Não tenha pressa

O Estado já leva 47 milhões de euros recolhidos em multas provenientes da fiscalização automóvel. Estão de regresso os radares escondidos nos locais mais incríveis em absoluta caça à multa, um desporto que as polícias tanto gostam de jogar com os automobilistas. Nas autoestradas deixou de render porque a velocidade média baixou em resposta ao aumento dos combustíveis. Acelerar está mais caro e levantar o pé tornou-se numa forma de poupar a dobrar.

Se vai para a estrada saiba que vai encontrar polícia à vista ou escondida em todas as alternativas às autoestradas. Com a fuga ao pagamento de portagens e SCUTS a polícia estará “plantada” preferencialmente em zonas limitadas a 50 Km/h. Portanto, se quer realmente poupar terá de o fazer com atenção e respeito pelas limitações de velocidade. Nas operações STOP o seu carro será passado a pente fino e nada escapará ao controlo das autoridades. Verifique se tem todas as luzes a funcionar, colete, triângulo, selos e dísticos bem colocados e visíveis, documentos atualizados e todos os passageiros com cinto de segurança. Não fale ao telemóvel durante a viagem (exceto se tiver sistema mãos-livres) e escusado será dizer que bebidas alcoólicas nem pensar.

As suas férias podem ser menos dispendiosas se tiver em conta todas estas recomendações básicas que acabo de mencionar. O objetivo do Estado aponta para os 90 milhões de euros em multas até ao final do ano. Se quiser ajudar um pouco mais na recuperação económica do país é consigo. Em alternativa pode contribuir para os lucros dos privados e ir de férias pela autoestrada. Como circulam menos 30 mil carros por dia nas autoestradas da Brisa, a polícia apontou os radares para as estradas nacionais onde a garantia de lucro é superior.

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