O vice-presidente da EP explicou que a EP identificou “156 obras de arte com estado de conservação 4” e “16 obras de arte com estado de conservação 5”, que têm de ser alvo de uma intervenção imediata.

No entanto, destas 16 obras de arte, “seis estão desactivadas”, disse Eduardo Gomes, que falava à margem da conferência de imprensa em que foi feito o balanço do Sistema de Gestão de Obras de Arte (SGOA), que decorreu na sede da empresa, em Almada.

Durante a sua intervenção, o vice-presidente da EP anunciou que a empresa vai investir, este ano, 35,2 milhões de euros na manutenção e conservação de obras de arte.

No total, a empresa prevê fazer este ano 3.587 inspecções de rotina (manutenção), 1.000 inspeções principais (conservação) e intervenções em 45 obras de arte.

Destas 45 obras de arte, “o número de pontes a intervencionar deve rondar os sete ou oito”, disse Eduardo Gomes, referindo que a empresa está focada em “estruturas mais pequenas, como passagens hidráulicas e pequenos aquedutos”.

“Não é nas grandes obras que está o foco, porque essas já foram sendo intervencionadas”, afirmou, dando como exemplo as pontes D. Luís e da Arrábida.

Entre 2006 e 2009, a EP investiu 99,2 milhões de euros em intervenções nas obras de arte, tendo realizado 153 intervenções de reabilitação.

No mesmo período, acrescentou o vice-presidente da EP, foram feitas 7.436 inspecções de rotina e 3.315 inspecções principais.

Eduardo Gomes disse que “últimos anos” a EP inventariou 6.100 obras de arte, das quais 4.770 estão sob a sua gestão.

Fora da responsabilidade da EP estão as obras de arte localizadas nas vias concessionadas e nas estradas que são da responsabilidade das autarquias.

Questionado sobre os impactos do temporal que afectou o país nos últimos dias, o vice-presidente da EP disse que existem situações de algumas estradas que são “preocupantes” e adiantou que a empresa já está a trabalhar no sentido de fazer um “levantamento exaustivo das situações mais críticas”.

“Temos algumas situações que nos preocupam muito”, afirmou Eduardo Gomes, apontando os casos do IC9, IC6 e da Estrada Nacional 120.

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