BRIGADA DE TRÂNSITO
Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos  Sem_ta10



Participe do fórum, é rápido e fácil

BRIGADA DE TRÂNSITO
Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos  Sem_ta10

BRIGADA DE TRÂNSITO
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
PAINEL DO USUÁRIO

Mensagens: 0


Alterar
Ver
Tópicos e mensagens

TRÂNSITO
LINKS RÁPIDOS

 



 
     
-
 
Votação

LIMITE VELOCIDADE NA AUTO ESTRADA

Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos  Vote_lcap48%Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos  Vote_rcap 48% [ 173 ]
Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos  Vote_lcap52%Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos  Vote_rcap 52% [ 185 ]

Total de votos : 358

Navegação
 Portal
 Índice
 Membros
 Perfil
 FAQ
 Buscar
maio 2024
SegTerQuaQuiSexSábDom
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Calendário Calendário

POSTO VIRTUAL

 




Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos

Ir para baixo

04072010

Mensagem 

Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos  Empty Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos




Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos

O custo do dispositivo de combate aos incêndios florestais deste ano quase triplicou face ao gasto dos meios utilizados em 2005, o que representa um aumento de 66,4 milhões de euros em cinco anos.

O dispositivo de combate a fogos deste ano deverá custar 103 milhões de euros

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, adiantou há dias, no arranque da pior fase dos incêndios florestais, a Charlie, que o dispositivo deste ano custa 103 milhões de euros, um montante que contrasta com os 36,6 milhões de euros contabilizados para o mesmo efeito em 2005, um dos piores anos em termos de área ardida com mais de 338 mil hectares de floresta destruídos pelas chamas.

O PÚBLICO tentou perceber junto do Ministério da Administração Interna (MAI), quais os principais gastos do dispositivo e o que está incluído nos 103 milhões de euros, mas o ministério não respondeu a tempo.

Contudo, o Orçamento de Estado deste ano já explica, em parte, o crescimento dos gastos da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que coordena e monta um dispositivo, que todos reconhecem estar mais eficaz. A diminuição da área ardida prova isso mesmo. "O crescimento da despesa prevista para o conjunto dos serviços e fundos autónomos deste ministério [MAI] evidencia a política de protecção civil, nomeadamente, mediante o crescimento do financiamento dos meios aéreos utilizados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil", lê-se no relatório do Orçamento de Estado para 2010.

O orçamento da ANPC contabiliza este ano 139 milhões de euros, 136,5 dos quais para despesas de funcionamento. O valor significa um aumento de 14,5 por cento face ao ano anterior, refere o Orçamento de Estado.

Para além do razoável

Desde que, em 2007, o Estado começou a operar os dez meios aéreos adquiridos por si, cujo objectivo principal é combater os incêndios florestais, os custos dispararam. Em 2008, os gastos com a operação anual dos nove helicópteros (um foi destruído num acidente logo em 2007) foi orçamentado em 23 milhões de euros que se somaram aos 29,1 milhões gastos com o aluguer entre, Maio e Outubro, dos restantes 49 aparelhos que compuseram o dispositivo desse ano.

Há que salientar, contudo, que os helicópteros do Estado não são usados só no combate a fogos, mas também em missões de evacuação médica, operações de segurança, transporte de órgãos e salvamentos.

Já este ano o Governo autorizou, através de um despacho, a Empresa de Meios Aéreos, que gere a frota do Estado e aluga os restantes meios aéreos utilizados pela ANPC, uma despesa "com a aquisição de serviços de disponibilização e locação dos meios aéreos" de perto de 37,2 milhões de euros mais IVA. A maior parte desta verba deverá integrar os custos do dispositivo de combate aos incêndios florestais. As equipas de bombeiros voluntários que entre Maio e Outubro ajudam a combater os incêndios e que o Estado gratifica com 41 euros por dia são outra das despesas do dispositivo. Só na fase Charlie, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, há 4255 bombeiros nestas equipas, o que significa uma despesa de 16 milhões de euros, só nestes três meses.

Para o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, o custo do dispositivo já ultrapassa o razoável, defendendo, por isso, uma reavaliação dos gastos. "Depois desta época de incêndios florestais, em Outubro ou Novembro, e se se confirmar a consolidação deste dispositivo, é preciso reavaliá-lo na perspectiva do seu custo-benefício", afirma Duarte Caldeira. Apesar de reconhecer que a aquisição de meios aéreos por parte do Estado foi uma reivindicação de muito anos, o presidente da Liga sublinha que é necessário avaliar se o país precisa de tantos aparelhos. "Não sei se é ajustado ao país dispor de tantos meios aéreos", questiona.

Evitar a descoordenação

Em 2005, o dispositivo de combate contava com 47 aparelhos, tendo os fogos desse ano obrigado ao aluguer de mais dois meios. Nos últimos dois anos, o país tem tido ao dispor 56 aparelhos, incluindo os meios do Estado. Mas, mais importante que o aumento dos meios, dizem os especialistas, foi a mudança de estratégia na sua utilização. Os anos trágicos de 2003 (425 mil hectares ardidos) e 2005 (338 mil hectares ardidos) obrigaram a uma profunda reflexão sobre o dispositivo de combate que resultou num reforço de meios e numa mudança radical da sua gestão. Os meios aéreos passaram a estar vocacionados para a primeira intervenção, tendo-se criado equipas helitransportadas para ocorrer aos focos nascentes e evitar que estes se tornem grandes incêndios.

O comando único foi outra mudança fundamental, tendo os elementos da ANPC ganho competências de comando no teatro de operações, evitando-se uma descoordenação dos meios. Foi criado o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro na GNR, que conta hoje com mais de 630 homens, e a Força Especial de Bombeiros, com mais de 250, ambos numa lógica de profissionalizar o socorro e o combate aos incêndios. O mesmo objectivo teve a criação das Equipas de Intervenção Permanente nos corpos de bombeiros, com um efectivo actual de 600 elementos. Tentou-se também trazer mais conhecimento para o dispositivo, que passou a integrar o Grupo de Análise e Uso do Fogo (GAUF), constituído por técnicos especializados.

http://www.publico.pt/Sociedade/dispositivo-de-combate-aos-fogos-quase-triplicou-custo-em-cinco-anos_1445097
BTBRAVO
BTBRAVO
2º COMANDANTE
 2º COMANDANTE

PAÍS : Dispositivo de combate aos fogos quase triplicou custo em cinco anos  5837_310
MENSAGENS : 6247
LOCALIZAÇÃO : Lisboa
EMPREGO : BRIGADA DE TRÂNSITO
INSCRIÇÃO : 05/02/2009

Ir para o topo Ir para baixo

Compartilhar este artigo em: reddit
- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos