na Constituição -, que possa contar com o apoio maioritário do parlamento. No horizonte político poderá estar um remake do governo dos 100 dias de Maria de Lurdes Pintassilgo, que serviu para gerir o país à espera das eleições seguintes.
As pressões sobre o líder do PSD para viabilizar o Orçamento através da abstenção são gigantescas, mas Pedro Passos Coelho está impassível - e ferozmente determinado a não recuar no compromisso que já assumiu publicamente. Chumbará um Orçamento com aumento de impostos, ainda que o próprio Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, afirme que com o chumbo "a situação de muito má se torna péssima e as consequências serão sentidas de imediato". A proposta avançada pelo PSD, de aceitar o aumento do IVA para 23% se o governo reduzisse a taxa social única, foi recusada. O ministro das Finanças diz que seria uma medida "em que se dava com uma mão e tirava com outra" e que "não ajuda a reduzir o défice" ao não contribuir para aumentar a receita do Estado. Teixeira dos Santos reforçou: "Se nós propusemos aumentar o IVA é porque precisamos da receita. Não aumentámos para pôr o PSD maldisposto."
Teixeira dos Santos pressionou também Pedro Passos Coelho para tomar uma posição sobre o Orçamento. Depois do Conselho de Ministros em que o governo aprovou o pacote de medidas de austeridade a aplicar já este ano, o ministro lançou o repto: "Houve uma recusa clara do PSD de negociar. O sinal que o país está a dar é de que não tem capacidade de ver estas medidas aprovadas no Parlamento. Era bom que o PSD dissesse já qual é a posição em relação ao Orçamento do Estado. O PSD em nada está a ajudar a acalmar os mercados nem a ajudar a que essa clarificação se faça."
O diálogo está impossível entre governo e PSD e as pressões do Presidente da República e do presidente da Comissão Europeia não deram em nada. "Qualquer país tem de ter um Orçamento" que sirva para "recuperar a confiança" em Portugal, disse Durão Barroso, citado pela RTP. "Estou preocupado, pois preferia uma situação que clarificasse a resposta que Portugal vai dar", disse, insistindo que as medidas de austeridade propostas pelo governo são fundamentais para que o país recupere a confiança dos mercados internacionais.
Também o Presidente da República continua a insistir que o cenário apocalíptico será evitado, nem que seja à última hora. "Devemos deixar decorrer este tempo normal de debate na Assembleia da República, porque todas as forças políticas vão querer dar o seu contributo para que o Orçamento seja melhor, do seu ponto de vista, que aquele que o governo irá apresentar", afirmou ontem em Valença. Para Cavaco, "desse debate espera-se que resulte uma melhoria do conteúdo do Orçamento e, com certeza, uma melhoria nas medidas que foram apresentadas, que reflectem um contributo das diferentes forças políticas" portuguesas. O apelo à cedência do governo de modo a permitir a abstenção do PSD está implícito.
Cavaco Silva foi ao ponto de trazer à memória "o famoso orçamento limiano", quando o governo de António Guterres conseguiu à última hora a aprovação do Orçamento através de uma negociação directa com um deputado do CDS, Daniel Campelo - mas nessa altura bastava um voto fora da bancada do PS para o deixar passar. Recordações do Presidente, ontem em Valença: "Só nos primeiros dias de Novembro o governo chegou a um entendimento com um deputado para que o Orçamento fosse aprovado". Neste processo de debate sobre o Orçamento, o Presidente afirma que não tomará partido, porque quer "contribuir de alguma forma para a aproximação de posições", prevendo "um debate com algum calor": "Eu não me pronuncio sobre as medidas em concreto antes de elas serem debatidas na Assembleia da República", disse o Presidente.
Enquanto PS e governo se vão convencendo de que a ameaça de Passos Coelho não é simples pressão negocial, António José Seguro não acredita que o PSD não viabilize o Orçamento do Estado. O deputado socialista, apontado como um sucessor provável de José Sócrates à frente do Partido Socialista, resumiu a sua posição ao i numa expressão: "Acordo impossível. Chumbo improvável."
http://www.ionline.pt/conteudo/82413-socrates-apresenta-demissao-em-belem-29-outubro
BTBRAVO- 2º COMANDANTE
- PAÍS :
MENSAGENS : 6247
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009
Sócrates apresenta demissão em Belém a 29 de Outubro. :: Comentários
Pena esta demissão só vir a acontecer agora, já vem com seis anos de atraso, será que num partido tão abrangente como o Socialista não exista um "Economista" credenciado ou outra pessoa bem formada, com perfil, competência e seriedade e com valores que possa desempenhar o cargo com todos os requesitos exigiveis para que os cidadaõs possam confiar e sem que tenha uma licenciatura dúbia como é o caso. No seio do próprio partido todos lhe tem medo, qual será a razão?
´tens razão sindicato..Ja ontem era tarde....................
mas as dívidas que o governo dele vái deixar, deverim de ser, crime publico e ser julgado pelo mau estado, em que deixaram as contas públicas.
Após o mandato e depois de devidamente avaliado e de se verificar, que os actos cometidos por o governo, nomeadamente para ganharem eleiçoes e com isso prejudicaram o país e o povo.
Andaram a enganar toda a gente, até que depois de tantas evidências, não nos podiam enganar máis e agora a culpa é.... nossa..
mas as dívidas que o governo dele vái deixar, deverim de ser, crime publico e ser julgado pelo mau estado, em que deixaram as contas públicas.
Após o mandato e depois de devidamente avaliado e de se verificar, que os actos cometidos por o governo, nomeadamente para ganharem eleiçoes e com isso prejudicaram o país e o povo.
Andaram a enganar toda a gente, até que depois de tantas evidências, não nos podiam enganar máis e agora a culpa é.... nossa..
Devia ser amanhã..... e depois de sair devia ser responsabilizado e julgado por gestão danosa do país, não temos feito mais nada senão andar a pagar com o nossos ordenados as borradas que tem feito desde que chegou ao poder.
Tem o país num verdadeiro caos.
Tem o país num verdadeiro caos.
Espero que desta vez não se dê o dito pelo não dito.
Aqueles que andam a apregoar para agradar a gregos e troianos, dizendo que este é um mau orçamento, e que como tal não vão viabilizar um mau orçamento. Que agora só tenham uma palavra e o não viabilizem, o povo que já está farto agradece. Haja coragem para por fim a esta palhaçada, e de não adiar e deixar arrastar o caos por mais um tempo.
E não façam como da outra situação, a da BT, em que deram o dito pelo não dito.
É que a qualidade e a credibilidade que define um líder, seja ele qual for, vê-se pela palavra.
Aqueles que andam a apregoar para agradar a gregos e troianos, dizendo que este é um mau orçamento, e que como tal não vão viabilizar um mau orçamento. Que agora só tenham uma palavra e o não viabilizem, o povo que já está farto agradece. Haja coragem para por fim a esta palhaçada, e de não adiar e deixar arrastar o caos por mais um tempo.
E não façam como da outra situação, a da BT, em que deram o dito pelo não dito.
É que a qualidade e a credibilidade que define um líder, seja ele qual for, vê-se pela palavra.
mas quem acredita neste Sócrates e neste governo... eu não.
só disse uma verdade, que aqui já foi dita: que queria um país máis pobre..
só um pedido, por favor,
levem também o sr costa, presidente da cm Lisboa, mas para bem longe.
obrigada
Portugal agradece
levem também o sr costa, presidente da cm Lisboa, mas para bem longe.
obrigada
Portugal agradece
e que leve mais algunsrecruta /zero escreveu:só um pedido, por favor,
levem também o sr costa, presidente da cm Lisboa, mas para bem longe.
obrigada
Portugal agradece
Ainda falta tanto para esse dia histório. É que a maioria do Povo Português a muito que espera por este dia e do qual vai sentir um enorme desgosto em perder este senhor como primeiro ministro e já agora aproveite e leve todos os outros senhores que fazem parte do seu elenco governativo e não se esqueça de os colocar numa das muitas empresas públicas que existem neste nosso país, afinal bem o merecem.
O Povo vai chorar de alegria por saber que este senhor vai pedir para abandonar o barco que se encontra a naufragar, já me faz lembrar um outro.
por tomar uma decisão sensata e para bem de Portugal e dos Portugueses.
O Povo vai chorar de alegria por saber que este senhor vai pedir para abandonar o barco que se encontra a naufragar, já me faz lembrar um outro.
por tomar uma decisão sensata e para bem de Portugal e dos Portugueses.
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